Existem diversos tipos ou correntes de evolucionistas: ateus, deístas, teístas e os agnósticos. É muito difícil classificar os evolucionistas. Certamente, dizer que eles são ateus, deístas, teístas ou agnósticos constitui ex cessiva simplificação. É bem provável que não há dois evolucionistas que tenham filosofias idên ticas em todos os pormenores. Não obstante, eles têm uma crença em comum. É a convicção de que o homem é parente consangüíneo dos animais inferiores. Com efeito, segundo sua opinião, cada determinador hereditário do homem proveio de seus antepassados com forma de ameba, peixe, réptil, inseto e macaco (Evolução ou Criação Especial? Dr. Frank Lewis Marsh, p. 10).

O evolucionismo ateu acredita que a vida veio a existir ou acontecer por acaso. Uma bolha de protoplasma, proveniente de materiais inorgânicos, sob a ação favorável de determina dos agentes físicos como o calor, por exemplo, teria dado partida para o milagre da vida.

É como se pelo efeito de uma descarga elétrica houvesse sido acionado um mecanismo que acendeu a pri meira fagulha vital. Esta bolha original ter-se-ia desenvolvido gradualmente, através de inimagináveis períodos de tempo, vindo a trans formar-se nas diversas formas de seres vivos, animais e vegetais, que existem hoje. O maravi lhoso e complicadíssimo conjunto de órgãos e sistemas que é o nosso corpo seria conseqüência, então, de um mero capricho da natureza e de fa tores casuais, independentes de uma inteligência superior que coordenasse tal desenvolvimento.

Segundo a teoria prevalecente, a tempera tura da Terra há 4 bilhões e 700 milhões de anos era equivalente à do Sol. Desde então foi diminuindo, o que permitiu que os gases de que era com posta se liquefizessem, aparecendo as primeiras partículas sólidas da crosta terrestre. O denso manto de nuvens que circundava a Terra, forma­do pelas partículas decorrentes do resfriamento, precipitou-se torrencialmente por cerca de 60.000 anos, em forma de chuva. As nuvens condensaram-se, correndo pela Terra e formando os oceanos. O calor foi diminuindo gradualmen te pelo efeito das águas, até atingir a Terra a tem peratura que conserva até hoje.

Ainda em conformidade com a mesma te oria a chuva finalmente cessou há cerca de 3 bi lhões de anos, quando o planeta ainda era inabitável, por ter a sua atmosfera constituída por dióxido de carbono, vapor de água, metano e amônia, não oferecendo qualquer proteção con tra a radiação ultravioleta do Sol. No entanto, segundo a teoria, estas circunstâncias seriam auspiciosas e continham em si as sementes da vida.

O compêndio A História do Homem nos Últimos Dois Milhões de Anos, editado por Se­leções do Readers Digest, registra o seguinte: Quando a radiação e as descargas elétricas incidem numa mistura de características semelhantes às da primitiva atmosfera terrestre, pode produzir-se uma surpreendente gama de comple xas substâncias químicas. Os monoácidos, ácido fórmico e uréia, provavelmente originados pe los relâmpagos, arrastados para o mar e nele acumulados durante milhões de anos, formaram um complexo caldinho de substâncias químicas contendo quase todos os elementos essenciais à vida (p. 10).

Continuando, o compêndio cita do relata, supondo ser esta a origem da vida: Numa dada altura, produziu-se nessa amálgama a combinação acidental de substân cias químicas, incluindo ácidos nucléicos e proteínas primitivos, de que resultaram molécu­las complexas capazes de se reproduzirem. A vida surgiu verdadeiramente quando grande número dessas moléculas e de outras mais simples se combinaram e formaram diferentes estruturas dentro de uma unidade simples e reprodutível a célula viva. As primeiras células vivas, aliás como todas, estavam protegidas por uma estrutura se­melhante a uma pele, chamada membrana celu lar. Decorridos outros 500 milhões de anos, es sas células simples encontravam-se divididas em dois tipos bactérias e algas , que foram a ori gem, respectivamente, de toda a vida terrestre, tanto animal como vegetal (Ibid., desta ques acrescentados).

O que se nota constantemente nas teorias evolucionistas é a repetição de longuíssimos perí odos de tempo para justificar as mudanças pretendidas e de termos como acidental , casual , pro vável etc., justificando sua falta de argumentos sólidos, concretos e irrefutáveis.

