O Sinal de Deus e a Marca da Besta - Parte V
ROMA, A GRANDE BABILÔNIA
Ao explicar o sentido de suas palavras João não deixa nenhuma dúvida a respeito de qual poder está falando. Ele representa politicamente como um animal, uma besta, este poder. Mas ao representar o mesmo poder de um ângulo religioso ele o representa como uma mulher, na realidade, uma prostituta, símbolo de uma igreja apóstata e idólatra. Ele se refere à última forma de governo do império romano, o governo papal, assentado sobre o poder herdado do império romano.
João afirma: “E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre MUITAS ÁGUAS; com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição. E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres. E a mulher estava vestida de púrpura e escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição; e na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra” (Apocalipse 17:1-5).
Como não poderia deixar de ser a visão assombrou o apóstolo e profeta de Deus. Ele continua: “E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração. E o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres” (Apocalipse 17:6 e 7).
Para arrematar esta questão ele ainda afirma: “Aqui há sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. E são também sete reis (ou formas de governo, do grego basileos): cinco já caíram, e um existe; outro, ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo. E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição” (Apocalipse 17:9-11). Aparentemente o texto parece um enigma insolúvel, MAS DEUS NÃO DEU MISTÉRIOS INDECIFRÁVEIS, AOS SEUS SERVOS, MAS UMA REVELAÇÃO.
Que ele está se referindo a Roma, não há dúvida. A besta romana é o quarto animal da profecia de Daniel 7 e de Apocalipse 13. Na época em que ele escrevia e disse haver sentido e sabedoria, qual era a forma de governo que se assentava no poder em Roma, a besta? A resposta é clara: O império, cujo governante era, na época, o cruel, monstruoso e sanguinário imperador Cláudio César Nero.
Cinco autoridades ou formas de governo já haviam caído em sua época, ele afirmou. Foram os REIS (primeira); os CÔNSULES (segunda); os DITADORES (terceira); os TRIBUNOS (quarta) e os DECÊNVIROS (quinta). Um existe: OS IMPERADORES (sexta). Outro ainda não é vindo, OS PAPAS (sétima). Aqui é que o apóstolo clama pela sabedoria e entendimento dos destinatários da sagrada mensagem. Quando ele afirma que “outro” não é vindo ele continua: “E, quando vier, convém que dure um pouco de tempo. E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição”. (Versos 10 e 11).
Os sete montes que o profeta menciona são pontos turísticos da cidade de Roma, mundialmente famosos e constantes dos compêndios escolares e das agências de turismo no mundo todo: são os montes Aventino, Palatino, Viminal, Quirinal, Esquilino, Capitolino e Ceólio. Estes montes são citados para não restar absolutamente nenhuma dúvida a respeito da cidade a que se referem.
João afirma categoricamente e de maneira direta: “A mulher que viste é a grande cidade que REINA sobre os reis da terra”. (Apocalipse 17:18). Ora, qual a cidade que dominava o mundo e reinava sobre todos os reis da terra quando, por volta do ano 100 da era cristã ele vivia e escreveu esta profecia? A resposta não deixa nenhuma dúvida: ROMA! E para eliminar qualquer resquício de sofisma sobre a besta que subiu do mar, a Palavra de Deus esclarece, tratando do assunto: “As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas (Verso 15), não haverá nenhuma dúvida que este poder subiu de uma região densamente povoada, ou seja, a Europa, o velho mundo, parte da Ásia e da África.
0 comentários:
Postar um comentário
Não deixe de comentar este artigo!