A INQUISIÇÃO, NO FUTURO PRÓXIMO
Desejamos reafirmar aos nossos queridos amigos e leitores católicos que esta série de artigos relacionados à inquisição não tem o propósito de promover qualquer tipo de ataque ou ofensa ao seu credo, mas simplesmente expor o que ocorreu no passado. São fatos que a História não permite fiquem sepultados sob a névoa dos séculos, nem ignorados pela deliberada excusa dos seus responsáveis ou do seu ocultamento, pois são ações que a profecia sagrada afirma que voltarão a envergonhar e aterrorizar o mundo em um futuro próximo.
Acreditamos firmemente nas palavras contidas na seguinte afirmação: “É certo que há verdadeiros cristãos na comunidade católico-romana. Milhares nessa igreja estão servindo a Deus segundo a melhor luz que possuem. Deus olha para essas pessoas com compadecida ternura, educadas como são em uma fé que é ilusória e não satisfaz. Fará com que raios de luz penetrem as densas trevas que as cercam, e muitos ainda se unirão ao Seu povo” (O Grande Conflito, pág. 246 Edição condensada).
Para as pessoas que duvidam que os crimes hediondos e vergonhosos cometidos em nome da religião e de Deus e da implacável perseguição que vitimou centenas de milhares de pessoas durante a idade média não podem voltar a ocorrer nesse nosso tempo de luz e liberdade, basta olharmos para o holocausto que vitimou mais de seis milhões de judeus menos de sete décadas atrás. Joseph Mengelle, “O Anjo da Morte”, médico alemão que assombrou o mundo com sua crueldade nos campos de concentração nazistas ainda está vivo nos pesadelos de milhões de pessoas em todo o mundo.
As atrocidades mais recentemente praticadas em Guantanamo, nos conflitos étnicos e religiosos na Sérvia, Croácia, na África, Afeganistão e em tantos outros lugares do mundo, HOJE, dão clara mostra que a crueldade humana é latente e que o início de uma perseguição genocida a nível mundial é como um barril de pólvora que precisa apenas de uma pequena faísca para ser deflagrada.
Com referência ao comentário inicial deste artigo desejamos lembrar que o Cardeal Joseph Ratzinger, o atual papa Bento XVI chefiou por um período longo a instituição ora comentada e é o seu principal incentivador.
A Santa Inquisição ou Tribunal do Santo Ofício foi criada por Roma papal para combater os movimentos dissidentes ou contrários às suas normas ou doutrinas, os chamados hereges, que deveriam ser eliminados a qualquer custo sob pena de ter o seu poder absoluto subvertido, o que realmente aconteceu no ano de 1798 por obra e graça do imperador Napoleão Bonaparte que na época governava a França e grande parte da Europa.
A inquisição nada mais é do que a intolerância manifestada em sua mais hedionda forma, quando a fisionomia do cristianismo nominal dominante se manifesta, pervertendo os puros e límpidos princípios do verdadeiro amor e da verdadeira religião ensinados por Jesus Cristo e impondo os ritos e cerimônias do paganismo e da religião mundana que se vê hoje por toda parte.
O espírito de Roma é ainda o mesmo daquele manifestado no passado. O favor com que é hoje olhado pelos chamados protestantes difere em muito do que era antes, quando os estes afirmavam que procurar harmonia com Roma seria deslealdade com Deus.
Depois de inumeráveis erros e inomináveis crimes de crueldade sem par cometidos por ela, Roma assevera ainda que “a igreja nunca errou ; nem, segundo as Escrituras jamais errará”. Ninguém deve imaginar que Roma mudou. O protestantismo, sim mudou, condescendendo com erros que antes repudiava.
Perseguir e matar aqueles que por ela são, foram e serão chamados hereges é ainda o seu pensamento e o seu desejo. Numa obra publicada em 1911 é audazmente pretendido que a igreja tem o divino direito de “confiscar a propriedade dos heréticos, aprisioná-los, condená-los às chamas”. “Em nosso século o direito de infligir as mais severas penalidades, mesmo a morte, pertence à igreja, porque a experiência nos ensina que não há nenhum outro remédio”, pois o “último recurso é a pena de morte”. E o mesmo autor continua: “Não há ofensa mais grave do que a heresia..., e, portanto ela deve ser desarraigada com fogo e espada. É um dogma católico que deve ser fielmente crido, que a pena extrema não somente pode, mas deve ser infligida sobre os obstinados heréticos” (Institutes of Public Eclesiastical Low, citado em Signs of Times, 4/2/1947).
“Sim, é evidentemente isto que diz a profecia a respeito do nosso tempo:” E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo” (Apocalipse 12:17). Aqueles que são consideradas por Roma como hereges estão, ainda, claramente identificadas nos dias atuais em outro texto da mesma profecia: “Aqui está a paciência dos santos. Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (Apocalipse 14:12).
Guardar os mandamentos de Deus e não os de Roma... Seguir os ensinamentos da Bíblia Sagrada em vez da tradição dos homens... Tudo isto é considerado por Roma como heresia e futuramente até motivo para perseguição e condenação à própria morte, segundo as profecias sagradas. E o mais incrível é que professos cristãos das mais diversas denominações religiosas se unirão a Roma na perseguição final às fiéis testemunhas de Deus, preferindo obedecer e seguir os mandamentos de Satanás aos claros e imutáveis ditames do Criador.
Atrás do poder intolerante e perseguidor visível está o poder invisível de Satanás, instigando e dando força para pisar os santos de Deus e eliminá-los. Uma nova guerra aos cristãos verdadeiros, antes identificados, é a clara predição da profecia. Dentro de pouquíssimo tempo esta predição será cumprida. Outra vez a igreja de Deus será alvo da sanha sanguinária de Roma e repetir-se-á, ainda que por um prazo diminuto, a triste e vergonhosa história da idade média“.
“Tudo está pronto para a repetição do negro quadro, apenas faltam os últimos acertos para a união ecumênica das igrejas nos princípios comuns defendidos por todos contra os princípios bíblicos, unidos ao poder civil. Então terá chegado a civilização à beira do abismo e do fim, pois que Deus mesmo intervirá em favor de Seus santos, enviando a Jesus em Seu segundo advento para dar o pagamento ao carrasco e salvar os Seus amados perseguidos e em aflição” (Testemunhos Históricos das Profecias de Daniel, pág. 441 e 442).
As fogueiras da perseguição e da intolerância religiosa em breve se acenderão. Basta apenas notar-se a ascensão do prestígio e poderio papal e sua afinidade com o maior poder mundial de nossos dias, os Estados Unidos da América e de Barack Obama. Leia até decorar o capítulo treze do livro da revelação, o Apocalipse. Estes dois poderes estão ali identificados pro aqueles que a Revelação chama “sábios”.
“...nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão” (Daniel 12:10).
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