Continuando o processo evolutivo de mi lhões de anos, a radiação solar ultravioleta tor nou-se nociva à vida, quando as células vivas atin giram certo grau de complexidade. Para que não fosse interrompido o processo desencadea do, era necessária a alteração da atmosfera terrestre, o que provi dencialmente ocorreu: o oxigênio passou a ser produzido e libe rado por uma espécie de algas contendo clorofila e passou a ser formado o ozônio, espécie de filtro para eliminar a radia ção solar prejudicial.

Observe se que, segundo a teoria, todos os elementos necessários foram aparecendo numa seqüência indispensável, por uma casualidade suspeita. Conforme a obra antes citada, ao con trário dos animais, que subsistem graças ao con sumo de outras formas de vida, é através da fotossíntese que a maioria das plantas obtém a energia necessária ao seu desenvolvimento. Gra dualmente, o oxigênio começou a enriquecer a atmosfera, transformando-se, a grandes altitu des, em ozone e criando uma espécie de escudo protetor sob o qual as formas de vida se multi plicaram, protegidas da radiação solar, ultravioleta (p. 10, destacamos).

Observe se que, mais uma vez, o acaso contribuiu de ma neira decisiva e indispensável para a preserva ção da vida e a sua evolução no planeta.

A Terra, então, estava se transformando num planeta habitável e há cerca de 450 milhões de anos as primeiras plantas marinhas já se conseguiam fixar em terra seca. Depois de 100 milhões de anos, os animais começaram a invadir a Ter ra. Primeiramente os anfíbios, peixes escamosos, munidos de barbatanas, que eram utilizadas para que se arrastassem de charco em charco. Pela necessidade adquiriram, pelo processo evolutivo, pulmões, que absorviam o oxigênio do ar, e patas, que os ajudavam a rastejar.

Por não poderem reproduzir-se senão na água, evoluíram para os répteis, dotados de um méto do reprodutivo mais eficiente. Surgiram os inse tos, os grandes répteis, como os dinossauros, que há 100 milhões de anos eram em número superi or aos outros habitantes da Terra.

Repentinamente, há 70 milhões de anos, estes gigantes desapa receram, sendo sucedidos pelos sinápsides, que tinham atingido o estágio de mamíferos primiti vos. Os répteis sobreviventes deram origem aos seus descendentes, as aves. Depois de uma lon ga espera, os mamíferos estavam preparados para iniciarem o período em que dominariam, pelas suas características evolutivas. Mais ver sáteis do que os répteis, adaptaram-se a quase todos os ambientes (Ibid.).

Apareceram as formas primitivas de roedores, carnívoros e primatas, estes habitantes das florestas, raramente cobertos por sedimen to, deixando um redu zido número de fós seis. A continuação da referência anterior registra: Excluindo testemu nhos fragmentários da existência de um mamífe ro hominídeo chamado Ramapithecus, datando de há 14 milhões de anos, há um hiato na cadeia evolutiva até à emergência do Australopithecus, há cerca de 5 milhões de anos (p. 11).

A mes ma fonte continua: Desde que Darwin escanda lizou o mundo com a sua teoria de que homens e macacos provêm de um antepassado comum, os cientistas têm tentado reconstituir, dentro do pos sível, os 70 milhões de anos durante os quais se processou a evolução dos mamíferos superiores que originaram o homem (Ibid.).

O grupo de mamíferos que se instalou nas florestas, começou a adquirir, pela necessidade , membros dotados de maior flexibilidade, para subir em árvores e suspender-se de ramos. Os membros anteriores, sobretudo, evoluíram muito mais, permitindo-lhes colher frutos e apanhar in setos, a base de sua alimentação. Vivendo na copa das árvores, o cuidado e vigilância exigidos para sua sobrevivência fizeram com que o cérebro desses primatas se desenvolvesse e se tornasse mais com plexo. Mas, se um dos esteios dessa teoria é exa tamente a sobrevivência dos mais aptos, todos os que sobreviveram deveriam ter o cérebro igual mente desenvolvido, o que seria mais lógico, co erente e racional, o que não é o caso.

Há cerca de 40 milhões de anos surgiu uma espécie de primatas que se pode considerar o antepassado comum darwiniano dos grandes macacos e dos homens. Um grupo desses primatas, de que descendem os macacos e chim panzés atuais, continuou a habitar a floresta; ou tro grupo começou a descer das árvores há apro­ximadamente 20 milhões de anos. No decorrer de milhões de anos esses seres começaram a an dar eretos, as suas patas posteriores transfor maram-se em pés e as anteriores em órgãos tác teis de sensibilidade ainda mais apurada, com os quais aprenderam a manipular objetos . O homem apareceu antes do início de um grande período glacial, o primeiro que se verificava em milhões de anos. Por fim, há 10.000 anos, quan do as calotas glaciais retrocederam pela última vez, surgira um homem muito mais evoluído, o Homo sapiens (Ibid.).

