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O Dízimo Bíblico


A palavra dízimo, segundo o novo dicionário AURÉLIO da língua portuguesa em sua 3ª. Edição revista e atualizada é assim definida: [Do lat. decimu.] S.m. 1. A décima parte.

A Wikipédia – A Enciclopédia livre da internet manifesta-se sobre a origem bíblica da expressão da seguinte forma: Origem do Dízimo Religioso

“O Dízimo nas religiões Abraâmicas foi instituído na Lei de Moisés, estipulado para manter os sacerdotes e a tribo de Levi, que mantinha o Tabernáculo e depois o Templo, já que eles não poderiam possuir herdades e territórios como as outras tribos. Também o dinheiro era usado para assistir os órfãos, viúvas e os pobres. Depois da destruição do Templo no ano 70 DC a classe sacerdotal e os sacrifícios foram desmantelados, assim os rabinos passaram a recomendar que os judeus contribuissem em obras caritativas.” (Wikipédia - A Enciclopédia livre da Internet).

É um ponto praticamente unânime em todos os credos religiosos e em qualquer círculo pertinente que a palavra dízimo, realmente, significa a décima parte. Não parece existir qualquer dúvida em ser este um ponto pacífico, universalmente aceito.

Mas esse assunto, não raro, é objeto de polêmicas, debates e contradições. Muitos são os que discutem a sua validade, obrigatoriedade e significado nos dias modernos, em especial pela voracidade demonstrada por alguns movimentos inescrupulosos que fazem do assunto motivo de obtenção de ganho e vantagens pessoais, injustas e indevidas.

Muitas vezes chega-se ao assédio de pessoas menos esclarecidas, pressionando-as, oprimindo-as e até enganando-as. Aproveitando-se de sua simplicidade e credulidade praticam o que podemos chamar de “estelionato da fé”.

A PROMESSA

O Deus Altíssimo e nosso Pai Querido afirma clara e categoricamente: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do Céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos venha a maior abastança. E por causa de vós repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide do campo vos não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos.” (Malaquias 3:10-12).

Estão em vigor ainda estas promessas e as bênçãos delas advindas? Ora, no mesmo capítulo, por meio do mesmo profeta, apenas um pouquinho antes de proferi-las, Ele, o Deus da Lei e da graça, o Deus da justiça e do amor proclama em palavras que até hoje estremecem os homens de fé: “Porque Eu, o Senhor, não mudo...” (Malaquias 3:6).

E acrescenta: “Honra ao Senhor com a tua fazenda, e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de mosto os teus lagares”. (Provérbios 2:9 e 10).

Para não deixar nenhuma dúvida o Pai Querido declara a todos os Seus filhos: “Deus não é homem para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura diria Ele e não o faria? Ou falaria e não confirmaria?” (Números 23:19).

A PROPRIEDADE DE TODAS AS COISAS

Existem hoje, aliás como sempre existiram, pessoas, famílias e mesmo impérios possuidores de riquezas incalculáveis. Existe, mesmo nos nossos dias, uma revista americana – Forbes – que cataloga e “ranqueia” ou estabele um “rancking” das maiores fortunas atualmente existentes em nosso planeta.

Nela são citadas em ordem decrescente os nomes de pessoas e instituições que detêm as maiores riquezas, influência e poder. Mas tudo não passa de mera ilusão. Na verdade estas pessoas e instituições têm uma duração efêmera e passageira. A vida é tão curta, como uma flor que murcha ou uma nuvem que passa, no contexto do tempo, no infinito.

A Palavra Sagrada declara: “O homem é semelhante à vaidade; os seus dias são como a sombra que passa.” (Salmos 144:4).

Assim, as pessoas não são as donas das fortunas que ilusóriamente supõem possuir. Morrendo elas para quem ficam? Sua posse, domínio e – quem sabe? – proveito têm duração ínfima. Na verdade não são elas possuidoras dos bens que imaginam ter. Por um breve espaço de tempo elas simplesmente administram estes bens.

