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Mensagem aos Cristãos Católicos

Referimos-nos às duas últimas matérias publicadas neste espaço para afirmarmos sinceramente que não é nosso objetivo ofender os que professam a fé católica, ou qualquer outra fé. Muito pelo contrário, reconhecemos que multidões de católicos sinceros amam e servem a Deus com o conhecimento que têm.

E não temos dúvida de que o seu culto e adoração são aceitos por Deus, que os ama com amor sublime e infinito e conhece a motivação do seu coração. Igualmente podemos afirmar, na presença do Criador, que nos­sa consideração por eles é a de um verdadeiro irmão, que serve e ama ao mesmo Pai.

O nosso propósito, verdadeiramente, é alertar a todos para o último convite do Pai Celestial para que saiam da Grande Babilônia, por que se aproxima o dia de sua queda e subversão. Então, os que nela permanecerem serão com ela destruídos e participarão das suas pragas.

Os conceitos emitidos no presente estudo não são pessoais e particulares do autor, ou inventados por ele, que simplesmente deu-se ao trabalho de abrir as cortinas da História, dela retirando textos para compará-los com a inspirada profecia bíblica.

Portanto, ao chamar a atenção para o personagem central deste trabalho, fazemos um convite a que todas as pessoas façam uma comparação entre Jesus Cristo e o papa. Não apenas o papa anterior, João Paulo II e o atual Bento XVI, mas com todos os papas, especial­mente os do período medieval.

Jesus afirmou que o Seu Reino não é deste mundo e em todas as ocasiões manifestou um espírito de perdão, tolerância e compreensão para com os pecadores, mesmo no mo­mento em que estava sendo crucificado.

Jesus foi o Modelo de humildade, ensinando que mesmo os inimigos devem ser amados e abençoados e que o mal deve ser pago com o bem. Sendo Ele o Rei dos reis, tendo deixado a adoração dos anjos e do Universo, não tinha aqui nem onde reclinar a Sua cabeça. Isto para ensinar preciosas lições para os Seus filhos.

Sendo infinitamente rico e poderoso, fez-Se pobre e frágil. Lavou os pés de Seus discípulos para mostrar-lhes como deveriam relacionar-se e ter consideração uns com os outros. Então, ao invocar as figuras profanas, cruéis, devassas, altivas e despóticas de tantos pontífices, o que dizer quando se afirma que eles pretendem ser o Seu substituto aqui na Terra? O que dizer do sangue derramado de centenas de milhares de pessoas em nome do misericordioso Príncipe da Paz? E o que dizer, ainda, do fausto, do luxo e das riquezas acumuladas pela sua ambição desmedida a custo de lágrimas e sangue? Se­riam estas pessoas dignas representantes de Jesus Cristo? Todas estas perguntas ficam como reflexão para o leitor, que dará no seu íntimo a resposta para cada uma delas.

O Cardeal polonês Karol Wojtila, o papa que por mais de duas décadas ocupou o trono pontifício com o nome de João Paulo II, foi um homem de grande carisma e simpatia pessoal. Ele possuía todas as qualidades que o capacitavam a atrair a atenção mundial para si, o que realmente aconteceu. Ele pregava a paz e o entendimento entre os povos. Ele irradiava uma aparência de santidade e correção moral. Não temos nenhuma dúvida em afirmar que Deus amava o cidadão Karol Wojtila. Ao mesmo tempo, porém, não temos nenhuma dúvida em afirmar que Deus aborrecia o papa João Paulo II. Isto porque ele desviou multidões – milhões de pessoas – da salvação, fazendo-as descansar numa falsa segurança que as induzia, como o faz o atual papa e todos os seus antecessores, à indiferença e à incredulidade.


Os falsos ensinamentos que Roma colocou em lugar das verdades pervertidas ao Evangelho Eterno desviam as pessoas do caminho da salvação. O Cristianismo é imutável e somente ele, como foi instituído por Jesus Cristo, possui os princípios que preparam os homens para o Reino de Deus.

É importante, fundamental, que se saiba que catolicismo não é Cristianismo. Catolicismo é, antes de tudo, anticristianismo. O convite terno e urgente do Pai Celestial aos Seus filhos sinceros que O amam e são por Ele amados é: “Saí dela, povo Meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas” (Apocalipse 18:4).

Deus não leva em conta os tempos da ignorância. Ele não olha para a aparência exterior, mas para o coração. Ele não faz, também, acepção de pessoas. Está escrito: “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-O dos mortos” (Atos 17:30-31). “Não atentes para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura, porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração (I Samuel 16:7). “E abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, O teme e obra o que é justo” (Atos 10:34-35).

Existem pessoas que amam mais à igreja ou outras coisas do que a Jesus. Estas, segundo as Suas palavras, se não as deixarem, não são dignas dEle. Existem pessoas que têm zelo de Deus, mas não com entendimento.

Existem, mesmo, pessoas que estarão dispostas até a matar os ser­vos de Deus, cuidando estar prestando um serviço a Ele. “Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nEle, mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga. Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus (S. João 12:42-43). “Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim não é digno de Mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a Mim não é digno de Mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após Mim, não é digno de Mim. Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida por amor de Mim achá-la-á” (S. Mateus 10:37-39). “Porque lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não com entendimento. Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus” (Romanos 10:2-3). “Vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus. E isto vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a Mim (S. João 16:2-3).

No passado, o papado perseguiu e matou as fiéis testemunhas de Deus, jogou a verdade por terra, perverteu os límpidos princípios do Evangelho Eterno e ocupou o lugar de adoração, que somente a Deus pertence.

Hoje, ele ainda se coloca como intermediário entre Deus e o homem, como substituto de Jesus Cristo na Terra, depositário da verdade que perverteu, restaurando e consolidando o seu prestígio e poder perdidos quando a sétima cabeça da “besta” foi ferida de morte em 1.798.

No futuro, quando a sua ferida de morte que começou a ser restaurada em 1.800 for completamente curada, ele receberá novamente o poder através da “imagem da besta” que é a nação americana e novamente acenderá as fogueiras da perseguição e da intolerância.

Parece chocante e mesmo absurdo o pensamento de que novamente a intolerância religiosa possa acontecer nos moldes da antiga inquisição, nos dias de hoje, plenos de liberdade religiosa.

Para que os olhos sejam abertos para este fato basta apenas que eles se voltem para o holocausto nazista da Segunda Guerra, para os massacres provocados pelos conflitos étnicos e religiosos na Iugoslávia, Curdistão, Iraque, África, Indonésia e muitos outros lugares, onde milhões de pessoas têm sido trucidados em tragédias genocidas provocadas pela intolerância humana.

