REFLEXÕES SOBRE O NATAL
Este texto notável merece nossa mais profunda reflexão pela solene verdade que encerra. Seu autor merece os cumprimentos e felicitações de todos os estudiosos das verdades bíblicas, principalmente daqueles que apreciam os temas relacionados com os momentosos acontecimentos que antecedem a volta gloriosa do Senhor Jesus. A queda de Babilônia, o terno convite do Salvador para que Seu povo que nela está a deixe, bem como o preparo para este faustoso acontecimento têm orientação segura nesse artigo que se prende fidedignamente aos relatos da História Universal, das Santas Escrituras e do compêndio sagrado expresso nos mandamentos de Jesus.
NATAL: A HISTORIA QUE NÃO FOI CONTADA!
Pr. Ricardo Guimarães
Fonte: site da Videira: www.videirario.com.br
Dizem os historiadores, que “quem não conhece a história corre o risco de cometer os mesmos erros do passado”. Por isso, é que devemos nos reportar ao passado, para conhecermos a verdade acerca de um tema tão importante como é o NATAL.
Está escrito na Bíblia Sagrada: “Veio um dos sete anjos que têm as sete taças e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei o julgamento da grande meretriz que se acha sentada sobre muitas águas, com quem se prostituíram os reis da terra e, com o vinho de sua devassidão, foi que se embebedaram os que habitam na terra. Transportou-me o anjo, em espírito, a um deserto e vi uma mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres.
Achava-se a mulher vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro trasbordante de abominações e com as imundícies da sua prostituição. Na sua fronte, achava-se escrito um nome, um mistério; BABILÔNIA, A GRANDE, A MÂE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA”.
Quando o vidente João, na ilha de Pátimos, teve essa revelação, possivelmente ele não imaginava que a igreja chegaria ao ponto de contaminação que chegou. Hoje nós vivemos um cristianismo mesclado com a falsa religiosidade babilônica. E a comemoração do Natal é uma prova nítida dessa influência pagã no seio da igreja.
Eu oro para que você receba esse estudo com a mente e o coração abertos, pedindo ao Espírito Santo que o ajude a andar de conformidade com as Sagradas Escrituras.
Eu tenho plena certeza de que, quando a verdade entrar no seu coração, você receberá a testificação dos céus e desfrutará de paz e alegria no seu espírito.
Parte 1
COMO TUDO COMEÇOU...
Em Gênesis 11.2 está escrito que logo após o dilúvio, quando os homens começaram a se espalhar novamente, acharam um vale na terra de Sinar, onde habitaram. Foi justamente nesta terra de Sinar, que uma cidade foi edificada e recebeu o nome de Babilônia, onde depois ficou conhecida também como Mesopotâmia.
NIMROD(ou Ninrode) - TAMUZ E SEMÍRAMIS: A Origem da Idolatria
O local onde foi edificada a cidade da Babilônia era uma terra muito produtiva, mas havia um sério problema, entre outros, que ameaçava os seus moradores. Constantemente, animais selvagens atacavam os habitantes, espalhando medo e insegurança na cidade. De forma, que o maior anseio do povo, era obter segurança e proteção. Mas quem poderia oferecer?
Em Gênesis 10.8,9. a Bíblia diz que Ninrode se tornou poderoso sobre a terra, e era um poderoso caçador diante do Senhor. E foi justamente ele quem se propôs a suprir a necessidade de proteção daquele povo, ganhando cada vez mais respeito e devoção de todos.
Muito inteligente e corajoso. Ninrode foi se tornando cada vez mais famoso no meio daquela civilização. E com tanto prestígio que tinha, montou um novo sistema de proteção: ao invés de lutar contra os animais selvagens, organizou as pessoas em cidades e circundou as cidades com muros de proteção. E quanto mais atuava entre o povo mais respeito ganhava, até que resolveu transformar as cidades organizadas em um reino. E foi o que fez. Ninrode organizou o primeiro reino mencionado na Bíblia, que se chamava Babel conforme podemos constatar em Gênesis 10.10: “O principio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinear”.
Ninrode era neto de Cão, filho de Noé, e foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo - Sistema de Competição Organizado - de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode não apenas construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, como a antiga Nínive e muitas outras cidades.
Conforme escreveu Ralph Woodrow, em sua obra Babilônia a Religião dos Mistérios, «sejam quais forem os melhoramentos que tenham sido feitos por Ninrode, devem ter sido bons e corretos, mas Ninrode foi um governante iníquo. O nome Nimrod vem de marad e significa “ele se rebelou”, A expressão de que ele foi um poderoso “diante” do Senhor pode trazer um significado hostil da palavra “diante”, sendo algumas vezes utilizada como significando “contra” o Senhor. A Jewish Encyclopedia diz que Ninrode foi “aquele que fez todo o povo rebelar-se contra Deus”.
Ninrode era tão perverso que se diz que ele casou-se com a própria mãe Semíramis.
O notável historiador Josefo escreveu: “Agora, foi Ninrode que excitou a tal afronta e contenda contra Deus... Ele também gradualmente mudou o governo, levando-o à tirania, não vendo qualquer outra maneira de desviar homens do temor de Deus... as multidões estavam muito prontas a seguir as determinações de Ninrode... eles construíram uma torre, não medindo sofrimentos, nem sendo em nenhum grau negligentes a respeito da obra: e, por causa da multidão de mãos empregadas nela, ela cresceu, ficando muito alta... O lugar onde eles edificaram a torre é agora chamado Babilônia”.
Alexandre Hislop, autor de “As Duas Babilônias” baseado em pesquisas e diversas informações históricas, descreve com detalhes como a religião babilônica se desenvolveu em torno das tradições concernentes a NIMROD, sua esposa SEMIRAMIS, e seu filho, TAMUZ.