A partir de então o ciclo evolutivo precipitou-se vertiginosamente. Homem macaco, Homem 1.470, Homo Erectus, Homem de Neandertal, Homo Sapiens Sapiens. O homem foi aprendendo todas as coisas e, neste aprendizado, adaptando-se a elas, modificando a sua estrutura, o seu organismo. Não se sabe por que não desenvolveu asas, se voar sempre foi uma de suas maiores aspirações. Igualmente, poderia ter aperfeiçoado os seus órgãos respiratórios, adaptando-os para respirar debaixo da água, como alguns de seus ancestrais peixes e anfíbios.

Esta é a teoria evolucionista do ateu. Um pouco diferente é a teoria dos deístas e teístas. Os primeiros passam por alto as explicações de correntes da origem das substâncias, das forças naturais e da primeira bolha viva. Admi tem a existência de um Deus que as criou, mas que deixou por conta dessa mais primária forma de vida o seu próprio desenvolvimento e evolução, através de processos naturais.

Os segundos, alegando crer na Bíblia Sagrada como a Pala vra de Deus para o homem, reconhecem nEle o Criador e Mantenedor do Universo, mas rejeitam a descrição literal da criação conforme relatada no Gênesis. Acreditam que Deus criou o homem fazendo-o evoluir de formas mais primitivas de animais, su pondo que a ciência tem provada a teoria da evolução.

Para estes, que reconhecem um poder criador mais elevado do que as forças naturais na formação dos seres, este criador deu evidentemente muitos passos errados, imperfeitos e in sensatos ao procurar desenvolver as formas mais complexas e especializadas. Parece que seme lhante criador precisava realizar muitas experi ências, com grande desperdício de vida, para descobrir que espécie tinha maior capacidade de sobrevivência. O sistema darwiniano de evo lução exige o sangrento reinado de garras e den tes, durante milhões de anos, para eliminar os seres defeituosos e incapacitados. Após perpetrar milhões de anos de derramamento de sangue e sofrimento, o deus dos evolucionistas pode apre sentar apenas um nobre animal o homem que é arrastado constantemente para trás e para bai xo pelos fatores hereditários de seus antepassa dos animalescos (Criação ou... p. 15).

Consideremos alguns aspectos da teoria da evolução nos organismos animais, especialmen te no corpo humano, esta máquina assombrosa e perfeita. Capaz de falar, sentir e amar, esta má quina pensante, dotada de mecanismos de defesa e imunidade, é um todo perfeito e acabado. Defi ciências e imperfeições que possa apresentar, seja no aspecto físico, psicológico ou genético, são decorrentes de desobediências ou transgressões às regras ou leis naturais de saúde, que existem para proteger e preservar sua estrutura.

Considerando se que o mau funcionamento de um único órgão pode provocar o colapso de todo o organismo, levando-o até à morte, como é difícil imaginar-se a subsistência e sobrevivência do mes mo organismo no processo evolutivo quando, natu ralmente, não podiam ter funcionamento perfeito por estarem em fase de adaptação. E, mais, como se dava este processo do pon to de vista global? A evo lução se dava através de cada órgão, independente mente, ou todos evoluíam simultaneamente?

E a questão dos sexos e a reprodução sexuada? Te ria sido necessária a evo lução exatamente simultâ nea e sincronizada de dois seres que se diferenciaram unicamente na questão sexual e foram colocados um ao lado do outro e, ain da, que se sentissem atra ídos um pelo outro.

E os órgãos de reprodução? Como se adaptaram para perpetuar a vida? Os ór gãos masculinos fabricando a semente e os femi ninos preparando o óvulo para que, unidos des sem origem a novo ser é algo milagroso e os mi lhões de anos atribuídos pelos evolucionistas são insuficientes, como insuficientes seriam todos os séculos de toda a eternidade para que tal milagre pudesse casualmente acontecer e todas as criatu ras, todos os seres, animais e vegetais, viessem a existir como hoje são conhecidos.

A matemática faz parte das ciências e, mate maticamente, a teoria da evolução é impossível, bem como impossível é o surgimento da vida, por geração espontânea. Esta é uma equação inexistente, pela falta de uma coordenada indispensável.

