O SINAL DE DEUS E A MARCA DA BESTA - Primeira parte
Este é um estudo ainda
1. INTRODUÇÃO
O objetivo maior deste trabalho é esclarecer publicamente os bastidores e a eclosão da maior crise da história humana e a maior controvérsia de todos os séculos: a clara, completa e perfeita identificação do real e verdadeiro significado desse tema e quais serão as pessoas que serão assinaladas ou com o selo de Deus ou com o sinal da Besta. O último livro da Bíblia Sagrada manifesta de forma impressionante as características daqueles que estarão do lado de Deus ou de Satanás na última grande batalha da história da humanidade.
Incontáveis multidões estarão sendo conduzidas pelo inimigo de Deus e pai da mentira para um combate inglório contra o Senhor dos Exércitos e suas fiéis testemunhas, num caminho sem volta rumo à perdição, a menos que despertem a tempo para as verdades reveladas para o tempo do fim.
Ninguém ficará neutro na última grande crise da humanidade. Somente existirão dois caminhos: o do bem e o do mal; o de Jesus Cristo e o de Satanás. Muitos poderão imaginar-se indiferentes diante da grande crise, mas para estes é oportuna a categórica afirmação do Salvador: “Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha”. (Mateus 12:30).
Não haverá a possibilidade de alguém se posicionar “em cima do muro”, conforme se costuma dizer das pessoas que não se decidem por um lado de qualquer questão. Conforme veremos adiante a neutralidade, neste caso, significa oposição.
Ao longo de cerca de seis milênios da história do homem na terra, desde a sua criação, ficou patenteado aos olhos de todo o universo, de todas as criaturas inteligentes criadas por Deus, os resultados do pecado, da desobediência aos Seus mandamentos sagrados, da transgressão desenfreada testemunhada em nossos dias.
Chegamos ao tempo do fim, predito nas Escrituras. O próprio Criador afirmou, referindo-se à época em que vivemos: “A terra pranteia e se murcha...na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos e quebram a aliança eterna.” (Isaías 24:4 e 5).
Todos os sinais preditos por Jesus que antecederiam sua volta estão cumpridos. Quando Seus discípulos Lhe perguntaram diretamente: “Dize-nos quando serão estas coisas, e que sinal haverá da Tua vinda e do fim do mundo?” (Mateus 24:3), esta foi sua resposta clara, direta e enfática:
“E Jesus, respondendo disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; porque muitos virão em Meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai não vos assusteis, pois é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio das dores....E por se multiplicar a iniqüidade o amor de quase todos esfriará. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo. E este Evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.” (Mateus 24:4-14).
Alguém poderia apropriadamente dizer: Estas coisas sempre aconteceram. Terremotos, desastres na natureza, pestes, fomes, guerras e outros sinais apontados por Jesus sempre foram comuns na história da humanidade. Mas comparem-se todos os acontecimentos mencionados em todos os séculos da história conhecida com os acontecimentos do último século!
Duas guerras mundiais, incontáveis conflitos regionais, o cancro do terrorismo, o aparecimento de moléstias incuráveis, pandemias, desastres ecológicos provocados pelo aquecimento global e o efeito estufa, a exploração da fé e da credulidade por pessoas e instituições inescrupulosas, que ensinam a prosperidade material e se esquecem de anunciar o reino vindouro de Jesus.
O apóstolo Paulo prenunciou para os nossos dias: “Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto”. (Romanos 8:22).
O mesmo apóstolo previu a extrema corrupção dos últimos dias: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo a aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes, afasta-te”. (2 Timóteo 3:1-5).
Todos os sinais que antecederiam a volta de Jesus, anunciados na Bíblia, estão cumpridos, com exceção de três: A pregação final do Evangelho Eterno, anunciado por Ele mesmo e por João no livro de Apocalipse, o derramamento das últimas sete pragas e o assinalamento de todas as pessoas que estiverem vivas em todo o mundo. Uns receberão o selo de Deus e outros receberão o sinal da besta.
O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS SELO, SINAL E MARCA
As palavras que representam e indicam o prenúncio do fim e de que lado as pessoas estarão no grande conflito final prestes a abater-se sobre a humanidade são sinônimas, praticamente idênticas, diferenciando-se somente na letra.
O Novo Dicionário Aurélio da Língua portuguesa, 3ª. Edição revista e atualizada assim as define, resumidamente:
SELO: sinal, cunho distintivo, marca.
MARCA: Sinal que se faz num objeto para reconhecê-lo.
SINAL: Símbolo, indício, marca.
A palavra SELO, no contexto e na época em que o profeta recebeu as revelações do livro do Apocalipse tinha um significado e conotação diferentes dos que normalmente são conhecidos e entendidos nos dias modernos.
Hoje esta palavra está praticamente adstrita ou resumida ao seu significado filatélico, ou seja, quando se fala nela imediatamente vem à mente a lembrança de correios, cartas, comunicação postal.
Pelo costume e pela legislação hoje em vigor é necessário que se pague pelo envio de uma correspondência e este pagamento se dá através da compra de selos de valores diversos que, depois de utilizados deixam de ter valor, a não ser para colecionadores que se dedicam a este tipo de “hobby”, ou “mania”, como tantos outros hoje em moda.
No passado os governantes, reis e imperadores principalmente, tinham os seus brasões, bandeiras e sinetes, como hoje as nações ainda têm os seus símbolos nacionais. Os sinetes serviam para dar autenticidade a uma lei ou decreto promulgados pela autoridade que os emitia, e eram usados em uma espécie de anel que o seu possuidor como que “carimbava” o documento, depois de o marcar com uma espécie de cera ou tinta, tornando-se o mesmo símbolo de sua validade e autoridade.
Hoje, com o sistema democrático vigente na maior parte do planeta e a limitação do poder de governar, praticamente deixaram de existir estes símbolos do poder. Em seu lugar os governantes e autoridades em qualquer esfera utilizam-se dos carimbos, geralmente artefatos de madeira, metal e borracha, que têm a mesma finalidade que tinham aqueles sinetes.
Em ambos os casos o sinete ou selo, antigamente, ou o carimbo, nos dias atuais deveriam e devem conter, no mínimo três características indispensáveis para a identificação da autoridade responsável por sua aposição:
1º - O NOME da autoridade que o emitiu ou assinou. Exemplos: Nome – Tibério César; ou Luiz Inácio Lula da Silva.
2º - O CARGO ou função dessa mesma autoridade. Exemplos: Cargo – Imperador; ou Presidente.
3º - A JURISDIÇÃO ou domínio que esteja sujeita a essa autoridade. Exemplos: Império Romano; ou República Federativa do Brasil.
E o Deus Altíssimo, o Rei do Universo, como assinaria ou "selaria" a Sua Lei? Certamente da seguinte forma: Seu nome? O SENHOR; seu cargo? CRIADOR; a jurisdição do Seu domínio: OS CÉUS, E A TERRA, O MAR E TUDO QUE NELES HÁ.
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