“Quando Ninrode morreu, de acordo com as antigas narrativas, seu corpo foi cortado em pedaços, queimado e enviado a várias áreas. Após a sua morte, que foi grandemente pranteada pelo povo babilônico, sua esposa Semíramis reivindicou que ele agora era o deus-sol. Mais tarde, quando deu à luz a seu filho Tamuz reivindicou que este filho Tamuz era seu herói Ninrode renascido. A mãe de Tamuz havia provavelmente escutado a profecia do messias que viria a ser nascido de uma mulher, pois esta verdade era conhecida desde os tempos de Adão. Ela reivindicou que seu filho fora concebido de maneira sobrenatural, e que era a semente prometida, ou “salvador”. Na religião que se originou daí, contudo, não somente o filho foi adorado, mas a mãe também passou a ser adorada”.
Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na “Rainha do Céu” dos Babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no “Divino Filho do Céu”. Por gerações neste culto idólatra, Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-Sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou mais tarde, a “Virgem e o menino”(isto é, Semíramis e Ninrode redivivo), transformaram-se em objetos principais de adoração. Esta veneração da “virgem e o menino” espalhou-se pelo mundo afora, mudando de nome em cada país e língua. No Egito chamava-se Isis e Osiris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou_minha_senhora), muito antes do nascimento de Jesus Cristo!
Este sistema de idolatria espalhou-se da Babilônia para as nações, pois foi desta localização que os homens foram espalhados por sobre a face da terra, conforme a descrição de Gênesis 11.9: “chamou-se-lhe, por isso, o nome de Babel, porque ali confundiu o Senhor a linguagem de toda a terra e dali o Senhor os dispersou por toda a superfície dela”.
Só que para onde iam os moradores da Babilônia, levavam consigo as práticas do culto pagão de adoração a Semíramis e a Tamuz.
Citado por Rralph Woodrow, Layard em sua obra Nínive e seus Remanescentes declara que temos o testemunho conjunto da história sacra e profana que a idolatria originou-se na área da Babilônia — o mais antigo dos sistemas religiosos.
Quando Roma tornou-se império mundial, é fato conhecido que ela assimilou dentro do seu sistema os deuses e religiões dos vários paises pagãos que dominava. Desde que a Babilônia era a fonte de paganismo desses paises, podemos ver como a religião primitiva da Roma Pagã não era outra senão o culto babilônico que havia se desenvolvido e tomado várias formas e nomes diferentes nos países para os quais foram.
Jesus Cristo de Nazaré, o verdadeiro filho de Deus, veio ao mundo fisicamente, no período em que Roma dominava o mundo. Ele nasceu, viveu, morreu e ressuscitou, instaurando uma nova era, a era da graça de Deus, e deixando-nos seus ensinos que mais tarde foram escritos por seus discípulos e apóstolos. Mas por causa da conveniência de homens que estavam mais preocupados em agradar aos homens do que a Deus, muitos dos ensinos de Jesus foram contaminados pelo paganismo babilônico.
Mesmo nos tempos do Apóstolo Paulo, já havia tentativas de se fundir o cristianismo com o paganismo, pois o Apóstolo escreve em Tessalonicenses 2.3,7, que já naquele tempo “o mistério da iniqüidade” estava operando.
Infelizmente, foi isso que aconteceu. O cristianismo nasceu em Jerusalém, mas Roma, catalisadora das religiões pagãs, que têm origem na Babilônia como vimos, foi aos poucos mesclando a mensagem pura com práticas religiosas antigas.
O Cristianismo viveu dois momentos distintos. O primeiro foi o período da perseguição, quando imperadores romanos ordenaram que os cristãos fossem presos, lançados às feras, queimados vivos, crucificados e sujeitos a todo tipo de tortura, conforme podemos ver no livro de Atos dos Apóstolos. E sabe qual era o principal motivo dessa perseguição? A determinação dos cristãos em não aceitar os costumes e crenças idólatras adotadas pelos romanos. O segundo momento aconteceu no século IV, quando o então Imperador romano Constantino, professou sua conversão ao cristianismo.. Ele deu ordens para que cessassem todas as perseguições. E “cristianizou” todo o império, a começar por seu exército.
A partir daquele momento, os bispos receberam honrarias. A igreja começou a receber reconhecimento e poderes políticos. Mas por tudo isso, um grande preço teve que ser pago! Muitos compromissos foram feitos com o paganismo. Em lugar da igreja ser separada do sistema que operava, ela se tornou parte do sistema. O imperador mostrando favor, exigiu um lugar de liderança na igreja; pois no paganismo os imperadores eram tidos como deuses. Daí em diante, misturas por atacado foram feitas do paganismo com o cristianismo, especialmente em Roma.
Todo esse pano de fundo, é para nos ajudar a entender como a celebração do natal, em 25 de dezembro entrou em cena com costumes e formas adotadas do paganismo babilônico, onde Roma, foi apenas uma ponte para a propagação.
Parte 2
A Origem do Natal
Jesus Nasceu Mesmo no Dia 25 de Dezembro?
De onde veio a idéia de 25 de dezembro como a data do nascimento de Jesus Cristo? Será que essa data era observada pelos cristãos primitivos? Vejamos o que nos diz Ralph Woodrow:
“Uma análise da palavra “Christimas” (Natal em Inglês), indica que ela é uma mistura. Embora ela inclua o nome de Cristo, também menciona a “Missa”. Quando consideramos todas as elaboradas cerimônias, orações pelos mortos, rituais de transubstanciação, e complicados rituais da Missa Católica Romana, pode alguém realmente ligar isto com o Jesus histórico dos Evangelhos? Como Paulo, tememos que alguns tenham sido corrompidos “da simplicidade que está em Cristo” (II Co. 11.3) por causa da influência pagã sobre tais coisas como a Missa. Olhando desta maneira, a palavra, “Christimas”(Missa de Natal) se contradiz a si mesma.
Quanto à verdadeira data do nascimento de Cristo, é de se duvidar de 25 de dezembro. Quando Jesus nasceu, “havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam durante as vigílias da noite seu rebanho” (Lc.2.8). Os pastores na Palestina não ficavam nos campos durante a metade do inverno! Adam Clarke tem escrito, “Como esses pastores ainda não haviam trazido seus rebanhos para casa, é um argumento presumível que outubro ainda não havia começado, e que, conseqüentemente, nosso Senhor não nasceu em 25 de dezembro, quando não havia qualquer rebanho nos campos... Neste mesmo sentido a natividade em dezembro deveria ser descartada.”