E a pior de todas as formas de intolerância manifestada no ser humano é a intolerância religiosa. Esta será acesa de forma tão intensa, brevemente, como nunca houve, desde que existe nação sobre a Terra. Esta afirmação é feita por uma palavra que não mente: a Palavra de Deus. E a causa e início desta tão terrível perseguição por parte da “besta” e dos seus aliados está ex­pressa no título da matéria intitulada “O Selo de Deus e o Sinal da Besta”, que está sendo concluída e será publicada brevemente nesta espaço.

Durante esta perseguição e enquanto ela se verifica é que se dará o mais extraordinário e o mais esperado de todos os acontecimentos de toda a história da humanidade: a volta de Jesus Cristo em glória, nas nuvens do céu, com todos os Seus anjos, quando os mortos justos serão ressuscitados e quando os justos vivos serão transformados, recebendo um corpo semelhante ao de Jesus.

A duração da vida será a mesma da vida de Deus. Não mais existirá egoísmo, pecado, doenças, velhice, cego, aleijado, morte. O coração será transformado e a Lei de Deus estará nele gravada. Cumprir-se-ão todas as promessas de Deus. Jesus será o Grande Rei e único Pastor. Então haverá um único rebanho, uma única e grande família e um só Pastor.

O plano original de Deus ao criar o homem, há seis mil anos passados, foi retomado. Seu propósito cumprido. A Terra, povoada de seres santos, felizes e imortais.

Satanás e todos os ímpios destruídos e deles não restará nem ao menos a lembrança que possa entristecer os habitantes desta Nova Terra. Jesus venceu o Grande Conflito e com Ele os Seus filhos são mais do que vencedores.

Pedro não foi o Primeiro Papa!

Uma das invenções do papado para legitimar a sua pretensão blasfema de representante de Deus na Terra é a de que ele é o sucessor de São Pedro, que teria sido o primeiro bispo de Roma, ou seja, o primei­ro papa. A igreja de Roma se diz edificada sobre Pedro, que seria a pedra basilar colocada por Jesus Cristo, segundo Sua Palavra. Isto é um grande equívoco. Pedro ou qualquer outro homem não poderia jamais ser a pedra de esquina sobre a qual a Igreja seria edificada. Esta pedra é Jesus, a Rocha Eterna.

Tal engano origina-se da incorreta compreensão do texto do Evangelho de S. Mateus, 16:13-23.

Nele é relatado que as pessoas especulavam a respeito de Quem seria Jesus. Por causa das opiniões variadas, o Mestre perguntou aos Seus discípulos Quem eles achavam que Ele era. “E Si­mão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas Meu Pai, que está nos céus. Pois também Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; e Eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na Terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na Terra será desligado nos céus” (S. Mateus 16:16-19).

Ao fazer tal declaração Jesus usou um trocadilho: a palavra grega com que Se referiu a Pedro é “petros”, que significa “pequena pedra”, “pedrinha”, “seixo” ou “calhau”. E a pedra sobre a qual Ele afirmou seria edificada Sua Igreja, é “petra”, que quer dizer “grande pedra”, “rocha”.

Isto está em harmonia com a palavra dos profetas e dos apóstolos, ao referir-se a Jesus, o Messias e Salvador. A rocha, sobre a qual seria edificada a Igreja é a declaração de Pedro, reconhecendo em Jesus o Messias, o Filho de Deus.

O próprio Pedro reconheceu ser Jesus esta pedra, ao escrever muitos anos depois: “Se é que já provastes que o Senhor é benigno. E, chegando-vos para Ele – pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa. Pelo que também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido. E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores re­provaram essa foi a principal de esquina” (I S. Pedro 2:3-4, 6-7).

Inúmeros outros textos nas Escrituras atestam ser Jesus esta pedra.

A declaração de que as portas do inferno não prevalecerão sobre Sua Igreja é a clara afirmação da sua vitória sobre a morte e a sepultura (do grego hades = inferno), por ocasião da ressurreição dos justos.

As chaves do reino dos céus que Ele prometeu a Pedro são as mesmas que Ele promete a todo aquele que nEle crê e que aceita o Seu sacrifício: o conhecimento das verdades do Evangelho Eterno, que conduzem ao Salvador e à salvação.

É absurda a idéia de que Jesus pudesse comissionar alguém para ser uma espécie de “porteiro” do reino dos Céus. O Evangelho Eterno, que Pedro e todos os outros discípulos de Jesus, em todos os tempos haveriam de pregar é que é a norma de conduta e de juízo. Os que O aceitas­sem estariam ligados nos céus e os que O rejeitassem estariam desligados nos céus.

Igualmente, é interessante lembrar-se que, imediatamente após as palavras que Jesus dirigiu a Pedro, Ele o repreendeu severamente.

Eis o relato, quando Jesus anunciou-lhes que em breve deveria padecer, morrer e ressuscitar ao terceiro dia: “E Pedro, tomando-O de parte, começou a repreendê-Lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de Ti; de modo nenhum Te acontecerá isso. Ele, porém, voltando-Se, disse a Pedro: Para trás de Mim, Satanás, que Me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens” (S. Mateus 13:22-23).

Algum tempo depois, Pedro O negou por três vezes, fato bastante conhecido. Estes fatos são lembrados para mostrar que Pedro era um homem comum, sujeito às quedas, não podendo ser o esteio de uma obra sagrada como a edificação da igreja de Deus, prerrogativa unicamente de Jesus.

Além do mais, Pedro nunca rei­vindicou a primazia entre os discípulos, sendo que o primeiro concílio da cristandade, realizado em Jerusalém, foi presidido por outro apóstolo, Tiago. E, mais, Pedro jamais foi bispo de Roma, porque jamais residiu naquela cidade, estando ali apenas no fim da sua vida, por ocasião da sua morte, quando comparou a ímpia cidade com a antiga e idólatra Babilônia (I S. Pedro 5:3).

Finalmente, foi somente quase quatro séculos depois de sua morte que Pedro foi declara­do papa. O primeiro que proclamou esta idéia foi Leão I, o mesmo que afirmou absurdamente: “A dignidade de Pedro não sofre diminuição por in­digno que seja seu sucessor” (CORREA, Iran (Padre), Biografias dos Papas, p. 103).

Esta afirmação bem denota o conhecimento do seu autor a respeito do caráter das pessoas a quem se referia.

TRADIÇÃO: Plantas que Deus não Plantou


Jesus condenou de maneira clara e taxativa a tradição, quando se pretende colocá-la no lugar da Palavra de Deus, não deixando nenhuma dúvida a este respeito. Ele disse: “Porque transgredis o mandamento de Deus pela vossa tradição?” (S. Mateus 15:3).

Assim Ele se dirigiu aos que, deixando os límpidos preceitos de Deus cavam para si cisternas ro­tas: “E assim invalidastes pela vossa tradição, o mandamento de Deus. Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim” (ver­sos 6 e 8).

Perdem o seu tempo aqueles que pensam em substituir pela própria sabedoria ou vontade o que Deus determinou: “Mas em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (verso 9). Não ficará impune a afronta co­metida contra a Palavra de Deus.