Como poderia ser explicada a questão dos animais que põem ovos, os répteis e as aves? A galinha, por exemplo, vem do ovo, que vem da galinha, que vem do ovo e assim por diante. Sur ge a questão: no processo evolutivo, qual veio a existir primeiro, a ave ou o ovo? É impossível, por uma questão de coerência e lógica que tenha sido o ovo. Mas não se pode conceber a existên cia da galinha a não ser pelo processo conheci do.

O galo há de ter fecundado a galinha que, concebendo o ovo deu origem a um novo ser da mesma espécie, após um processo complemen tar de choca . Se não existisse o interesse ins tintivo do galo pela galinha o apetite sexual este processo jamais seria deflagrado, mesmo nos seus aspectos exteriores e preliminares. E mais assombrosa ainda é a sua complementação pelos complexíssimos mecanismos de reprodução

... segundo as Sagradas Escrituras. Conforme o relato preciso, simples e claro do livro de Gênesis, todas as coisas, animadas e inanimadas foram criadas em seis dias solares, literais, de maneira positiva e miraculosa.

No terceiro dia da criação foram criadas todas as formas de vida vegetal. Todas as plantas, desde as mais simples, como a relva que cobria os lugares úmidos do original hebraico deshé até às frondosas e altaneiras árvores frutíferas que estavam por toda parte esperi surgiram no terceiro dia solar de 24 horas. Não existe nenhuma referência à evolução ou ao desenvolvimento do simples para o complexo.

Semelhantemente com relação aos animais é relatado que foram criadas instantaneamente, no quinto e sexto dias, todas as espécies, das águas, da terra e dos ares, dos mais simples aos mais complexos, dos gigantescos leviatãs aos minúsculos insetos. Igualmente não existe nenhuma menção a longos períodos de desenvolvimento das formas mais simples para as mais complexas.

O relato da criação inicia se assim: No princípio criou Deus os céus e a terra. E a Terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus Se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz . E houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia ; e às trevas chamou Noite . E foi a tarde e a manhã o dia primeiro (Gênesis 1:1-5).

É importante lembrar que a expressão no princípio , que representa as primeiras palavras da Bíblia Sagrada, refere-se a um tempo indeterminado, não definido, de um passado remotíssimo, longínquo, imemorial. Nessa ocasião Deus criou o Universo, com todos os sistemas cósmicos e intergalácticos que o compõem, inclusive o nosso planeta, dele integrante.

A partir de então o relato bíblico é expresso em linguagem destinada a um possível espectador. Tal linguagem deveria ser-lhe compreensível, do ponto de vista humano, e a mesma se detém nos detalhes da preparação de todas as condições do planeta para receber a vida, através das plantas e dos animais que o haveriam de habitar. A partir do verso 2, portanto, o relato destina-se a registrar apenas os acontecimentos relacionados com o preparo das condições já referidas para receber os animais e, especialmente, o homem, o seu adequado ambiente e a sua criação.

Assim como o Antigo Testamento inicia-se com o relato da criação, também o Evangelho segundo São João, no Novo Testamento, tem início com o mesmo assunto. Está escrito: No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez (S. João 1:1-3).

Tudo quanto Deus faz tem uma finalidade útil e um propósito determinado por Sua sabedoria infinita. Ao preparar a Terra e nela criar toda a vida no espaço de uma semana, certamente que assim o fez por uma razão definida. Todas as coisas foram criadas pelo poder de Sua palavra. Não há dúvida de que, se assim o quisesse, poderia ter criado tudo num único dia, ou num único momento, somente pela manifestação de Sua vontade, porque todas as coisas já existiam em Sua mente e inteligência infinitas, desde as eras eternas.

No primeiro dia, portanto, Deus criou a luz e fez separação entre a luz e as trevas, estabelecendo o dia e a noite como o espaço de tempo de um dia solar. No segundo dia criou Ele a atmosfera, que a Bíblia chama de firmamento . E disse Deus: Haja firmamento no meio das águas, e separação entre águas e águas . Fez, pois, Deus o firmamento, e separação entre águas e águas, debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento. E assim se fez. E chamou Deus ao firmamento céus . Houve tarde e manhã o segundo dia (Gênesis 1:6-8).

Todos os seres que seriam criados necessitariam do ar para respirar. Igualmente necessário seria o nitrogênio para que as plantas pudessem crescer. As duas substâncias foram misturadas exatamente na quantidade devida. A falta do oxigênio sufocaria todos os seres viventes e o seu excesso poderia provocar a destruição da Terra, incendiada por uma faísca. Além do mais a atmosfera serviu de separação entre as águas que existiam nas nuvens, das que existiam no oceano.