Os pastores recolhiam os rebanhos das montanhas e dos campos e colocavam-nos no curral no mais tardar até o dia 15 de outubro, para protegê-los do frio e da estação chuvosa que se seguia.
Veja que a própria Bíblia fornece provas, em Cantares de Salomão 2:11 e em Esdras 10:9-13, de que o inverno era uma estação chuvosa, não permitindo aos pastores permanecerem ao ar livre nos campos durante a noite.
“Durante a época da Páscoa (começo da primavera) era costume antigo dos judeus daqueles dias levarem as ovelhas aos campos e desertos, e recolhê-las ao começo das primeiras chuvas”, afirma Adam Clarke no seu Commentary, (vol. 5, pág. 370, edição de New York).
A seguir esta mesma autoridade declara: “Os pastores cuidavam dos seus rebanhos dia e noite durante todo o tempo que permaneciam fora...” as primeiras chuvas começavam no princípio do mês de “Marchesvan”, que corresponde a parte dos meses de outubro e novembro do nosso calendário (começa às vezes em outubro). Descobrimos, que as ovelhas estavam nos campos ao ar livre durante todo o verão. Assim, para que haja coerência com o texto bíblico, temos que aceitar que em 25 de dezembro jamais poderia ser a data do nascimento físico do nosso Salvador.
Qualquer enciclopédia ou outra autoridade, poderá lhe dizer que Cristo não nasceu no dia 25 de dezembro. A enciclopédia Católica francamente testifica este fato.
Enquanto a Bíblia não fala expressamente da data do nascimento de Jesus, existem outras indicações de que foi provavelmente no Outono que isto aconteceu.
Analisemos os seguintes fatos: Sabemos que Jesus foi crucificado na Primavera, no tempo da Páscoa (João 18.39). Figurando seu ministério como tendo durado três anos e meio, isto coloca o inicio do seu ministério no Outono. Naquele tempo, ele estava com quase 30 anos de idade (Lc.3.23), a idade reconhecida para um homem tomar-se um ministro oficial de acordo com o Velho Testamento, conforme Números 4.23. Se ele completasse trinta anos no Outono, então, seu dia natalício era no Outono, trinta anos antes.
Há ainda outras indicações que sustentam o nascimento do Messias no outono. Ao tempo do nascimento, José e Maria tinham ido a Belém para serem recenseados (Lc.2.1-5).
Não existem registros para indicar que a metade do inverno era o tempo de recenseamento. Um tempo mais lógico do ano teria sido no Outono, no fim da colheita. Se fosse este o caso, teria sido o período para a Festa dos Tabernáculos em Jerusalém o que poderia explicar porque Maria foi com José (Lc.2.4 1). Isto também explicaria porque até mesmo em Belém “Não havia lugar na hospedaria” (Lc.2.7). De acordo com o historiador Josefo, Jerusalém era normalmente uma cidade de 120.000 habitantes, mas durante as festas, algumas vezes chegava a ter 2.000.000 de judeus reunidos. Tais vastas multidões não somente enchiam Jerusalém, mas as cidades circunvizinhas também, incluindo Belém, que ficava somente a cinco milhas do Sul. Se a viagem de Maria e José fosse na realidade para estar na festa, como também para serem recenseados, isto colocaria o nascimento de Jesus no Outono do ano.
Não é essencial que saibamos a data exata na qual Cristo nasceu — sendo uma coisa principal, é claro que ele nasceu! Os cristãos primitivos comemoravam a morte de Cristo (1 Co. 11.26), não seu nascimento. A Enciclopédia Católica diz:
“O Natal não estava entre os mais primitivos festivais da igreja. Irineu e Tertuliano omitiram isto de suas listas de festas”.
Mais tarde, quando as igrejas em vários lugares começaram a celebrar o nascimento de Cristo, havia muita diferença de opinião quanto à data correta. Somente, na última parte do quarto século, é que a igreja Romana começou a observar o 25 de dezembro. Ainda assim, em torno do quinto século, estava sendo ordenado que o nascimento de Cristo fosse para sempre observado nesta data, muito embora este fosse o dia da antiga festa pagã romana do nascimento do Sol, um dos nomes do deus adorado.
Diz Frazer, “O maior culto pagão religioso que colocava a celebração em 25 de dezembro como um feriado tanto no mundo romano como grego, era a adoração do sol, que era pagã - o Mitraísmo.... Este Festival de Inverno era chamado “a Natividade”.
A “Natividade do SOL”. Será que este festival pagão foi responsável pelo dia 25 de dezembro ter sido escolhido pela igreja Romana? Deixemos a Enciclopédia Católica responder:
“A bem conhecida festa solar do Natalis Invicti”- a Natividade do Sol Inconquistado - celebrada no dia 25 de dezembro, tem uma forte indicação sobre a responsabilidade em relação à nossa data de dezembro”!
Como os costumes pagãos solares estavam sendo “cristianizados” em Roma, compreende-se que confusão resultaria. Alguns pensaram que Jesus era o Sol, o deus solar! Tertuliano, segundo a enciclopédia Católica, teve que assegurar que o Sol não era o Deus dos cristãos; Agostinho denunciou a identificação herética de Cristo com o Sol. O papa Leão I amargamente reprovou os ressurgimentos solares — cristãos, nas próprias escadarias da basílica dos apóstolos, virando-se para adorar o sol nascente.
O festival de inverno era muito popular nos tempos antigos. Na Roma e Grécia pagãs, nos dias dos bárbaros teutônicos, nos remotos tempos da antiga civilização egípcia, na infância da raça, a Leste, Oeste, Norte e Sul, o período do solstício de inverno era sempre um período de júbilo e de festas. Desde que esta estação era tão popular, ela foi adotada como o tempo do nascimento de Cristo pela igreja romana.