Os homens envelhecem e ainda assim não perdem sua avidez e seu apego às riquezas materiais. Por enorme que sejam as fortunas, não podem os seus possuidores comer mais, dormir mais ou viver mais do que as pessoas comuns ou normais. Parecem acreditar inconsciente e loucamente que jamais irão morrer e deixar para outros os seus bens.

A Palavra de Deus é clara a este respeito, esclarecendo e advertindo: “Aqueles que confiam na sua fazenda, e se gloriam na multidão das suas riquezas, nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o resgate deles (pois a redenção da sua alma é caríssima, e seus recursos se esgotariam antes); por isso tão pouco viverá para sempre ou deixará de ver a corrupção (ou a morte). Porque vê que os sábios morrem, que perecem igualmente o louco e o bruto, e deixam a outros os seus bens. O seu pensamento interior é que as suas casas serão perpétuas e suas habitações de geração em geração; dão às suas terras os seus próprios nomes. Todavia o homem que está em honra não permanece; antes é como os animais que perecem.” Salmos 49:6-12).

Quem é então, na realidade o dono de todas as coisas? A resposta não poderia ser mais clara. Diz o Senhor e Criador: “Minha é a prata, e Meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos.” (Ageu 2:8). “Porque Meu é todo o animal da selva, e as alimárias sobre milhares de montanhas. Conheço todas as aves dos montes e minhas são todas as feras do campo.” (Salmos 50:10 e 11).

Ora, tudo, todas as coisas, animadas e inanimadas, todos os corpos celestes, todas as galáxias, todo o universo pertencem ao Senhor e foram por Ele criados. Por qual razão haveria Êle, então, de instituir o dízimo como se fôra um tributo, ou um imposto, ainda que de natureza sagrada? Que necessidade teria Ele pois dessa fatia dos bens dos homens?

Os bens mais valiosos como o ar, a água e até mesmo a terra, são de domínio universal. Não são propriedade exclusiva de ninguém. Seus possuidores detêm apenas o direito temporário de uso.

AS NECESSIDADES DA CASA E DA OBRA DE DEUS

O Senhor poderia valer-Se somente de Seu poder ou dos Seus anjos para levar avante a obra de redenção da humanidade. A ajuda do homem, o grande beneficiário do sacrifício da cruz e objeto de valor inestimável aos olhos do Pai querido e Todo-Poderoso poderia ser de todo dispensável e prescindível. No entanto, o Senhor, para benefício do próprio homem, preferiu contar com ele para executar Sua obra.

Assim, foi criada a Igreja primitiva, onde rudes, simples e pobres pescadores se uniam a sábios, ricos e importantes homens na pregação do Evangelho Eterno, o anúncio quase impossível de propagar como Deus e Salvador da humanidade Alguém condenado, como criminoso, à mais infamante, humilhante, degradante e dolorosa de todas as mortes. A morte no madeiro, na cruz, que fazia maldito, pela lei vigente, aquele que dela fosse vítima.

Desde então pessoas passaram a dedicar-se integralmente a essa obra. Por esta razão a Palavra de Deus afirma: “Digno é o obreiro do seu salário”. (Lucas 10:7). Ao analisarmos o conceito do dízimo fornecido pela Wikipédia, no início desta explanação, parece haver implícito nele um entendimento de que o dízimo deixou de ser exigido dos filhos de Deus por ocasião da destruição de Jerusalém, no cerco romano de 70 DC.

Isto não é verdade. O dízimo não foi estabelecido apenas para um povo, uma raça, uma nação. O dízimo existia antes que existisse o povo judeu (Gênesis 14:18-20). A instituição do dízimo extende-se por todo o período de tempo em que o Evangelho Eterno for pregado a toda a nação e tribo e língua. Isto é, a todos os povos da terra, para todos os que aceitam a Jesus como seu salvador.

A pregação do Evangelho Eterno demanda custos e despesas. Não apenas de caráter de custeio ou administrativo. Mas, e principalmente, de avanço e propagação até aos confins da terra, onde a Palavra de Salvação ainda não pôde ser pregada. É por meio do dízimo – divinamente instituído – que o homem, toda a humanidade tem o privilégio de participar desta obra magnífica e celestial.