Sem este anteparo, uma gota sequer que caísse das nuvens seria como um projétil deflagrado em direção à Terra. Cada detalhe, pois, foi cuidadosamente preparado pelo Criador e disposto na sua devida ordem. Terminado o segundo dia, portanto, existia apenas um imenso oceano que cobria toda a Terra.

No início do terceiro dia separou Deus a terra seca das águas, como está escrito: E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca . E assim foi. E chamou Deus à porção seca Terra ; e ao ajuntamento das águas chamou mares . E viu Deus que era bom (Gênesis 1:9-10). Aparecera a terra nua e estava pronta para receber as primeiras formas de vida. Então disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra . E assim foi. E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom. E foi a tarde e a manhã o dia terceiro (Gênesis 1:11-13).

Ao terminar o terceiro dia todas as formas vegetais estavam criadas. Toda a terra fora coberta por árvores, flores e pela relva, estando preparado o ambiente para receber a vida animal. Em apenas três dias o planeta escuro, sem forma e vazio, como incontáveis outros que existem na imensidão do espaço infinito, transformara-se num paraíso de beleza.

Mas ainda faltava alguma coisa. Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a Terra . E assim se fez. Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a Terra, para governarem o dia e a noite, e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom. Houve tarde e manhã, o quarto dia (Gênesis 1:14-19).

É claro que Deus não criou o sol, a lua e as estrelas no quarto dia. A linguagem bíblica, como já foi mencionado, foi escrita em linguagem e estilo destinados a um espectador que assistisse às obras da criação. Aqueles astros já haviam sido criados no princípio , mas somente agora, no quarto dia, Deus os descortinara à vista desse espectador, na Terra, mostrando a abóbada celeste em toda a sua maravilhosa visão.

O azul e toda a beleza de um céu estrelado, a plena incidência dos raios do sol e o seu calor, tudo foi no quarto dia definitivamente estabelecido pelo Criador. Removidos todos os fatores que restringiam a manifestação plena da vista e ação desses astros, estava pela primeira vez descoberta toda a beleza do mundo recém-criado, à admiração dos anjos e dos filhos de Deus de outros mundos.

Estavam consolidadas todas as condições para a manutenção da vida vegetal recém-criada e a vida animal prestes a aparecer. A inteligência infinita sabia que era impossível a preservação de todas as espécies vivas sem a luz e o calor do sol e de outros fatores a ele relacionados.

O mundo criado por Deus era, então, apesar de sua beleza sem par, um mundo vazio e silencioso, em que apenas poder-se-ia ouvir o barulho do vento. Mas este silêncio e solidão foram quebrados no quinto dia. Disse também Deus: Povoem-se as águas de enxames de seres viventes; e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento dos céus . Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies. E viu Deus que era bom. E Deus os abençoou, dizendo: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, se multipliquem as aves . E foi a tarde e a manhã, o quinto dia (Gênesis 1:20-23).

A obra da criação se completou no sexto dia. E disse Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais selváticos, segundo a sua espécie . E assim se fez. E fez Deus os animais selváticos, segundo a sua espécie, e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom (Gênesis 1:24-25). A obra de Deus estava quase pronta. Todas as espécies vegetais e animais haviam sido criadas, faltando apenas o mais importante, que Deus deixara para o final: o homem, a Sua obra-prima.

Tudo havia sido criado e preparado para o homem. Todas as coisas foram adequadamente dispostas para recebê-lo como a coroa da criação, o ser perante o qual todas as outras criaturas deveriam estar sujeitas e para quem foram criadas. E, segundo o escrutínio do Criador, tudo o que havia criado até então fora reiteradamente reconhecido por Ele como bom . Todas as coisas haviam sido criadas unicamente pelo poder de Sua palavra. Ele falava e tudo aparecia, como está escrito: Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito de Sua boca. Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu (Salmo 33:6 e 8).

Foi diferente, contudo, na criação do homem. Sua nobre origem é expressa no fato de o grande Artífice tê-lo modelado do barro, esculpindo uma figura simetricamente perfeita e engendrada na mente de infinita sabedoria.

Sobre a terra da qual fora formado, jazia imóvel qual uma bela estátua, aguardando o dom da vida. Aproximando-se da figura que modelara, o Deus Altíssimo assoprou em suas narinas o fôlego de vida e aquela figura inanimada passou a viver. Todos os seus órgãos, na perfeição de cada detalhe, começaram a funcionar.