A Enciclopédia Britânica sustenta o argumento da influência pagã sobre o cristianismo: “A partir do ano 354, alguns latinos, possivelmente, transferiram o dia de nascimento de Cristo, de 6 de janeiro para 25 de dezembro, quando se realizava uma festa mitraísta... ou nascimento do Sol invicto... Os sírios e os armênios, que se prenderam a data de 06 de janeiro, acusavam os romanos de idólatras e adoradores do Sol, alegando... que a festa de 25 de dezembro tinha sido inventada pelos discípulos de Corinto”.
Vejamos o que diz a Enciclopédia Católica, edição inglesa, sob o título “Natal”.
“O Natal não era considerado entre as primeiras festas da Igreja... Os primeiros indícios da festa provém do Egito. Os costumes pagãos ocorridos durante o início de Janeiro lentamente modificaram-se na festa do Natal”.
A Enciclopédia Britânica edição de 1946, afirma: “O Natal não era contado nas primeiras festas da Igreja...” “Não foi Instituída por Cristo, nem pelos apóstolos, nem por autoridades bíblicas. Foi adquirida mais tarde do paganismo.
Observe agora o que diz a Enciclopédia Americana, edição 1944: “O Natal...não foi, de acordo com muitas autoridades no assunto, celebrado nos primeiros séculos da Igreja Cristã, porque o costume cristão, em geral era celebrar a morte de pessoas importantes em vez do nascimento. A “comunhão’, instituída por autoridade bíblica no Novo Testamento, é o memorial desse acontecimento (Isto é, o nascimento de Cristo). No século V, a Igreja Ocidental deu ordem, para que fosse celebrada para sempre no dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do Sol, porque não se conhecia ao certo o dia do nascimento de Cristo.”
Agora veja! Estas reconhecidas autoridades históricas mostram que o Natal não foi observado pelos primeiros cristãos, durante os primeiros duzentos ou trezentos anos desta era - um período maior do que a história inteira do Brasil como uma República independente! Essa celebração foi absorvida na Igreja Ocidental, ou Romana, durante o século IV da era cristã e mais ainda a partir do século V quando a Igreja Romana ordenou que se comemorasse oficialmente como uma festividade cristã!
A New Schaff-herzog Enciclopédia of Religious Knowledge (Enciclopédia de conhecimentos religiosos) explica-o claramente no seu artigo sobre o “Natal”: “Não se pode determinar com precisão até que ponto a data da festividade dependia da brumária pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o Novo Sol”... As festividades pagãs, Saturnália( Festival de Inverno, no qual os romanos durante sete dias em culto de adoração ao deus Sol, se despedia do inverno) e Brumária (comemoração da chegada do primeiro verão) estavam profundamente arraigadas nos costumes populares para serem abandonadas pela influência cristã... A festividade paga acompanhada de bebedices e orgias, agradavam tanto que os cristãos viram com agrado uma desculpa para continuar a celebrá-la em grandes alterações no espírito e na forma. Pregadores cristãos do Ocidente e do Oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como Cristã a festividade pagã.
Este mesmo artigo da enciclopédia Shaff-Herzog de conhecimentos religiosos, explica como a aprovação dada por Constantino do domingo, dia em que os pagãos adoravam o Sol, e como a influência do maniqueísmo pagão que identificava o filho de Deus como o Sol físico, proporcionou a esses pagãos do século IV, agora “convertidos” em massa ao “cristianismo” o pretexto necessário para chamar a festa de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus-Sol) de dia do nascimento do filho de Deus.
No Egito sempre se acreditava que o filho de Isis (nome egípcio da “Rainha do Céu” nascera em 25 de dezembro. O mundo pagão celebrava essa famosa data de nascimento, na maior parte do mundo conhecido de então, muitos séculos antes do nascimento de Cristo. O próprio Jesus, os apóstolos e a igreja nunca celebraram o nascimento de Cristo em nenhuma época. Na Bíblia não há mandamento ou instrução alguma para celebrar, todavia somos ordenados a lembrar sim de sua morte e ressurreição que nos proporcionou a vida (I Co. 11:24-26; Jo. 13:14-17).
Portanto os antigos “Mistérios Caldeus” idólatras iniciados pela esposa de Ninrode, têm sido transmitidos de geração em geração pelas religiões pagãs e continua sob novos nomes de aparência Cristã.
A festa do Natal foi instituída oficialmente pelo bispo romano Libério no ano 354. Na verdade, a data de 25 de dezembro, diz a Enciclopédia Britânica do Brasil, não se deve a um estrito aniversário cronológico, mas sim à substituição, como motivos cristãos, das antigas festas pagãs. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como sol de justiça (Ml. 4.2) e luz do mundo (Jo. 8.12), e as primeiras celebrações da festa na colina vaticana — onde os pagãos tributavam homenagem às divindades do Oriente — expressam o sincretismo da festividade, de acordo com as medidas de assimilação religiosa adotadas por Constantino.
A verdadeira origem do Natal encontra-se na antiga Babilônia. Está ligado à apostasia organizada que mantém preso um mundo enganado por todos esses séculos. E hora de sair da idolatria, de tamanho engano e astuta cilada de satanás. O Natal (25 de dezembro) é uma mentira! Os espírito que se manifestam nessa época são os mesmos que se manifestavam durante a saturnália, a saber: é o espírito de orgia, glutonaria, bebedice e consumismo. Todos eles reprovados pela Bíblia e condenados por Jesus.
PARTE 3
Os Símbolos Natalinos e Seus Significados!
Assim como a data de 25 de dezembro teve sua origem na comemoração pagã da Saturnália, Festival de Inverno romano, onde se prestava culto a “Ninrode redivivo», muitos dos símbolos natalinos, que são usados hoje sem nenhuma avaliação crítica, tiveram suas origens no paganismo babilônico. O conhecimento das crenças e significados desses símbolos nos ajudarão a eliminar praticas pagãs que vêm sendo perpetuadas através dos séculos, inclusive com a aprovação da igreja.