Eis o que Jesus declarou: “Toda a planta, que Meu Pai Celestial não plantou, será arrancada” (verso 13). No entanto as plantas que a igreja de Roma e o poder apóstata que a dirige têm plantado constituem o que as Escrituras chamam de “o cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição” (Apocalipse 17:4). Dentre estas plantas que serão em breve arrancadas, podem ser destacadas algumas invenções católico-romanas:


1.
Começo da exaltação de Maria, a quem foi atribuído o título de “Mãe de Deus” no Concílio de Éfeso, em 431;


2.
A doutrina do purgatório, estabelecida pelo papa Gregório I, Magno, em 593 e que depois foi proclamada como dogma pelo Concílio de Flo­rença, em 1.439, com a finalidade de arrecadar dinheiro com a venda das indulgências;


3.
Orações dirigidas a Maria, aos mortos e aos anjos, no ano 600, pelo mesmo papa;


4.Imposição do Latim como idioma obrigatório nas celebrações de cultos e orações, no mesmo ano e pelo mesmo papa;


5.
Imposição do costume de se beijar os pés dos papas, estabelecido pelo papa Constantino, no ano de 709. O Imperador Justiniano II participou deste costume, ajoelhando-se em adoração aos pés do papa;


6.
Culto às imagens, à cruz e às relíquias, estabelecido pelo Concílio de Nicéia, em 787, reunido pela Imperatriz Irene e presidido pelos legados romanos, sob os auspícios do papa Adriano I;


7.
Canonização de santos mortos pela primeira vez, pelo papa João XV, em 995, quando foi por decreto papal elevado ao céu e à bem-aventurança o bispo de Augusta, Ulrico. A partir de então os papas pretendem ocupar o lugar de Deus no julgamento dos mortos, santificando-os e autorizando que lhes seja prestado o culto e a veneração que são devidos apenas a Deus;


8.
Celibato ou proibição de casamento para sacerdotes, decretado por Gregório VII, em 1.079;


9.
Instituição do rosário, orações mecânicas com contas, inventada em 1.090, por Pedro, o Ermitão;


10.
Inquisição, instituída em 1.184 pelo concílio de Verona, para perseguir e combater os hereges;


11.
Instituição das indulgências, a pretexto de se conseguir fundos para as Cruzadas, em 1.190;


12.
Transubstanciação, doutrina pela qual o sacerdote romano tem o poder de transformar o pão no corpo real de Jesus Cristo. Instituída pelo temido e despótico papa Inocêncio III, em 1.215, no 4° Concílio de Latrão;


13.
Confissão auricular dos pecados ao sacerdote romano, em vez de confessar a Deus, instituída pelo mesmo papa, na mesma ocasião. O papa João Paulo II reiterou, recentemente, esta condição para que o pecador possa ser perdoado. Segundo ele, enganam-se os que se dirigem diretamente a Deus.


14.
Proibição da Bíblia aos leigos, quando foi ela colocada no índice dos livros proibidos, em 1.229 pelo Concílio de Valença;


15.
A Tradição, declarada de igual autoridade que a Bíblia, pelo Concílio de Trento, em 1.545, como forma de combater a Reforma Protestante, que se baseava unicamente na Bíblia;


16.
Livros Apócrifos acrescentados à Bíblia em 1.546, pelo mesmo Concílio, com o mesmo objetivo;


17.
Imaculada Conceição da Virgem Maria, ou seja, seu nascimento isento do pecado original, em oposição à afirmação bíblica, proclamada pelo papa Pio IX, em 1.854;


18.
Publicação do Syllabus, ou sílabo de erros, pelo papa Pio IX e ratificado pelo Concílio Vaticano, em 1.864, condenando a liberdade de culto, de consciência, de pregação, de imprensa, e os descobrimentos científicos que são desaprovados pela igreja de Roma, sustentando ainda a autoridade temporal do papa sobre todos os governantes civis;


19.
Infalibilidade do papa em matéria de fé e de moral, em todos os tempos, proclamada pelo Concílio Vaticano, em 1.870;


20.
Condenação das escolas públicas pelo papa Pio XI, em 1.930;


21.
Assunção da Virgem Maria (ascensão corporal ao Céu, pouco depois de sua morte), proclamada pelo papa Pio XII, em 1.950;

22.
Maria, proclamada Mãe da Igreja, pelo papa Paulo VI, em 1.965;

23.
Teoria da Evolução, segundo Charles Darwin, desmentindo a Bíblia Sagrada, aceita pela Igreja Católica, conforme declaração do papa João Paulo II, em outubro de 1.996.


Além dessas existem um sem número de invencionices que transformaram a verdadeira religião da Bíblia Sagrada, o Evangelho que se não pode mudar, em um amontoado de ritos e superstições, que afastam as pessoas da verdade e da salvação de graça, oferecida pelo Céu.


É tempo de que todos reflitam e procurem saber, por meio das Escrituras Sagradas, o verdadeiro caminho para a salvação que é Jesus, caminho este que a igreja de Roma e o seu chefe maior procuram subverter, com a blasfema afirmação de que É IMPOSSÍVEL AO HOMEM SALVAR-SE SEM A INTERVENÇÃO DA IGREJA DE ROMA. Esta é a razão por que multidões vagueiam na incredulidade, trilhando o caminho espaçoso que leva à perdição.


Afirmação semelhante é feita por outro "evangelho" que, ignorando e desprezando as Escrituras Sagradas e o Seu Autor, apregoam: FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. É a mensagem do espiritismo, que se contrapõe à única e imutável verdade: FORA DE JESUS CRISTO NÃO EXISTE SALVAÇÃO!

Rússia e Vaticano Estabelecem Diplomacia Completa

A Rússia e o Vaticano decidiram estabelecer relações diplomáticas "completas" e elevar seus representantes ao status de embaixador e núncio apostólico, anunciaram ao fim de uma audiência no Vaticano o papa Bento XVI e o presidente russo, Dimitri Medvedev.

"No decorrer da conversa, as duas partes manifestaram sua satifação com as relações cordiais existentes, e concordou-se em estabelecer relações diplomáticas completas entre a Santa Sé e a Federação Russa", indicou o Vaticano em uma nota.

Por sua vez, o presidente Medvedev confirmou ao pontífice "que havia assinado um decreto permitindo o estabelecimento de relações diplomáticas completas com o Vaticano", declarou à imprensa a porta-voz do presidente russo, Natalia Timakova.

"Por isso, pediu ao ministério de Relações Exteriores que adiante as negociações com o Vaticano para elevar o nível das representações, tanto da nunciatura apostólica como da embaixada", explicou.

Em 1990 os dois países haviam estabelecido relações em nível de representantes.