Seu cérebro, semelhante a um computador perfeitíssimo que tivesse recebido todos os programas para o correto funcionamento, iniciou o trabalho de comando de toda a perfeita estrutura acabada. Sua primeira sensação de vida foi através da visão. Ao abrir seus olhos contemplou, primeiramente, a pessoa do seu Criador, que estava ao seu lado e dele se aproximara para assoprar-lhe o alento da vida no nariz. Nada poderia receber mais gloriosamente o homem à vida e dar-lhe mais gratificantes boas-vindas do que a presença de Deus.

Ao ser familiarizado por seu Criador com os animais em sua volta, notou que, ao contrário de si, cada criatura tinha a sua companheira, o que lhe deu certa sensação de nostalgia e solidão. Certamente que era desígnio do Senhor fazer com que ele sentisse profundamente a necessidade de uma companheira, o que realmente aconteceu.

Então, fazendo-o dormir profundamente, o Senhor retirou de seu lado uma costela e dela fez a mulher. Eis o relato inspirado da palavra de Deus, a respeito da criação do homem: 'Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a Terra e sobre todos os répteis que rastejam pela Terra'. Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: 'Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a Terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move cobre a Terra' (Gênesis 1:26-28).

A Palavra de Deus não deixa dúvidas de como o homem foi formado e trazido à vida: E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente (Gênesis 2:7). O Relato Sagrado também menciona a maneira como foi feita a mulher: E disse o Senhor Deus: 'Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea'. Havendo pois o Senhor Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome. E Adão pôs os nomes a todo o gado e às aves dos céus, e a todo o animal do campo; mas para o homem não se achava auxiliadora que estivesse como diante dele. Então o Senhor fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; e a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher, e trouxe-a a Adão (Gênesis 2:22).

Aos homens e aos animais Deus proveu farta e saudável alimentação, que lhes servisse igualmente de sustento. Não existia, não era conhecida e nem cogitada a morte. Não se imaginava matar animais para servir de alimentação ao homem ou a outros animais. A Bíblia Sagrada não deixa dúvidas a respeito do tipo de alimentos providos por Deus para as Suas criaturas.

Eis a continuação do Relato Sagrado: E disse Deus: 'Eis que vos tenho dado toda a erva que dá semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto de árvore que dá semente, ser-vos-á para mantimento. E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento'. E assim foi. E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom. E foi a tarde e a manhã, o dia sexto (Gênesis 1:29-31).

O homem, apesar de ter sido formado do mesmo material que os animais e de terem sido dados a ele os mesmos elementos nutritivos fundamentais, ou a mesma alimentação básica para edificação e preservação de seu corpo, era distintamente separado dos mesmos animais, com os quais não tinha qualquer parentesco. Era ele, por sua gloriosa origem, participante da família de Deus.

Pode-se ter uma idéia de quão perfeita fora a obra de Deus, ao atentar-se para a expressão manifestada por Ele mesmo, em Sua Palavra: E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom .

Estava, portanto, quase que finalmente concluída a Sua obra. Agora, sim, seria manifesta a razão pela qual Deus escolhera criar o mundo em toda a sua perfeição e beleza no período de tantos dias literais. Diz a Palavra de Deus: E havendo Deus terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera (Gênesis 2:2-3).

Não se pode conceber a idéia de que o Deus Todo-poderoso pudesse Se cansar por qualquer obra que tivesse executado. Obviamente, portanto, vem novamente à luz a linguagem humana, figurada, destinada a um espectador atento à narrativa da Criação. Deus não descansou porque estivesse cansado. Estas palavras ressaltam a expressão de Alguém plenamente satisfeito com os resultados do Seu poder criador e dos frutos de Sua sabedoria e bondade em favor de Suas criaturas. Deus descansou para dar a Adão e Eva o exemplo para que eles, seus filhos e todos os seus descendentes o seguissem.

Mas o relato não menciona apenas o fato de que o Senhor descansou no sétimo dia. Destaca que Ele também abençoou e santificou o dia sétimo. Santificar significa separar para uma finalidade santa ou sagrada. O sétimo dia deveria ser separado por Adão e a sua descendência para o repouso semanal.

Esse dia, além do descanso, permaneceria como eterna lembrança do poder criador de Deus, o memorial da criação. Seria o dia especial separado para o louvor e a comunhão com o Criador e Pai. Enquanto o homem fosse obediente aos conselhos do Deus de sabedoria infinita, certamente que as bênçãos prometidas por Alguém que não pode mentir estariam sobre si e, mais certo ainda, jamais inventaria coisa tal como a teoria da evolução, fábula que pretende usurpar de Deus a glória que Lhe é devida como o Criador de todas as coisas.