Tenha no dízimo – a décima parte do que o Senhor Lhe dá - e nas ofertas voluntárias, espontâneas, de coração, um motivo de satisfação íntima e sentimento do privilégio sagrado que é colaborar com Jesus na Sua obra de resgatar os Seus filhos para o Seu reino eterno, onde não haverá mais morte, nem dor, nem lágrimas e nem pobreza. Lá nós seremos príncipes, filhos do Rei. E Ele não Se esquecerá de como reagimos e respondemos ao Seu apêlo quando, para isso, aqui nos chamou.

OBRIGAÇÃO OU PRIVILÉGIO?

Se tudo no universo pertence ao Senhor resta indiscutível o fato de que Ele não necessita de coisa alguma, de ninguém. Quando Jesus enalteceu a dádiva de uma pobre viúva equivalente a alguns centavos de hoje, Ele não considerou como importante a quantidade ou o valor da dádiva. A viúva dera tudo quanto possuía. Em contrapartida Ele desprezou, como insignificantes, grandes ofertas dadas com grande alarde por grandes doadores. Os ricos davam daquilo que não lhes faria absolutamente falta alguma. Ela dera tudo o que tinha.

Deus nos dá tudo com a vida, nosso bem maior. Conhecedor da natureza egoísta e avara de todo ser humano Ele concebeu normas para nos livrar desses males. Assim, caso Ele quizesse haveria abundância provida diretamente por Ele ou por meio de Seus anjos, para a manutenção da pregação de Sua Palavra Sagrada, do Evangelho Eterno, no anúncio da salvação gratuita aos homens.

Mas Ele preferiu contar com Seus filhos. Deu a eles a suprema honra de demonstrar com sua obediência e com parte dos bens que Ele lhes provera, para contribuirem, serem participantes na grande obra encetada por Seu Filho Amado, no Seu incompreensível sacrifício da cruz. Como um Pai amantíssimo Ele legou a Seus filhos não uma pesada e dura obrigação, mas um grande e incomparável privilégio. E com promessas. E com desafios. “Provai-me nisso”, disse Ele.

Faço um pequeno parêntesis para contar uma pequena história que bem pode ilustrar o quanto é nocivo o egoísmo, a inveja, o ciúme, a avareza, dentre outros frutos da carne: “Certo rei, muito rico e poderoso, chamou dois de seus milhares de súditos e lhes propôs o seguinte: um dos dois iria fazer-lhe um pedido. O que este pedisse receberia, mas o outro receberia o mesmo, mas somente que em dobro. Despedindo-os para refletir sobre seus pedidos, voltaram no dia seguinte com as olheiras profundas denunciando a noite sem dormir, a pensar na proposta real".

"Durante a noite meditavam: Se um pedisse um valor equivalente e dez milhões de reais, o outro receberia vinte milhões. Se uma rica fazenda abarrotada de gado, o outro receberia duas. E assim por diante".

"Assim, diante do rei e de uma multidão expectante e ansiosa o rei apontou para um deles, aleatoriamente e perguntou-lhe o que havia escolhido para si. E ele, sem titubear, respondeu: “Quero que mandes me arrancar um dos olhos, majestade!´”

Esta é apenas uma fábula mas bem que poderia testemunhar de não poucas pessoas que prefeririam sofrer um revés, um prejuízo do que contemplar o sucesso do seu próximo. Isto é fruto do pecado. Por esta razão o Pai querido instituiu como uma sagrada obrigação a devolução da décima parte das rendas daqueles que O reconhecessem como Pai, na forma do dízimo sagrado.

Apenas uma condição Ele impôs: o dízimo deve ser um ato de amor e de gratidão, uma dádiva que represente com alegria, percentualmente, a prosperidade de quem é ele exigido.

E aqueles que se dizem filhos de Deus e não atentam para este fato estão a enganar-se a si próprios, antes de enganar a Deus. Muitos há que, para sua perda, roubam a Deus e a si próprios das bênçãos que lhes é destinada e prometida: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós Me roubais, e dizeis: Em que Te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Com maldição sois amaldiçoados, porque Me roubais a Mim, vós toda a nação.” (Malaquias 3:8 e 9).