O novo passo dado às relações diplomáticas acontece num momento em que as relações entre as igrejas católica e ortodoxa da Rússia, tensas nos últimos anos, parecem melhorar, desde a entronização, em fevereiro, do patriarca Kirill, que esteve durante longo tempo na direção da diplomacia da Igreja Ortodoxa.

Durante a audiência, o presidente russo presenteou o Papa com uma caixa, adornada com a imagem da catedral da Rússia - destruída pelos bolcheviques e reconstruída após o colapso da União Soviética -, e com dois volumes da enciclopédia Ortodoxa.

Seu predecessor, Vladimir Putin, doou em 2007 os primeiros volumes da coleção.

"Não posso ler tudo isso", comentou Bento XVI.

"Nós o ajudaremos", respondeu Medvedev.

"Os movimentos feitos por Moscou estão estritamente ligados às relações entre o Vaticano e a Igreja ortodoxa" uma vez que "os governantes russos são muito sensíveis a esta Igreja", revelou o vaticanista Marco Tosatti, ouvido pela AFP.

"O governo russo não quer melindrar o patriarcado de Moscou, não faz nenhum gesto que possa lhe desagradar", acrescentou.

De fato, após anos de tensão, com o ex-patriarca russo Alexis II acusando regularmente os católicos de proselitismo na Rússia, um encontro histórico entre o Papa Bento XVI e o patriarca Kirill não está totalmente excluído.

"Desejamos preparar esse encontro", declarou recentemente o chefe diplomático da igreja Ortodoxa russa, o bispo Ilarion.

O predecessor de Medvedev, Vladimir Putin, havia sido recebido três vezes no Vaticano: por Bento XVI, em março de 2007; e por João Paulo II, em 2000 e 2003.

O ex-presidente soviético Mikhaïl Gorbachev foi recebido em audiência no Vaticano por João Paulo II há 20 anos, no dia 1º de dezembro de 1989.

Fonte - Último Segundo

Nota DDP: Ver também "Vaticano e Rússia estabelecem relações diplomáticas". Destaque:

Bento XVI e Medvedev, que conversaram a sós durante cerca de meia hora, analisaram a situação económica e política internacional, à luz da encíclica papal «Caritas in Veritate», com a qual o líder russo foi presenteado.

TEXTO COMPLETO TRANSCRITO DO BLOG "DIÁRIO DA PROFECIA".

PODE O HOMEM MUDAR A LEI DE DEUS?

Sim, pode! Pelo menos é o que pretende um poder religioso que dominou absoluto também na esfera civil por mais de um milênio, arrogando-se a autoridade não apenas de mudar a Lei do Todo Poderoso, mas também de perdoar pecados, declarar santificadas e dignas de receber culto e veneração pessoas canonizadas por um decreto seu. Além disso, declara-se infalível, representante de Deus na terra, juiz até mesmo dos anjos.


O papa João Paulo II alguns anos antes de sua morte assombrou o mundo chamado cristão ao declarar-se o intermediário único entre Deus e o homem. Ele afirmou enfática e claramente: "Enganam-se os que imaginam poder dirigir-se diretamente a Deus sem a intermediação do Bispo de Roma". É por pretender ser representante ou vigário de Jesus Cristo que a igreja que dirige tem como um de seus principais cânones o seguinte: FORA DA IGREJA CATÓLICA NÃO HÁ SALVAÇÃO!


E o mais impressionante é que a imensa maioria das pessoas em todo o mundo acatam, defendem, praticam ou pelo menos são indiferentes a este poder blasfemo e anticristão, ao qual as Sagradas Escrituras, referindo-se ao seu dirigente maior, há dois mil anos o chama de "o Homem do Pecado, o Filho da Perdição, que será destruido na breve volta de Jesus, aniquilado pelo esplendor da Sua vinda. (II Tessalonicenses 2:3 e 8).


Por sua suprema arrogância em supor-se com autoridade para modificar as leis do Eterno Deus e, ainda, reafirmar esta autoridade pelo fato de que mesmo os chamados "protestantes" a observam e obedecem, sendo isto SINAL inequívoco desta autoridade, é que trazemos a todos as considerações a seguir:


O Deus Eterno e presciente, infinito em sabedoria e justiça, não seria Autor de uma lei imperfeita, que estivesse sujeita a ser modificada, por qualquer razão, em qualquer tempo. A negação desta sagrada verdade, firmemente estabelecida em Sua Palavra, constitui-se num sacrilégio e quem, pervertendo os seus claros ensinamentos assim entender e ensinar, certamente não deverá ser considerado inocente diante do Eterno Legislador.


Eis as categóricas afirmações da Palavra do Senhor, a este respeito: “A Lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma...” Os preceitos do Senhor são retos, e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e alumia os olhos”. “As obras de Suas mãos são verdade e juízo; fiéis todos os Seus mandamentos”. “Todos os Seus mandamentos são verdade...” “A Tua justiça é uma justiça eterna, e a Tua Lei é a verdade (Salmos 19:7-8; 111:7; 119:86 e 119:142).


Se o próprio Legislador afirma claramente que Sua Lei é perfeita e que os Seus mandamentos, todos, são retos, puros, fiéis e verdadeiros, haveria alguma possibilidade de serem mudados? É claro que não. A Lei é eterna, imutáveis todos os seus mandamentos, conforme os testemunhos de todos os profetas, salmistas, apóstolos, e do próprio Salvador.


Diz, ainda, a Palavra do Senhor: Para sempre, ó Senhor, a Tua Lei permanece no céu”. “Acerca dos Teus testemunhos soube, desde a Antigüidade, que Tu os fundaste para sempre”. “A Tua Palavra é a verdade desde o princípio, e cada um dos Teus justos mandamentos dura para sempre (Salmos 119:86, 152 e 160).


A mais categórica e impressionante prova de que a Lei não pode ser mudada é o sacrifício da cruz. Se houvesse alguma maneira de preservar a dignidade da determinação de Deus a respeito da transgressão, em harmonia com a Sua justiça, não seria necessário o supremo sacrifício de Jesus, cujo alcance, em todas as suas conseqüências, sempre permanecerá incompreensível para mentes humanas.


O mais exaltado Ser de todo o Universo, Criador de todas as coisas e adorado pelos anjos e por todas as Suas criaturas, não deixaria o trono do Universo, substituindo o homem em sua natureza, para receber a condenação da transgressão da Lei – o pecado – na forma da mais terrível, dolorosa e humilhante das mortes.


É o próprio Senhor Jesus Quem afirma a eternidade de Sua Santa Lei. Ele diz, categoricamente: “Não cuideis que vim destruir a Lei e os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da Lei, sem que tudo seja cumprido”. “O céu e a terra passarão, mas as Minhas palavras não hão de passar” (Mateus 5:17-18 e 24:35).