Mas o homem, depois do pecado e da perda do seu santo lar o Éden, depois de muitos séculos e por várias razões, havia se esquecido da determinação do Senhor. Então, ao entregar no monte de Sinai as tábuas de pedra contendo Sua Lei Moral, este fato o esquecimento do dia santificado por Deus foi por Ele mencionado, quando determinou: Lembra te do dia do sábado para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor Teu Deus: não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou Êxodo 20:8-11).

Semelhantemente no futuro, na regeneração, na Terra renovada após a volta de Jesus e do estabelecimento do Seu Reino Eterno, este dia continuará sendo santificado, como diz a Palavra de Deus: Porque como os céus novos, e a Terra nova, que hei de fazer, estarão diante da Minha face, diz o Senhor, assim também há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E assim, cada mês, à lua nova, e cada semana, aos sábados, todos virão prostrar-se diante de Mim, diz o Senhor (Isaías 66:22-23).

Então, e somente após abençoar e santificar o dia sétimo e o recomendar a Seus filhos, o Senhor Deus considerou como que definitivamente concluída a Sua obra de criação, na Terra. E todos os seres criados, os anjos e habitantes de outros mundos puderam se regozijar, como o próprio Criador, milênios depois, revelou: Depois disto o Senhor respondeu a Jó dum redemoinho, e disse: 'Onde estavas tu, quando Eu fundava a Terra?... Quando as estrelas da alva (os anjos) juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam? ' (Jó 38: 1, 4 e 7).

Pode-se agora, portanto, notar o objetivo do terceiro espírito imundo o evolucionismo mencionado na Bíblia Sagrada e o propósito de quem o inspirou (Satanás). Se não houve a criação, nos moldes ensinados pelas Escrituras, não existe também o sábado do quarto mandamento da Lei de Deus, porque este dia aponta de maneira direta e conclusiva para a criação, como seu memorial e lembrança. Não pode existir ou ser verdadeiro este mandamento se o relato da criação não aconteceu conforme o relato bíblico.

Mostra-se, desta maneira, a contrafação de Satanás à mensagem de Deus a mensagem do terceiro anjo pela qual todos devem adorar ao Criador. Esta adoração traduz-se pela obediência aos mandamentos de Sua Lei eterna.

Recusando-se a adorar ao Criador o homem automaticamente prestará sua adoração à criatura, a besta , representada pelo bispo de Roma, o personagem que sempre pretendeu e afirma ocupar o Seu lugar aqui na Terra. Esta adoração se manifesta pela aceitação das mudanças promovidas pela autoridade papal, estabelecendo sua lei espúria, falsa, que pretendeu substituir os mandamentos eternos e imutáveis da Lei do Senhor.

Eis a mensagem de Deus: Temei a Deus, e dai-Lhe glória; porque vinda é a hora do Seu juízo. E adorai Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas . Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice de Sua ira ... Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus (Apocalipse 14:7, 9-10 e 12).

A história do homem na Terra é relativamente recente, conforme a Bíblia Sagrada e mesmo de acordo com os registros históricos. Heródoto é considerado o pai da História e esta é o conjunto dos relatos escritos que dão testemunho dos principais fatos ocorridos ao longo dos tempos. Heródoto existiu apenas alguns séculos antes de Cristo, podendo ser considerados de pré-históricos todos os fatos e acontecimentos descritos ou supostos sem registros escritos.

A obra já citada A História do Homem nos Últimos Dois Milhões de Anos destaca de maneira positiva: Há apenas cinco milênios que o homem começou a deixar testemunho escrito da sua existência no Mundo (p. 9). A razão porque não existem testemunhos escritos da presença do homem em períodos anteriores ao referido, é óbvia e simples: o homem não existia, não havia sido ainda criado. Segundo os registros inspirados da Palavra de Deus o homem somente foi criado há cerca de seis mil anos, aproximadamente.

De tudo que foi exposto, pode-se agora tirar algumas conclusões importantes. Ao mesmo tempo em que as fontes evolucionistas atribuem a aparição do homem na Terra a períodos de milhões de anos, estranha e surpreendentemente reconhecem que o testemunho escrito desta aparição e da sua existência no mundo coincide com o descrito pela Bíblia Sagrada. Mas isto não é tão estranho e nem tão surpreendente, porquanto é a pura verdade.