DUAS HISTÓRIAS PESSOAIS E VERÍDICAS

PRIMEIRA:

“Quando meu filho mais velho tinha cerca de quatro anos de idade, já compreendendo certas coisas do ambiente familiar, ele me fez um pedido, com muita timidez e muito constrangimento, tal era a intensidade do desejo de ganhar aquilo que tinha em mente me pedir".

"Ocorre que ele havia ouvido diálogos entre mim e sua mãe, em que comentávamos o momento de dificuldade de natureza financeira por que passávamos. Então, entendendo que as coisas não iam bem, resolveu me pedir: “-Papai, eu sei que o senhor está ‘apertado’, mas será que o Senhor poderia comprar pra mim um ovinho de páscoa, o menorzinho que tiver?

"Era tempo de páscoa, esqueci-me de dizer. Então, a maneira hesitante, quase tímida de expressar seu tão grande desejo de receber o que pedira, encheu meu coração de ternura e da ansiedade de satisfazer-lhe o pedido".

"Apenas decidi fazer de maneira diferente do que ele me pedira. Fui a um supermercado vizinho e enquanto ele me esperava no carro com sua mãe fui e comprei o maior e melhor ovo de páscoa que havia no estabelecimento. Enquanto me dirigia para eles com a compra escondida nas costas podia ver sua expectativa".

Então, ao entregar-lhe o presente que jamais imaginara que fosse receber, sua expressão de júbilo e intensa e incontida alegria inundaram meu coração de prazer. Era muito mais do que ele esperava. E muito mais feliz fiquei ao receber suas palavras de agradecimento: “-Papai, a melhor parte eu vou dar para o senhor!”

A melhor parte a que ele se referia era o recheio do ovo. Desnecessário é dizer da minha indizível alegria por seu reconhecimento e gratidão. Além do recheio ele quase me fez comer a maior parte do chocolate.

SEGUNDA:


A segunda história me foi contada pelo meu filho protagonista da história anterior. Agora adulto, já casado e pai de dois filhos, sendo o mais velho, na ocasião do que vai ser narrado, da mesma idade que ele tinha por ocasião da primeira história.

"Residindo, trabalhando e estudando nos Estados Unidos da América ele ficou por nove anos na terra dos chicletes. Lá existem chicletes de toda forma, tamanho, qualidade, gosto. Ele presenteara meu netinho com uma caixa de um tipo muito especial de chicletes, o que o deixou na maior das alegrias. A caixa era enorme e a quantidade inusitada".

"Então meu filho pediu a seu filho que lhe desse certa quantidade do chiclete com que lhe presenteara. Depois de um momento de hesitação, em sua simplicidade e inocência ele respondeu para o meu filho: “- Mas, papai, se eu lhe der este tanto o meu chiclete vai acabar!´”.

"Notaram onde quero chegar? Meu netinho no momento não podia compreender que se o seu chiclete acabasse seu pai, que lhe presenteara com aquela caixa, poderia comprar-lhe um sem número de outras caixas, que a parte que ele desse a ele jamais iria lhe fazer falta".

Assim costuma ser muitas vezes nossa relação com Nosso Pai Querido, que é o Criador, mantenedor e doador de todas as boas dádivas de que desfrutamos. Assim como nós, pais terrestres nos sentimos com relação à reação e gratidão de nossos filhos, Ele também Se sente em relação a nós, quanto à nossa resposta que Lhe damos com relação às Suas dádivas.

CONCLUSÃO:

O homem é a coroa da criação. É a obra-prima do Arquiteto do Universo. Ele foi criado à imagem e Semelhança do Seu Autor. Um ser perfeito, livre, dotado de inteligência e livre arbítrio, com liberdade absoluta de escolher qualquer caminho e destino que lhe aprouvesse. Não foi criado como um robô ou um brinquedinho teleguiado.

Por sua própria escolha e culpa perdeu o dom da vida eterna e feliz com que fora concebido. O Criador permitiu que o pecado e a desobediência frutificassem por quase seis milênios. Mas Deus não tolerará para sempre o pecado, a maldade, a violência e a corrupção que imperam hoje, como imperavam por ocasião da destruição da terra pelo dilúvio e das cidades de Sodoma e Gomorra.