1. A Árvore de Natal e a Coroa de Azevinho
O que diz a Bíblia sobre a árvore de Natal?
Semíramis, a esposa-mãe de Ninrode, após a morte prematura de Ninrode. se encarregou de propagar a sobrevivência de Ninrode como um ser espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.
Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro esta é a verdadeira origem da ‘Árvore de Natal” e da troca de presentes nesta época do ano!
Se a Bíblia nada diz sobre a comemoração do Natal, nem mesmo registra tal observância da parte dos apóstolos ou da verdadeira Igreja primitiva, ela tem algo a dizer sobre a árvore de Natal! Isto será uma surpresa real para muitos, mas aqui está.
Jeremias 10:2-4 “Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais do céu; porque deles se espantam as nações, pois os costumes dos povos são vaidade; corta-se do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mãos do artífice. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova.”
Deus nos ordena não imitar esse caminho nem seguí-lo! Certas pessoas se enganam ao pensar que não faz mal ter uma árvore de Natal. Com ela nos associamos à festividade gentílica. As idéias referentes as árvores sagradas são muito antigas. Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre os egípcios as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália (Walsh Curiosities of popular customs, pág. 242).
O deus escandinavo Odim era crido como um que dava presentes especiais na época de Natal a quem se aproximava do seu Abeto Sagrado. Sabemos que as pessoas, na sua maioria, não adoram árvores, contudo vemos claramente que adquiriram a idéia gentílica por ignorância.
Outros costumes pagãos, além dos costumes tradicionais de Natal que observamos, foram importados do paganismo como: “a coroa de azevinho” às vezes conhecida por “coroa de Natal”, o qual se enfeita a porta de muitos lares “cristãos”, e o madeiro que se queima em lareira durante o Natal, às vezes chamados de “acha de Natal’ são relíquias de eras pré-cristãs (isto é, pagãs), segundo a Enciclopédia Americana.
Frederick J. Haskins no seu livro Answers to Questions (Respostas a indagações), refere-se à coroa e a árvore de Natal. As autoridades no assunto acreditam poder identificar o uso da coroa de azevinho com os “costumes pagãos de decorar as residências, os edifícios e os lugares de culto religioso, na festa em que ocorria durante o tempo em que se comemora o Natal. A árvore «de Natal» vem do Egito, e sua origem data de um período muito antes da era natalina”.
Até mesmo acender lenhas em fogueiras e velas como cerimônia cristã é meramente perpetuação de um costume pagão de estimular o deus-Sol em declínio quando ele atinge o ponto mais baixo ao Sul da abóboda celeste!
2. Quem é Papai Noel?
Quem traz os presentes de natal? Para quem vive na Grã-Betanha, será FATHER CHISTMAS (Pai Natal). Ele atravessa o céu em um trenó puxado por renas e desce pelas chaminés das casas para deixar presentes enquanto as crianças dormem. Nos Estados Unidos da América e no Canadá, os presentes são trazidos por SANTA CLAUS (São Nicolau). Como Father Chistmas, ele se veste de vermelho, enfeita seus arminhos e tem barba branca. Na França, ele é conhecido pro PÈRE NOEL (PAI Noel) , e no Brasil é chamado de Papai Noel. Quem traz os presentes na Bélgica e na Holanda chega em um cavalo branco. Em toda parte, as crianças esperam que os presentes sejam colocados nos sapatos ou junto à árvore de Natal.
Alguém dirá: Certamente que o velhinho tão querido, “Papai Noel”, não é uma criação pagã. Porém ele é, e o seu caráter verdadeiro não é tão bondoso e santo quanto muitos pensam!
O nome “Papai Noel” é uma corruptela do nome “São Nicolau” um bispo romano que viveu no século V. Leia na Enciclopédia Britânica, vol. 19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, o seguinte: “São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro... A lenda de sua dádiva oferecida às escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido...” diz se ter originado o costume de dar presentes às escondidas no dia de São Nicolau (6 de dezembro), o que mais tarde foi transferido para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau (Papai Noel), que sorrateiramente a idéia é fazê-lo substituir Papai do Céu. A generosidade a ele atribuída granjeou-lhe a reputação de milagreiro e distribuidor de presentes.
Durante o ano os pais castigam suas crianças por falarem mentira. Então na época de Natal, contam-lhes esta tamanha mentira do Papai Noel! Será demais pensar então que muitos deles ao crescerem e conhecerem a verdade, comecem a acreditar também que Deus é um mito?
Sem dúvida alguma, a figura de papai Noel, é uma tentativa satânica, de substituir a figura de Papai do Céu.
Como filhos de Deus devemos lembrar, que não temos outro pai além do Senhor nosso Deus.
A Bíblia nos ensina a chamar a Deus de Abba, que quer dizer, papai, ou paizinho. E este é definitivamente o nosso verdadeiro Pai (Rm.8.15-17).
Querido leitor, vamos deixar o cristianismo de Roma e voltar para as nossas origens em Jerusalém. E que nunca mais, alimentemos em nossas crianças mentiras, com capa de bondade e verdade, uma vez que já conhecemos a verdadeira história.
O “velhinho” de barba branca é sempre alguém que se disfarça para parecer bonzinho! Satanás também se mostra como “anjo de luz” para enganar! (veja II Co 13:14; Ap. 12:9) Haverá uma conexão?!
E assim, quando examinamos os fatos, ficamos surpreendidos grandemente ao saber que a prática da observância do Natal não é, afinal, uma prática cristã verdadeira, porém um costume pagão - um dos caminhos de babilônia que o mundo continua seguindo!
3. Por que as pessoas dão presente no Natal?
E a troca de presentes, não será bíblica?
O ponto culminante de toda esta observância natalina - a época de fazer compras de Natal - De comprar e trocar presentes com familiares e amigos - muitos exclamarão em triunfo “Bem, pelo menos a Bíblia assim nos diz para proceder! Não deram presentes os reis magos do Oriente quando Cristo nasceu?”