Para não deixar qualquer dúvida, Ele completa: É mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da Lei” (Lucas 16:17). Ora, é impossível ser mais claro do que o foi Jesus, nestas afirmações. Se mesmo assim persistirem dúvidas, é bastante apropriada a afirmação que diz que o pior cego é aquele que não quer enxergar. Mas, com o intuito de esclarecer ainda mais este tão importante assunto, vamos analisar outros detalhes que estão com o mesmo relacionados.


A palavra ab-rogar, usada por Jesus, parece uma palavra de difícil compreensão, e talvez não seja entendida por boa parte das pessoas que a tenham lido. Eis o conceito que lhe dá o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa: ab-rogar: [Do lat. Abrogare] 1. Por em desuso; anular, suprimir, revogar, derrogar. 2. Jur. Fazer cessar a existência ou a obrigatoriedade de uma lei em sua totalidade. (Destaques acrescentados).


A clara afirmação de Jesus, portanto, fica ainda mais fácil de ser entendida. Ele não veio por a Lei em desuso, não veio anular ou suprimir nenhum mandamento, e nem revogar qualquer de suas determinações. Enfim, Ele não veio fazer cessar a existência ou a obrigatoriedade de Sua Lei, em sua totalidade.


Por mais esclarecida que esteja a questão da eternidade da Lei, ela não se esgota com os argumentos já citados. A contribuição dos apóstolos não pode deixar de ser mencionada, quando muitos têm crido, afirmado e ensinado que os seus escritos, de alguma forma, sancionam alguma mudança, por causa da fé, na Eterna Lei.


Paulo, a respeito de sua anulação é categórico e taxativo: “Anulamos, pois, a Lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a Lei (Romanos 3:31). Portanto, fica claro que a fé em Jesus e na Sua graça não anula a Lei, mas, pelo contrário, estabelecem com maior firmeza, se possível, os seus princípios. E ele mesmo dá as razões para isso, afirmando: “E assim a Lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom” (Romanos 7:12).


Outro apóstolo, Tiago, chama esta mesma lei de Lei perfeita da liberdade e Lei real, através da qual todos deverão ser julgados, afirmando, ainda, a obrigatoriedade na observância de todos os seus mandamentos, sob pena de, transgredindo apenas um, ser culpado da transgressão de todos.


Eis as suas palavras, inspiradas pelo Espírito do Senhor: “Aquele, porém, que atenta bem para a Lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventura­do no seu feito”. “Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a Lei real: amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado e sois redargüidos pela Lei como transgressores. Porque qualquer que guardar toda a Lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. (Tiago 1:25 e 2:8)

Em seguida ele identifica de maneira inquestionável a qual lei ele se refere: “Porque Aquele que disse: não adulterarás, também disse: não matarás. Se tu, pois, não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da Lei. Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgados pela Lei da liberdade” (Tiago 2:11 e 12).


Existe, ainda, um outro argumento na Palavra de Deus que, por si só, seria suficiente para legitimar a afirmação da eternidade da Lei Moral do Senhor Jeová dos Exércitos e é relatado pelo apóstolo e profeta da Revelação, João, o discípulo amado.


Quando foram-lhe mostrados pela Inspiração os acontecimentos futuros do juízo, teve ele uma visão do santuário de Deus, no céu. Eis as suas palavras: “E abriu-­se no céu o santuário de Deus, e a arca da Sua aliança foi vista no Seu santuário...” (Apocalipse 11:19).


A Bíblia Sagrada afirma e reitera, várias vezes, o fato de que o próprio Deus instruiu a Moisés a respeito da construção do santuário terrestre e de todos os seus objetos, os quais deveriam fielmente reproduzir os modelos mostrados, existentes no céu. Dentre todos os objetos do santuário, a arca, que ficava no lugar santíssimo, era o mais significativo e ao qual foi dado maior destaque.


A arca, repetimos, construída segundo as instruções de Deus, era uma cópia perfeita e fiel da que existe no Céu, pois foi o Senhor mesmo Quem assim instruiu: “Conforme tudo o que Eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus vasos (ou objetos), assim mesmo o fareis. Também farão uma arca de madeira de cetim”. “Depois porás na arca o testemunho, que Eu te darei”. “E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte de Sinai) as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus”. “E aquelas tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas” (Êxodo 25:9-­10 e 16; 31:18, 32:16).


Séculos depois, a mesma Palavra confirma o que permanecia dentro dessa arca: “Na arca nada havia, senão só as duas tábuas de pedra, que Moisés ali pusera junto a Horebe, quando o Senhor fez aliança com os filhos de Israel...” (I Reis 8:9).


Agora, perguntamos: o que havia dentro da arca que João viu na visão de Deus no santuário celestial? Certamente que a Sua Santa Lei. Conjuramos, pois, pelo Deus vivo e eterno a todas as pessoas que leiam estas palavras, que respondam com toda a sinceridade de seu coração a esta pergunta: qual a lei que está na arca do santuário de Deus, no Céu? As tábuas da Lei original, confeccionadas por Deus e escritas pelo Seu próprio dedo, ou a lei espúria, falsificada pelo “Homem do Pecado”, “o iníquo”, o “Filho da Perdição” que se auto-intitula “Vigário do Filho de Deus”, “Substituto de Jesus Cristo”? Desta resposta podem advir conseqüências eternas.


É interessante lembrar que ao tempo em que o apóstolo recebeu esta visão não se haviam, ainda, verificado essas mudanças, porque o poder que as haveria de promover somente se manifestaria alguns séculos depois.

O APOCALIPSE, SEGUNDO PETRY



A estreia mundial da superprodução cinematográfica 2012 que trata do fim do mundo foi tema de capa da revista VEJA, matéria de autoria do jornalista André Petry, mencionado em nosso comentário anterior.

Ele se refere ao apocalipse como se fosse profundo conhecedor da matéria, quando na verdade nada conhece sobre o livro sagrado, como já deu prova em outros assuntos tratados e que tinham como assunto temas bíblicos.

A palavra APOCALIPSE não significa "fim do mundo", como ele deixa patente em seu comentário. O termo enfocado deriva de dois vocábulos gregos, com significados antagônicos: APO significa "ocultamento" e CALIPSE, "revelação".

Assim é que o último livro da Bíblia Sagrada, que em vários idiomas é chamado de "REVELAÇÃO" tem a seguinte introdução: REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO, A QUAL DEUS LHE DEU PARA MOSTRAR A SEUS SERVOS AS COISAS QUE EM BREVE DEVEM ACONTECER.

O livro sagrado é uma revelação de Jesus PARA OS SEUS SERVOS, como está claramente enfatizado. Ele não se destina àqueles que não são seus servos, para os quais realmente é um livro reputado com as características que ele mencionou, citando várias referências em sua matéria: "delírios de um maníaco" e "inventário das visões de um drogado".

A Bíblia Sagrada afirma que "os sábios entenderão, mas os ímpios não entenderão e permanecerão impiamente até ao fim". Na realidade as teorias humanas, a tradição, as superstições e a mídia têm dado ao termo apocalipse uma conotação de fim do mundo.