Assim como o Senhor interveio naquelas ocasiões Ele intervirá agora, de maneira definitiva, para extirpar de forma cabal todo o mal causado pelo pecado, para destruir Satanás e Seus anjos rebeldes e todo aquele que rejeitar o único remédio contra a morte: A vida de Jesus Cristo e a Sua Justiça.

O projeto maravilhoso de Deus não foi colocado de lado. Agora já está patenteado para todos os seres do universo quem tem razão no Grande Conflito e os resultados da rebelião e da apostasia. Seu propósito será restabelecido e o homem voltará ao primeiro domínio, como era antes do pecado.

Cada um tem o direito de escolher o caminho a trilhar. Não existe uma terceira via. O tempo urge. Os sinais que Jesus deixou sobre o fim estão por demais patentes na natureza, na política, nas tragédias, nos noticiários. Escolha hoje a quem seguir: A Cristo, o Pai Querido e Verdadeiro, para a vida. Ou Satanás, o pai da mentira, o grande rebelde, para a destruição e morte eterna, da qual não haverá ressurreição.

Escolhendo a Jesus não se esqueça que Ele o elegeu para ser um colaborador Seu. Inclusive nos dízimos e nas ofertas voluntárias, segundo os ditames de seu coração.

E não se esqueça: não seja mesquinho ao tratar com Deus, o Doador da vida e de todos os bens. Creia com toda a certeza que você jamais sairá no prejuízo com Ele. Pelo contrário, faça prova dEle e comprove se realmente as janelas do céu irão se abrir prá você ou se são palavras vãs de um Deus que não cumpre o que promete. Certamente você não ficará sem resposta. Amém.

EM TEMPO:

Para que não seja suscitada qualquer forma de dúvida com relação a esta matéria o autor deseja esclarecer que nunca, de nenhuma forma aceitou ou aceitará qualquer ajuda de natureza financeira, de quem quer que fosse ou que seja. Toda literatura que oferece é absolutamente gratuita, não sendo cobradas nem mesmo as despesas postais decorrentes das doações efetuadas. Faz-se necessário esse esclarecimento para que não paire nenhuma dúvida quanto ao objetivo ou finalidade desse trabalho.

O Senhor dos Exércitos determina onde e de que forma deve ser feita a entrega do dízimo de cada um de Seus filhos: A CASA DO TESOURO, isto é, a Igreja da qual faça parte ou em que congregue, exatamente para que não faltem recursos ali ou alhures, para a pregação do Evangelho Eterno, as boas novas da salvação.

QUAL É A IDADE DO UNIVERSO? - "No princípio criou Deus os céus e a terra" (Gen. 1:1)


Este é um assunto que fascina a curiosidade humana, bem como desperta o mais vivo interesse de cientistas, religiosos e de todo tipo de pessoas, em todo o mundo e em todas as épocas.

A matéria abaixo foi recentemente publicada e pretende responder a uma pergunta que não tem resposta, como não se pode medir o infinito e comprender o incompreensível. As primeiras palavras da Bíblia Sagrada dizem que DEUS CRIOU "no princípio" os céus e a terra. Estas são as primeiras palavras do Livro Sagrado. O que significa a palavra "NO PRINCÍPIO"?

Os defensores da teoria evolucionista de Darwin afirmavam que o universo não teve princípio e nunca teria fim. Foram porém severamente contestados e obrigados a abandonar definitivamente a sua tese, pelos argumentos científicos de ALBERT EINSTEIN (2º Princípio da Termodinâmica).

Foi quando foi elaborada a teoria do BIG BANG, segundo a qual, uma partícula do tamanho de um bilionésimo da cabeça de um alfinete teria explodido e dado origem ao universo inteiro, como o conhecemos ou pelo menos como o supomos.

Disponibilizamos o link abaixo onde a maior editora da américa latina divulga uma matéria a respeito do tema, para em seguida tecermos nossos comentários, à luz da Palavra de Deus e de evidências ou manifestações que somente podem ser aceitas pelo exercício da fé. Seja qual for o pensamento defendido: a criação ou a evolução.


http://super.abril.com.br/revista/240a/materia_especial_261565.shtml?pagina=1

Eis o texto:

Qual é a idade do Universo?