Novamente encontraremos mais surpresas ao conhecermos a pura verdade. Antes porém vamos examinar a origem histórica dos costumes de dar e receber presentes para depois ver o que a Bíblia nos diz a esse respeito.
Da biblioteca sacra vol. 12, páginas 153-155, citamos o seguinte: “A troca de presentes entre amigos é característica tanto do Natal quanto da Saturnália” e deve ter sido adotada do mundo pagão pelos cristãos.
A Enciclopédia Britânica do Brasil, em sua edição Especial de 1999, assim nos diz: “No mundo romano, a Saturnália, comemorada em 17 de dezembro, era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus iraniano Mitra, o Sol da Virtude. No Ano Novo romano, comemorado em 10 de janeiro, havia o hábito de enfeitar as casas com folhagens e dar presentes às crianças pobres. Acrescentaram-se a esses costumes os ritos natalinos germânicos e célticos, quando as tribos teutônicas penetraram na Gália, na Grã-Bretanha e na Europa central. A acha de lenha, o bolo de Natal, as folhagens, o pinheiro, os presentes e as saudações comemoram diferentes aspectos dessa festividade. Os fogos e as luzes são símbolos de ternura e vida longa”.
Ainda podemos encontrar nessa mesma Enciclopédia a seguinte declaração: “mesmo em tempos anteriores ao cristianismo, as pessoas, no Hemisfério Norte, se davam presentes para celebrar o meio inverno. Saturnália era uma festa romana que durava sete dias. Havia banquetes e muita alegria (aqui está a verdadeira origem da ceia de natal, pois nesses dias de culto ao Sol Invictus, algo que caracterizava as comemorações era a comida em excesso). As casas eram decoradas e se davam presentes”
O fato é que este costume de trocar presentes com familiares e amigos, que se apegou ao povo durante a época de Natal, não tem nada de cristianismo, ainda que pareça estranho! Isto não comemora o nascimento de Cristo, nem honra o nascimento nem a pessoa dele!
Suponha que sua mãe esteja fazendo aniversário e por isso deseja honrá-la neste dia, você compraria presente para todos, trocaria presentes com um e com outro de seus amigos e familiares, e ignoraria qualquer presente para aquela cujo nascimento deseja honrar? Bastante absurdo quando visto desta forma, não é?
No entanto é precisamente isto que fazem as pessoas por todas as partes do mundo! Honram um dia no qual Cristo não nasceu, gastando todo dinheiro que conseguem juntar para comprar presentes, para trocar com um e com outro de seus amigos e familiares. Por isso, no mês de dezembro, mesmo com o décimo terceiro salário, muitos sonegam os seus dízimos ao Senhor, para dar vazão ao seu instinto consumista. Sem falar, no que acontece em muitas igrejas nos primeiros meses do ano seguinte, de pessoas que até se afastam da igreja temporariamente, para se livrar do compromisso de contribuir, numa maneira desesperada de conseguir equilibrar as contas de dívidas feitas durante o natal. Será que Cristo é glorificado quando as pessoas deixam de dizimar e ofertar para cumprir essa exigência social pagã? Será que Cristo está sendo honrado quando a sua obra é prejudicada, porque deixou de ser prioridade na lista de investimento de muitos cristãos?
Agora considere o que a Bíblia diz a respeito das ofertas que os Reis magos deram quando Cristo nasceu. Está em Mateus 2.1-11: “Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram do oriente a Jerusalém uns magos que perguntavam: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? pois do oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo. O rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e com ele toda a Jerusalém; e, reunindo todos os principais sacerdotes e os escribas do povo, perguntava-lhes onde havia de nascer o Cristo. Responderam-lhe eles: Em Belém da Judéia; pois assim está escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as principais cidades de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel. Então Herodes chamou secretamente os magos, e deles inquiriu com precisão acerca do tempo em que a estrela aparecera; e enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino; e, quando o achardes, participai-mo, para que também eu vá e o adore.
Tendo eles, pois, ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto quando no oriente ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. Ao verem eles a estrela, regozijaram-se com grande alegria. E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro incenso e mirra”.
Dádivas oferecidas a Cristo? Note o que eles inquiriram acerca do menino Jesus: “Onde nasceu o rei dos judeus?” Então por que lhe ofereceram dádivas? Por ser dia do seu aniversário? De maneira alguma, pois chegaram muitos dias ou semanas depois da data de seu nascimento: Seria para deixar-nos um exemplo, para trocarmos presentes uns com os outros? Não. Note cuidadosamente! Eles deram as ofertas a Cristo, não para os amigos e parentes deles, ou qualquer outro!
Por que? Permita-me transcrever o que diz Adam Clarke, em seu Adam Clarke Commentary, vol. V pág. 46 , vers. 11 (oferta-lhe dádivas).
“Os povos do Oriente nunca chegam na presença de Reis ou de grandes personagens sem um presente nas mãos.”
O costume é freqüentemente encontrado no Velho Testamento, e está em vigor no Oriente, inclusive em algumas ilhas descobertas recentemente nos mares do Sul.
Eis o motivo! Os reis magos, (que a bíblia não diz que eram três, visto que era costume oriental os sábios andarem em caravanas de cerca de 30 a 45 pessoas) não estavam instituindo um novo sistema cristão de permuta de ofertas com amigos para honrar o nascimento de Cristo! Agiam conforme ao antigo costume Oriental de levar ofertas ao apresentar-se diante de um rei. Eles compareciam perante a presença do Rei dos Judeus em pessoa. Portanto o costume ditava que ofertassem alguma dádiva, da mesma forma que a Rainha de Sabá trouxe ofertas a Salomão, assim como hoje muitos que visitam um Chefe de Estado levam consigo um presente.
O costume de dar e receber presentes de Natal não tem nada a ver com esse incidente registrado nas Escrituras, porém, de fato, é a continuação de um antigo costume pagão. Em vez de honrar a Cristo, tal costume invariavelmente retarda a sua obra, freqüentemente dificultando-a cada ano na época do Natal.