Na realidade o fim virá, e a situação em que vive o mundo dá claro testemunho disto, mas o próprio Jesus Cristo afirmou que ninguém teria autoridade para marcar-lhe o dia. Ele deu, sim, sinais inequívocos, a maioria dos quais já acontecidos e que são tema de comentários jocosos do jornalista citado. O grande terremoto de Lisboa, a queda dos meteoros e o escurecimento do sol e da lua são fatos históricos, já ocorridos e que deram ênfase e credibilidade à mensagem da breve volta de Jesus a esta terra, iniciada antes da metade do século dezenove.

Se alguém ler nos evangelhos o sermão profético de Jesus, quando questionado por Seus discípulos sobre o fim do mundo, terá a impressão que as palavras proferidas há cerca de dois mil anos parecem ter sido pronunciadas nos dias atuais.

O livro do apocalipse foi escrito em símbolos e é como um grande e perfeito quebra-cabeças, cujas partes se unem e formam um todo perfeito e completo. Não fosse assim e não seria o livro da Revelação, mas o livro da confusão, como o é para muitos, inclusive para o debochado jornalista.

O livro do Apocalipse trata da história de Roma, desde a época imperial até à época papal. Menciona os principais fatos políticos, religiosos e históricos da humanidade a partir da época em que foi escrito. Por ser um livro que aponta a ignomínia, a perversão, o anticristianismo dos poderes que dominavam e dominariam o mundo foi escrito em símbolos.

Se denunciasse a corrupção e crueldade dos governantes - imperadores e papas - certamente seria perseguido com muito maior ênfase e ardor do que o foi no transcorrer dos séculos da era cristã.

A profecia de Deus não pode ser confundida com fábulas dos homens, nem os profetas hebreus com filósofos pagãos, gregos, persas ou babilônios. A Bíblia é um todo harmônico e perfeito. Aqueles que não a conhecem fariam melhor se permanecessem calados. Quando o senhor Petry fala de economia, política e asuntos correlatos fala do que lhe é pertinente. Quando se imiscui em assuntos de religião e ciência especula sobre o que não conhece. O resultado é um desastre que, guardando as proporções, se compara aos acontecimentos de que tratam o citado filme.

DARWIN E O JORNALISTA ANDRÉ PETRY


Sob o título acima comentamos a matéria do jornalista mencionado no título desta explanação, publicada pela revista VEJA há vários meses, por ocasião do sesquicentenário da teoria darwiniana do evolucionismo, explorada por ele.

Na época sua coluna, muito apreciada, discorria sobre temas variados. Há algum tempo foi ele remanejada pela revista como correspondente em Nova York. É de sua autoria o assunto principal, matéria de capa, que a edição 2137, de 04 de novembro deste ano, traz sob o título "O FIM DO MUNDO".

Antes de comentar sua matéria, nosso próximo assunto, julgamos pertinente repetir nosso comentário feito à época, a fim de ilustrar, como preâmbulo, o perfil do seu autor, que às vezes se aventura em temas que, como bem expressam, ele não domina.

Eis o texto em questão:


Sou um dos milhares de assinantes da revista Veja uma das maiores e mais conceituadas publicações semanais em todo o mundo. Dentre seus inúmeros colaboradores destaca-se o jornalista ANDRÉ PETRY, a quem admiro e aprecio. Entretanto, sua coluna editada na penúltima edição da revista pode ser taxada no mínimo de equivocada.

Jamais irei contestar a capacidade jornalística do senhor Petry. Mas não me consta que dentre suas qualificações exista qualquer relacionada com a ciência, propriamente dita. Acredito, também, não ser ele versado em temas como religião. Dessa forma sua opinião manifesta de forma contundente no artigo LEMBRA-TE DE DARWIN reveste-se de duas conotações principais: primeira, ele manifesta uma opinião pessoal, subjetiva, discricionária, que certamente irá influenciar em maior ou em menor grau milhares de pessoas que o lerem. Segunda, a maneira satírica, quase jocosa ou irreverente com que ele intitula sua matéria.

Ao intitular sua matéria com a expressão LEMBRA-TE DE DARWIN ele focaliza, intencionalmente ou não, o cerne do que foi, é e será o tema da maior controvérsia da história da humanidade: a natureza do homem e a Lei de Deus.

O quarto mandamento do Decálogo, entregue a Moisés e escrito, segundo as Sagradas Escrituras, pelo dedo do próprio Deus inicia-se assim: LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO, PARA O SANTIFICAR. E, de maneira expressiva, manifesta enfaticamente a razão: POIS EM SEIS DIAS FEZ O SENHOR O CÉU, E A TERRA, O MAR E TUDO O QUE NELES HÁ...

Ora, deliberadamente ou não, o jornalista trouxe à baila um assunto grandemente polêmico: a teoria da evolução e o criacionismo. Na ferrenha defesa da primeira ele chegou ao ponto até de ridicularizar o segundo, o que não é nem sábio, nem justo e nem ético. Falta-lhe legitimidade e mesmo autoridade para, da forma com que o fez, sentenciar com um veredicto tão contundente algo que absolutamente esteja definitivamente consolidado entre os próprios cientistas.

As opiniões se dividem entre eles. Estatísticas recentes e antigas comprovam esse fato. Ora, a teoria de Darwin, como é chamado o evolucionismo nada mais é do que o que nela está expresso: uma teoria. Uma teoria científica, mas jamais ciência, enquanto não provada experimentalmente.


Ciência é a busca experimental de respostas encontradas em laboratórios e incansáveis pesquisas. Enquanto um cientista se limita e se restringe a sua área, pode ele ser corretamente chamado de cientista. Quando envereda em assuntos teóricos manifestando opiniões é como o jornalista que mencionei no princípio. Um teórico.

Tornando ao senhor Petry não é possível se conformar com a manifestação de que o criacionismo é uma fábula encantadora, mas não é ciência. É uma mentira a sua afirmação de que em biologia vale o evolucionismo de Darwin. Segundo ele, Darwin foi um gênio, o que constitui outra grande mentira. A verdadeira biografia desse inglês pode ser estudada nesse site, no tópico CRIAÇÃO OU EVOLUÇÃO, na série O Terceiro Anjo.

O mais absurdo de todas as considerações da matéria destacada é o seu enfoque principal: “É inaceitável dar criacionismo em aula de biologia. Embrutece porque ensina o aluno, desde cedo, a confundir crença e superstição com razão e ciência”.

A maior verdade que ele escreveu está insuspeitamente declarada ao final de sua matéria: “CONFUNDIDO COM CRIACIONISMO, DARWIN PARECE UM MACACO TOLO”.