"Entenda como, afinal, os cientistas podem calcular com precisão a idade do cosmos"


Por Tiago Cordeiro


"O Universo tem 13,7 bilhões de anos, com uma margem de erro de 0,2 bilhão para mais ou para menos. Dito assim, parece simples, mas, para chegar a esse valor, os cientistas se bateram durante quase 80 anos. Em 1929, o astrônomo americano Edwin Hubble percebeu que as galáxias estavam se afastando umas das outras e descobriu que, quanto maior a distância, mais alta a velocidade de distanciamento. Isso significa que o Universo está se expandindo, e, portanto, ele deve ter tido um começo".

"O trabalho do americano possibilitou que o modelo de Universo estático, que dominava a ciência, fosse revisto e desse origem à tese do big-bang. A parti r do cálculo da distância e da velocidade atuais, seria possível descobrir há quanto tempo as galáxias estão se movimentando – e, portanto, quando foi exatamente que o nosso Universo começou".

"Para mapear o Universo e descobrir sua idade, o astrônomo desenvolveu uma relação, conhecida como Lei de Hubble. Ele mesmo fez as contas e chegou à conclusão de que o Universo tinha 2 bilhões de anos. Acontece que, na época, já se sabia que a Terra e o Sol eram mais velhos do que isso (para o nosso planeta falava-se em 6,5 bilhões, e hoje temos como certa a idade de 4,5 bilhões). Algo estava muito errado aí, e era o valor da constante de Hubble, calculada a partir da distância estimada entre as galáxias"

"O pesquisador dizia que ela tinha o valor de 550 quilômetros por segundo por megaparsec (unidade de medida que corresponde a 3 milhões de anos-luz). Começou então um lento e difícil trabalho de recálculos e refinamentos dessa constante. Cada nova informação a respeito das distâncias entre os corpos espaciais provocava nova onda de tensão entre os astrônomos".

"Em 1952, o astrônomo alemão Walter Baade provou que o Universo era pelo menos duas vezes mais velho do que a Terra. Nos anos seguintes, boa parte dos cientistas adotou 20 bilhões de anos. Era um valor confortável, já que a idade de muitas estrelas era estimada entre 14 e 16 bilhões. Nos anos seguintes, um grupo de físicos chegou à conclusão de que o cálculo mais cor reto estava em torno dos 10 bilhões. A partir do final da década de 1980, com o auge da construção de telescópio s espaciais, novos pesquisadores chegaram aos resultados mais variados, sempre dentro da faixa de 10 a 20 bilhões. Até que, em 1996, o telescópio espacial Hubble forneceu dados que levaram os pesquisadores ao número preocupante de 8 bilhões". (Destaque acecentado)

"Houve quem chegasse a duvidar da teoria do big-bang. No começo da década de 1990, o satélite europeu Hipparcos mediu a distância de milhares de estrelas com uma precisão 100 vezes maior do que a que se conseguia até aquele momento. Com isso, a idade das estrelas mais velhas foi reduzida de 16 para 13 bilhões. Ainda assim, era preciso refazer os cálculos ou explicar os dados fornecidos pelo Hubble. Foi o que dezenas de pesquisadores fizeram e, pela primeira vez, chegaram todos a resultados muito parecidos".

"Hoje, a constante de Hubble fica em torno de 71 quilômetros por segundo por megaparsec, e a idade do Universo está fixada, com um grau razoável de segurança, em 13,7 bilhões. Pelo menos até que novas informações venham a exigir novos cálculos".

COMENTÁRIO:

É fantástica a capacidade que algumas pessoas têm de manipular o que chamam de ciência, utilizando-se de grandezas como bilhões de anos, remanejando-as como uma criança faz com um brinquedo, tratando bilhões de seres humanos como idiotas que na realidade são ao aceitarem estas fantasias como se fossem o suprassumo da verdade. E do profundo poço de sua vaidade "ensinam" as massas humanas colocando em seus olhos em vez de o colírio da verdade que supõem ter, as escamas da mentira e da imbecilidade que quase sempre procuram docilmente impingir, e que quase sempre são recebidas como verdades absolutas.