Há um argumento utilizado com freqüência para justificar a observância do Natal. Muitos ainda insistem: “mesmo assim, muito embora o Natal foi um costume pagão honrando o falso deus-Sol, não mais se observa o Natal para honrar o falso deus, mas sim para honrar a Cristo”. Porém, como responde Deus em sua Palavra?
Deuteronômio 12:1-2 - “São estes os estatutos e os preceitos que tereis cuidado em observar na terra que o Senhor Deus de vossos pais vos deu para a possuirdes por todos os dias que viverdes sobre a terra. Certamente destruireis todos os lugares em que as nações que haveis de subjugar serviram aos seus deuses, sobre as altas montanhas, sobre os outeiros, e debaixo de toda árvore frondosa;” Deuteronômio 12:30-32 - “ Guarda-te para que não te enlaces para as seguires, depois que elas forem destruídas diante de ti; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: De que modo serviam estas nações os seus deuses? Pois do mesmo modo também farei eu. Não farás assim para com o Senhor teu Deus; porque tudo o que é abominável ao Senhor, e que ele detesta, fizeram elas para com os seus deuses; pois até seus filhos e suas filhas queimam no fogo aos seus deuses. Tudo o que eu te ordeno, observarás; nada lhe acrescentarás nem diminuirás”.
Deus afirma plenamente em seu livro de instruções para nós, que não vai aceitar esse tipo de culto, muito embora feito com a intenção de honrá-lo. Para Ele você está usando o que lhe é abominável, e assim honra não a Ele, mas aos falsos deuses pagãos.
Jesus disse plenamente: “Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (João 4:24). E o que é a verdade? A Palavra de Deus - AS ESCRITURAS SAGRADAS - Deus não aceitará quando alguém usar de costume ou maneira pagã de culto para tentar honrar, com isso, a Cristo.
Ter uma árvore de Natal em casa é o mesmo que ter uma imagem ou ídolo “santo”. Certamente você deve questionar! “Eu tenho, mas não adoro”. Mas Deus diz “ NÃO TERÁS OUTROS DEUSES ALÉM DE MIM”
Êxodo 20:1-6 - “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos” .
Em João 17:17 Jesus ora ao Pai para que fôssemos santificados na verdade e reforça, “a tua Palavra é verdade”. A Bíblia diz que Deus não aceitará quando alguém usar de costume ou maneira gentílica de culto para tentar honrar a Cristo.
Novamente Jesus disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem.” (Mateus 15:9). A OBSERVANCIA DO NATAL E PRECEITO DE HOMENS e isto foi proibido por Deus como já vimos.
Além disso, Jesus disse: “ E assim por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus.” (Mateus 15:6).
É precisamente isto o que, hoje, milhões de pessoas estão fazendo. IGNORAM O MANDAMENTO DE DEUS! Ele ordena com respeito ao uso de costumes pagãos para honrar ou adorar a Deus “Não farás assim com o Eterno teu Deus”. Mesmo assim a maioria não leva a sério este mandamento, antes considera-o sem valor e segue a tradição dos homens em observar o Natal.
Não se enganem! Deus não vai permitir que O desafiem e O desobedeçam. Jesus é a palavra de Deus viva em pessoa, e a Bíblia é a Palavra de Deus em forma de Escrita. E assim por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus.
A Palavra de Deus não pode ser desprezada ou ignorada. Estamos em Babilônia (confusão) e não sabemos, o Natal tornou-se uma festa comercial patrocinada e explorada pela mais forte campanha publicitária do ano. Em muitas lojas encontra-se alguém mascarado de “Papai Noel”. A propaganda nos mantém iludidos e enganados com a “beleza do espírito do Natal”.
Os jornais que publicam esses anúncios, também imprimem editoriais em linguagem colorida, exaltando e elogiando a época pagã e o seu “espírito”.
O público crédulo e simples já se encontra tão inoculado com esta falsidade, que muitos ficam ofendidos quando se lhes diz a verdade. Porém o “espírito do Natal” é revivido cada ano, não para honrar a Cristo, mas para vender mercadorias! Igual a todos os enganos de satanás, o qual aparece como um “anjo de luz” “E não é de admirar, porquanto o próprio satanás se disfarça de anjo de luz” (II Co. 11:14).
O Natal mostra-se sobre um falso aspecto de bondade. Milhões de Reais são gastos nesses desperdícios de mercadoria a cada ano, enquanto a causa de Cristo deve sofrer! Isto faz parte do sistema econômico de Babilônia!
Nós alegamos que somos nações cristãs, porém sem o saber, estamos em Babilônia, tal como predisse a profecia bíblica, Apocalipse 18: ‘Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo que tinha grande autoridade, e a terra foi iluminada com a sua glória. E ele clamou com voz forte, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tomou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e guarida de toda ave imunda e detestável. Porque todas as nações têm bebido do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela, e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seue pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque os seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela. Tomai a dar-lhe como também ela vos tem dado, e retribui-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber dai-lhe a ela em dobro. Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, tanto lhe dai de tormento e de pranto; pois que ela diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e de modo algum verei o pranto. Por isso, num mesmo dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será consumida no fogo; porque forte é o Senhor Deus que a julga. E os reis da terra, que com ela se prostituíram e viveram em delícias, sobre ela chorarão e prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio; e, estando de longe por medo do tormento dela, dirão: Ai! ai da grande cidade, Babilônia, a cidade forte! pois numa só hora veio o teu julgamento. E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra; porque ninguém compra mais as suas mercadorias: mercadorias de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho fino, de púrpura, de seda e de escarlata; e toda espécie de madeira odorífera, e todo objeto de marfim, de madeira preciosissima, de bronze, de ferro e de mármore e canela, especiarias, perfume, mirra e incenso; e vinho, azeite, flor de farinha e trigo; e gado, ovelhas, cavalos e carros; e escravos, e até almas de homens. Também os frutos que a tua alma cobiçava foram-se de ti; e todas as coisas delicadas e suntuosas se foram de ti, e nunca mais se acharão. Os mercadores destas coisas, que por elas se enriqueceram, ficarão de longe por medo do tormento dela, chorando e lamentando, dizendo: Ai! ai da grande cidade, da que estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas! porque numa só hora foram assoladas tantas riquezas. E todo piloto, e todo o que navega para qualquer porto e todos os marinheiros, e todos os que trabalham no mar se puseram de longe; e, contemplando a fumaça do incêndio dela, clamavam: Que cidade é semelhante a esta grande cidade? E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamavam, chorando e lamentando, dizendo: Ai! ai da grande cidade, na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência! porque numa só hora foi assolada. Exulta sobre ela, ó céu, e vós, santos e apóstolos e profetas; porque Deus vindicou a vossa causa contra ela. Um forte anjo levantou uma pedra, qual uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, a grande cidade, e nunca mais será achada. E em ti não se ouvirá mais o som de harpistas, de músicos, de flautistas e de trombeteiros; e nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti; e em ti não mais se ouvirá ruído de mó; e luz de candeia não mais brilhará em ti, e voz de noivo e de noiva não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias. E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra.”