A GLÓRIA DE DEUS


O homem, ao sair das mãos do Seu Criador, era perfeito e mantinha com Ele íntima e perfeita comunhão. Por causa do pecado este privilégio foi perdido. Ao longo dos séculos foi perdendo o vigor físico, mental e espiritual. Quanto mais se afastava do tempo da sua inocência, mais se enfraquecia e degenerava. Depois de milênios de convivência com o pecado, chegou ele à situação de debilidade em que se encontra hoje, tão dife­rente da condição que recebera ao ser criado à imagem do Seu Criador e conforme à Sua seme­lhança, como está escrito: “E disse Deus: ‘Faça­mos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança...’” “E criou o homem à Sua imagem: à imagem de Deus o criou” (Gênesis 1:26-27).

Esta mesma condição que detinha ao ser criado será novamente restabelecida no dia da volta de Jesus. Naquele dia os mortos justos ressuscitarão transformados e os que estiverem vi­vos e forem salvos serão, também, num instante, transformados, a fim de que possam resistir à es­pantosa presença da glória do Criador.

Somente por causa desta transformação é que poderão sub­sistir na presença de Deus. Os que não forem transformados serão fulminados pelo esplendor desta presença. Para ensinar esta verdade é que Paulo escreveu: “E ago­ra digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção” (I Coríntios 15:50).

A experiência de um ex­traordinário homem de Deus no passado bem pode ilustrar a impossibi­lidade de o homem – a carne e o sangue – na sua condição atual, suportar a presença de Deus, sem perecer. Moisés era uma pessoa extraordinária, qualidade esta reconhecida pela Bíblia Sagrada e pela História Universal.

Eis o que diz, a seu res­peito, a Palavra de Deus: “E, falava o Senhor a Moisés cara a cara, como qualquer fala com o seu amigo...” (Êxodo 33:11). E, mais, ela reconhe­ce a grandeza de Moisés, expressa através da mansidão do seu caráter: “Ora, Moisés era ho­mem mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a Terra” (Números 12:3).

Ao se fazer um retrospecto no tempo e na História constata-se que, dentre todos os outros deuses de todos os povos e civilizações, apenas o Deus dos hebreus Se relacionava de maneira racional e inteligente com o Seu povo, fato este reconhecido pela História Universal: “Outras na­ções tinham os seus deuses, a quem pediam auxílio e proteção, mas o Deus dos Hebreus era o único a fazer promessas ao Seu povo (A Histó­ria do Homem nos últimos Dois Milhões de Anos. Editado por Seleções do Reader’s Digest, p. 85).

Esta mesma História afirma ser Moisés um dos per­sonagens mais extraordinários que viveram neste mundo: “Os judeus foram finalmente liberta­dos da escravidão do Egito por Moisés, uma das mais extraor­dinárias figuras da História” (Idem, destaques acrescentados).

O mesmo Moisés, exalta­do por Deus e lembrado pela História, em certa ocasião desejou intensamente, do fundo da sua alma, poder contemplar a glória de Deus e suplicou a Ele, com Quem se comunicava boca a boca: Rogo-Te que me mostres a Tua glória” (Êxodo 33:18). A resposta do Senhor não poderia ser outra: “Não poderás ver a Minha face, porquanto homem nenhum verá a Minha face, e viverá” (Êxodo 33:20). No en­tanto, após a transformação a ser operada no dia da volta de Jesus, esta impossibilidade deixará de existir, conforme sua clara promessa: “Bem-­aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus” (Mateus 5:7).

Qual a razão da impossibilidade de um ho­mem, mesmo como Moisés, contemplar a glória de Deus? O próprio Senhor responde a esta indagação: “Porque o Senhor teu Deus é um fogo que consome, um Deus zeloso” (Deuteronômio 4:24).

A glória de Deus, incompreensível e inimaginável, é comparada a um fogo consumi­dor: “E habitava a glória do Senhor sobre o mon­te de Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias; e ao sétimo dia chamou a Moisés do meio da nu­vem. E o parecer da glória do Senhor era com um fogo consumidor no cume do monte, aos olhos dos filhos de Israel” (Êxodo 24:16-17).

Outros textos confirmam esta verdade de ser a presença espantosa do Senhor, um fogo que consome, diante da qual o homem não pode subsistir: Sabe, pois, hoje que o Senhor teu Deus, que passa diante de ti, é um fogo que consome, e os destruirá, e os derrubará de diante de ti; e tu os lançarás fora, e cedo os desfarás, como o Senhor te tem dito (Deuteronômio 9:3). Todas as pessoas, todos os povos que não tiverem sido antes transformados, serão destruídos por esse fogo que consome, que é a presença do Senhor: E os povos serão como os incêndios de cal; como espinhos cortados arderão no fogo” (Isaías 33:12).

Assim, quem poderá prevalecer nesse dia terrível, ou quem poderá conviver e permanecer na presença desse fogo consumidor? O profeta pergunta e ele mesmo responde a respeito da ques­tão de quem poderá subsistir diante do fogo con­sumidor e com ele conviver no Reino eterno: Os pecadores de Sião se assombraram, o tremor surpreendeu os hipócritas. Quem dentre nós habitará com o fogo consumidor? Quem den­tre nós habitará com as labaredas eternas?” (Isaías 33:14).

O ci­dadão do reino de Deus, que ha­bitará na Sua presença e com Ele conviverá desfrutando de Sua íntima comunhão, será transfor­mado. Ele é retratado na conti­nuação das palavras do profeta: “O que anda em justiça, e o que fala com retidão; o que arremes­sa para longe de si o ganho de opressões; o que sacode das suas mãos todo o presente; o que tapa os seus ouvidos para não ouvir falar de sangue, e fecha os seus olhos para não ver o mal”. “Este habitará nas alturas: as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as suas águas serão cer­tas”. “Os teus olhos verão o Rei na Sua formosura, e verão a terra que está longe” (versos 15 a 17).

Muitos outros textos da palavra de Deus não deixam dúvidas a respeito das afirmações sobre a glória da presença de Deus: Porque o nosso Deus é um fogo consumidor” (Hebreus 12:29). “Virá o nosso Deus e não Se calará; adiante dEle um fogo irá consumindo, e haverá grande tormenta ao redor dEle. Chamará os céus, do alto, e a terra, para julgar o Seu povo” (Salmo 50:3-4).

Os textos seguintes estabelecem com absolu­ta clareza o fato de que somente a transformação por que passarão os filhos de Deus, é que os habilitará a estar de pé no dia do Senhor, no dia espantoso e terrível de Sua volta a este mundo. Esta transfor­mação devolverá à raça humana a mesma condição que tinha antes do pecado, condição vivida por Adão e Eva, no Éden: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele: porque assim como é O veremos” (I João 3:2).

Todos os que herdarem a salvação receberão um novo corpo imortal, como está escrito: “Eis aqui vos digo um mistério: Na ver­dade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se re­vista da imortalidade” (I Coríntios 15:51-53).