Há pouco mais de uma década imaginava-se a existência no universo de cerca de 10 trilhões de estrelas, espalhadas em cerca de 100 bilhões de galáxias. Este número mudou recentemente. Há pouco menos do que um mês a mídia mundial estarrecida e extasiada pela informação publicada em uma das mais respeitadas publicações científicas do mundo - a revista SCIENCE - divulgava os resultados de pesquisas científicas que alteravam a possível quantidade de estrelas existentes no universo. O número, nessa ocasião alterado e aceito, então de 100 sextilhões havia aumentado para 300 sextilhões de estrelas.

É realmente fantástica a capacidade que têm de expor estas conclusões e serem elas aceitas como se fossem o fruto de um conhecimento genial e de uma invejável sabedoria. Mas e se isso for verdade? É possível que seja? Por que não? É impossível afirmar, assim como é impossível negar. Tomemos como parâmetro para comentar as primeiras palavras das Sagradas Escrituras, antes citadas.

"No princípio criou Deus os Céus e a terra" (Gen. 1:1).

Não se pode deixar de indagar a respeito de que, se houve um PRINCÍPIO, o que havia antes dele?

Não se pode explicar o inexplicável. Mas, partindo da causa para o efeito, é possível tirar-se alguma conclusão mais ou menos plausível de assunto tão insuspeitamente fora do nosso alcance de compreensão. Dessa forma não se pode contestar a lógica da criação. O universo é algo tangivelmente projetado. As maravilhosíssimas leis que regem o equilíbrio cósmico não deixam dúvidas de que por trás delas necessariamente há que existir uma inteligência superior que criou, sustenta e equilibra o descomunal sistema que assombra a mente e deixa tantas perguntas sem respostas.

A vida animal e vegetal, o ambiente que sustenta e abriga esta mesma vida e todos os minuciosíssimos segredos paulatinamente e sucessivamente revelados mostra uma sabedoria insuspeita em cada pequeno detalhe bem como na mais intrincada fórmula científica que a desvenda.

Antes da criação do universo não existia NADA. Ou melhor, existia TUDO. Como se pode explicar tal afirmação? Apenas com a argumentação bíblica de que DEUS É. Ele é preexistente, existe por Si e Ele é a essência da vida. Antes da criação não havia as dimensões conhecidas, como a matéria, o tempo e o espaço.

O Ser Eterno decide compartilhar Sua vida, amor e incontaminada felicidade e plenitude. Decide criar o universo e seres inteligentes e morais, para participarem livremente do seu amor suplementar e com eles repartir a glória, alegria e felicidade que desfruta por Si mesmo.

Deus criou então, no princípio, os céus e a terra, incontáveis mundos, o universo. Criou anjos, bilhões de anjos e os dotou de inteligência, glória, sabedoria e liberdade. Todas as estruturas galáticas, sistemas cósmicos foram criados em uma única ocasião, em tempos imemorais, talvez semelhantemente ao que supõem os cientistas antes lembrados.

A vida e o ambiente que a receberia em seus incontáveis mundos teria uma atenção pessoal, individualizada, do Criador, cada vez que decidisse aumentar as fronteiras do Seu reino. Assim foi criada a vida na terra. Primeiramente Deus preparou o ambiente, embelezou, enriqueceu e ornamentou tudo, para receber o homem, a obra prima da criação, em nosso pequenino planeta, na periferia da via láctea, num modesto sistema planetária de apenas quinta grandeza.


EM SEGUIDA IREMOS APRESENTAR AS RAZÕES QUE NOS MOTIVAM A COMENTAR AS PALAVRAS QUE DÃO SEQUÊNCIA ÀS PRIMEIRAS PALAVRA BÍBLICAS, ANTES CITADAS:

"E a terra era sem forma e vazia"...

Desejamos a todos os nossos queridos amigos que nos honram com sua companhia um novo ano cheio das bênçãos de Deus e que sejam atendidas suas necessidades e realizados os seus mais acalentados sonhos.







O Cordeiro de Deus

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