Parte 4
Orientações Práticas Sobre o Natal:
Nos estudos disponibilizados por Irlan de Alvarenga Cidade na Web da Bibliaworld, encontramos as seguintes orientações práticas sobre o natal, para aqueles que desejam rever essas práticas em sua vida ou orientar a outros. Seja você um líder evangélico, um professor, ou apenas um membro da família, é sua responsabilidade orientar corretamente aqueles que estão sob a sua direção.
Mesmo querendo fazer a vontade de Deus como fiéis discípulos, somos surpreendidos por situações que ficamos chocados e atônitos, que nos trazem até embaraços para acertar nossas vidas erradas com a realidade divina. Contudo, nem tudo está perdido. Temos um Deus que transforma maldição em bênção. Agora não somos mais ignorantes quanto a festividade iniciada na Babilônia.
Qual deve ser então nosso procedimento prático?
1. Instruirmos nossos filhos e discípulos: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:32
2. Nos livrarmos de todo enfeite com motivos natalinos, pois sabemos suas origens.
3. Não ficarmos sujeitos financeiramente a comidas importadas típicas. É um dia como qualquer outro.
4. Resistirmos ao espírito de consumismo no Natal, principalmente se houverem dívidas. Vigiar as “ofertas do Papai Noel’. Só devemos comprar o necessário. Mamon, o deus das riquezas, criou dependência na mente humana onde as pessoas têm de estar nas festividades de fim de ano com casa nova, roupa nova etc. (‘Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” Mateus 6:24).
5. Devemos aproveitar a data (“Andai em sabedoria para com os que estão de fora, usando bem cada oportunidade.” Colossenses 4:5) para estar com parentes e amigos em suas casas falando da necessidade do nascimento de Jesus em seus corações, pois este é o verdadeiro presente que o “aniversariante” quer receber. É um propício momento evangelistico, quando encontramos pessoas com o coração aberto para ouvir de Jesus.
6. Entender que a maioria dos crentes não visualiza a situação do Natal, preferindo viver segundo seus sentimentos e tradições.
7. Não confundir Passagem do Ano com Natal. Não é errado desejar Feliz Ano Novo para alguém, mas desejar Feliz Natal, é incoerente com a nossa confissão de fé. Podemos usar algumas expressões. Ex.: - Que Jesus nasça no seu coração (ou na sua vida) ou simplesmente, “Deus o abençoe”.
Conclusão
A Bíblia diz que Deus não leva em consideração o nosso tempo de ignorância: Atos 17:30 Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam”.
Mas depois que recebemos o conhecimento da verdade, uma grande responsabilidade passa a pesar sobre os nossos ombros. Pois de acordo com o Apóstolo Paulo cada um deve andar na luz em que tem recebido.
Não sou eu quem vai determinar o que você irá fazer, mas você deve conferir os textos bíblicos e permitir que o próprio Espírito Santo o convença acerca da verdade de Deus. Eu tenho certeza que se você estiver preocupado em realmente fazer a vontade de Deus e agradá-lo acima de todas as coisas, Ele não o deixará confuso, pois o Espírito Santo de Deus não é Deus de confusão.
É possível que a essa altura você esteja se perguntando: “Se a minha igreja parar de celebrar o Natal no dia 25 de dezembro, como já tem deixado outras comemorações mundanas o que então vamos celebrar?
O povo de Deus é um povo festivo e com certeza não faltarão motivos para celebrar. Celebre as vitórias alcançadas. Celebre a conquista das vidas, celebre a conquista dos alvos. Aproveite as oportunidades para celebrar o Deus verdadeiro da forma que a Bíblia nos ensina. Use a sua criatividade e Deus usará para impactr a sua geração.
Temos que admitir, o cristianismo foi contaminado com o paganismo babilônico praticado pelos romanos e pelos gregos, e nós não podemos aceitar tudo isso pacificamente.
Meu desafio a você agora é: Ore ao Senhor, busque a testificação para essas verdades e ouça ao apelo do Senhor: “sai da Babilônia, povo meu”
“E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2)
Soli Deo Glorie!Quer Saber Mais Sobre o Assunto?
1. Bíblia Sagrada, Trad. João Fereira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil, S.B.B. São Paulo, 2 ed.2. Biblia world net.com.br (Internet)
3. Barclay, William, El Nuevo Testamento Comentado. Mateo I VI. 1.
Ediciones La Aurora, Buenos Aires, Argentina.
4. Clark, Adan — Clark’s Commentary, New York: Philosophical Library,
1962.
5. Enciclopédia Britânica do Brasil — Ed. Especial, 1999 — São Paulo.
6. Hislop, Alexander. The Two Babylons. New York: Loizeaux Brothers.
1959 (primeira edição 1853)
7. Woodrom, Ralph - Babilônia a Religião dos Mistérios — Antiga e
Moderna. RW Evangelistic Associations, USA
1 comentários:
Muito bom mesmo.
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