Ao considerar, adiante, alguns detalhes do Dilúvio Universal, apresentaremos as evidências deste fato e as alterações havidas nas condições de vida na terra, dele conseqüentes e que induziram em erro muitos evolucionistas na formulação de suas teorias. Tais equívocos são consideráveis, especialmente no que diz respeito aos diversos sistemas que são ou foram utilizados nas medições dos longos períodos geológicos e na avaliação da idade de elementos fósseis.

A maior razão que induziu Darwin e quase todos os evolucionistas ao erro é a semelhança que existe entre muitas espécies diferentes e, principalmente, a variação que existe dentro de mesmas espécies e que é manifestada hoje em dia e que se pode ver em toda parte. Mas, variação não é evolução, e semelhança não é prova, como afirmou o insigne anatomista, professor Willian Brian: Não há mais razão para crer que o homem descenda de um animal inferior, do que para crer que uma casa moderna seja filha de uma cabana. A semelhança não é prova (Vencedor em Todas as Batalhas, p. 87).

Todas as pessoas são diferentes umas das outras, bem como todos os animais e até mesmo as plantas. Não existe nenhum ser vivo exatamente igual a outro. Estas variações na aparência são provocadas por complexos fatores internos e genéticos, peculiares a cada ser, fatores estes que, aliados a influências exteriores, do meio em que vivem, são responsáveis por estas diferenças.

São impressionantes as diferenças que se verificam, hoje, nas raças de cada animal que existe na Terra. Um gato siamês , por exemplo, é bem diferente de outro da raça angorá , assim como um cãozinho pequinês é bem diferente de um buldogue ou de um doberman . Também com relação à vida vegetal, não se encontram duas árvores iguais, de uma mesma espécie, e nem mesmo duas folhas iguais, de uma mesma árvore. É o que se chama descontinuidade.

Há imensa variedade de gatos e cães. Um estudo superficial é suficiente para que se revele a impossibilidade de se dispor os diversos tipos de gatos e de cães, de modo que haja uma sucessão contínua de gatos para cães, ou vice-versa, com seres intermediários que se pareçam tanto com uma espécie, como com a outra.

Não se verificam espécies se modificando ou evoluindo de uma para a outra. São marcantes as diferenças existentes entre cães e gatos. Também no reino vegetal este fato evidente a descontinuidade existe de maneira incontestável. Em toda parte, cães, gatos, ratos, cavalos, vacas, ipês, aroeiras, carvalhos, se distinguem facilmente uns dos outros. Estes tipos ou grupos individuais podem ser chamados de tipos básicos de animais e vegetais. Podem ser comparados com ilhas isoladas entre si, sem conexão.

Além da variação individual entre cada indivíduo, existe a descontinuidade que separa cada tipo básico ou grupo individual, de todos os outros. Portanto, a conclusão a que desejamos chegar e que esclareceria os equívocos evolucionistas, é a de que todos os animais e plantas, segundo o registro bíblico, foram criados instantânea e definitivamente, prontos ou acabados, segundo as suas espécies, ou seja, todos os tipos básicos foram criados morfologicamente diferentes e reprodutivamente isolados, uns dos outros.

Este fator é que provoca a diferenciação dos tipos ou a descontinuidade que pode ser vista por toda parte. Desde a semana da criação até o tempo presente, não tem sido difícil reconhecer a diferença entre patos e galinhas, e toda vez que se põe a chocar um ovo de pato, nunca aparece outra coisa senão um patinho. Plantamos milho-doce no quintal e colhemos invariavelmente espigas dessas plantas que procederam dos grãos que plantamos espigas repletas de grãos de milho exatamente iguais aos que plantamos, e quase nunca nos detemos para ponderar que o fato de produzirem os pés de milho sementes idênticas às que colocamos no solo é precisamente o que declara o livro de Gênesis. Nossa Terra está repleta de tipos básicos, e podem ser diferençados um do outro com tanta facilidade como os patos e o milho. A narrativa literal do Gênesis e a face da Natureza hoje em dia apresentam um quadro admiravelmente harmonioso de causa e efeito (Evolução ou Criação Especial? p. 14).

Segundo esta mesma referência, 'criação especial' pode ser definida da seguinte forma: É a doutrina de que os mais remotos antepassados de todos os tipos básicos de plantas e animais foram criados por Deus há milhares de anos (cerca de 6.000 anos), no terceiro, quinto e sexto dias de 24 horas de uma seqüência de sete dias solares, chamada Semana da Criação (Ibid).

A prova conclusiva para se identificar os tipos básicos é a prova da fertilidade, que separa todos os tipos ou grupos que se podem reproduzir sexualmente. Todos os indivíduos que podem ser fecundados por cruzamento pertencem ao mesmo tipo básico.


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