Ao ser transformado, o homem poderá contemplar e suportar a glória da presença visível de Jesus, no dia de Sua volta. Assim transformado, poderá ele então conviver pelos séculos intérminos da eter­nidade na companhia e comunhão com Deus.

UM SONHO REAL - Mensagem de um homem de Deus



Mark Finley é um pregador norte-americano que tem contribuído grandemente para a divulgação do Evangelho Eterno de Nosso Senhor Jesus em todo o mundo. Durante toda esta semana ele dirigiu em cadeia nacional, da Capital do País, uma mensagem via satélite, pela TV Novo Tempo, falando de esperança, de ânimo e de conforto a todos que necessitam de uma palavra reveladora da graça e misericórdia de Nosso Pai Todo-Poderoso. É dele a carta cujo texto transcrevemos abaixo, a todos quantos possa alcançar:


O profeta João nos diz, inspirado pelo Espírito Santo, que viu um novo céu e uma nova terra, onde tudo será perfeito como era no início, no Jardim do Éden.

Igualmente, muitos séculos antes, outro profeta de Deus revelou o que Deus lhe determinara: "Como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de minha face, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. Todos os meses, na lua nova, e toda semana, aos sábados, virá toda a humanidade a adorar na minha presença, diz o Senhor" (Isaías 66:22 e 23).

Então, ele passa a relatar uma visão do futuro, quando os remidos de Deus estarão no Seu reino glorioso, texto adaptado do livro "O Grande Conflito", de autoria de uma escritora americana, Ellen White, que dedicou toda a sua vida a serviço de Deus e do seu próximo, livro oferecido gratuitamente por este site a todos que manifestarem o desejo de recebê-lo, conforme disponibilizado em nossa página inicial. Eis o texto em referência:

"Estamos na Nova Terra. Todo vestígio de pecado foi removido. Apenas uma lembrança permanece: Nosso Redentor sempre levará os sinais de Sua crucificação. Em Sua fronte ferida, em Seu lado, em Suas mãos e pés, estão os únicos vestígios da obra cruel que o pecado efetuou. Como disse o profeta Habacuque, contemplando Cristo em Sua glória, ´raios brilhantes saíam de Sua mão, e ali estava o esconderijo de Sua força´. "

"O temor de fazer com que a herança futura pareça excessivamente material tem levado muitos a espiritualizá-la. Mas Cristo disse aos discípulos que iria preparar mansões para eles na casa do Pai. Essas moradas são reais. Podemos imaginar o que Deus está preparando para aqueles que O amam, embora a lingugem humana seja limitada para descrever a glória do Paraíso de Deus".

"Na Bíblia, a herança dos salvos é chamada de um país. Ali o pastor celestial conduz Seu rebanho às fontes de águas vivas. A árvore da vida produz seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a saúde das nações. Existem torrentes sempre a fluir, claras como cristal; ao lado delas, árvores ondeantes projetam sua sombra sobre as veredas preparadas para os salvos do Senhor. As extensas planícies sobem em belas colinas, e as montanhas de Deus erguem seus altivos píncaros. Nessas pacíficas planícies, ao lado de fontes vivas, o povo de Deus, durante tanto tempo peregrino e errante, encontrará um lar".

"A Nova Jerusalém, a metrópole da Nova Terra, será como ´uma coroa de glória na mão do Senhor'(Isaías 62:3). Sua luz é como cristal resplandecente. Na cidade de Deus não haverá noite. Ninguém necessitará ou desejará repouso. Não haverá cansaço em fazer a vontade de Deus e oferecer louvor em Seu nome. A glória de Deus e de Jesus inunda a santa cidade, com luz imperecível. Os remidos andam na glória de um dia eterno, independente do Sol. A aquisição de conhecimento não cansará a mente, nem esgotará as energias. Os mais fantásticos empreendimentos poderão ser desenvolvidos; as mais elevadas aspirações, alcançadas; e as mais altas ambições, realizadas. E surgirão ainda novas alturas a atingir, novas maravilhas a admirar, novas verdades a compreender, novos objetivos a estimular a mente e o corpo".

"Todos os tesouros do Universo estarão abertos ao estudo dos remidos de Deus. Livres da morte, eles levantarão vôo incansável para os mundos distantes - mundos que se agitaram de tristeza ante o espetáculo da desgraça humana, e explodiram em louvor ao ouvir a notícia de uma pessoa resgatada do mal".

"Ao transcorrerem os anos da eternidade, virão mais e mais gloriosas revelações de Deus e de Cristo. Assim como o conhecimento é progressivo, também o amor, a admiração e a felicidade aumentarão. Quanto mais os seres humanos aprendem sobre Deus, mais admiram Seu caráter".

"Tudo será demais! Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única sensação de júbilo vibra por toda a vasta criação. Do criador emanam a vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até o maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor".

Ele completa sua mensagem com um conselho e um convite:

"Prepare-se para viver eternamente nesse novo Céu e Nova Terra.".

"Quero marcar um encontro com você no primeiro culto que será realizado no Céu. Não falte, entendeu?"

FELICIDADES, PRESIDENTE!

Ao nos despedirmos do presidente Lula desejando-lhe e à sua família que Deus o abençôe, trazemos de volta um comentário publicado em meados do ano que termina, que teve como título: "LULA, ENTRE O SANTO E O PROFANO". Estendemos os votos de bênçãos de Deus a todos os nossos queridos leitores, com nossa gratidão por seu apoio e orações no final da década.


"Nunca na história deste país um presidente obteve tanta popularidade dentro e fora do país. O próprio presidente Obama referiu-se a ele como "O Cara!", afirmando ser ele hoje o político mais popular do mundo. Isto é ótimo.

Também nunca na história deste país nenhum presidente viajou tanto ao exterior como ele, mesmo tendo criticado acidamente seu antecessor, FHC, por tal prática. Enfim, visitar o Taj Mahal, as muralhas da China e as pirâmides do Egito certamente devem fazer parte de algum importante objetivo da política internacional do presidente. Isto pode parecer bom.

Igualmente, nunca na história deste país nenhum presidente teve tantas "tiradas" polêmicas, ditos pitorescos, alguns importantes, outros nem tanto, alguns engraçados, muitos irreverentes, outros até ridículos, tropeçando no vernáculo e cometendo gafes folclóricas. Isto é péssimo, apesar de lhe render dividendos eleitorais e popularidade por sua suposta e pretensa identificação com o povão.

Mas desta vez o "companheiro" Lula extrapolou. Em entrevista publicada no jornal "Estadão" ele afirmou de maneira desrespeitosa e até blasfema, como afirmou o citado FHC, que se Jesus Cristo governasse o Brasil ele teria de fazer coalizão até com Judas. Podemos inferir de sua declaração pelo menos três ilações principais:

A primeira diz respeito aos seus atuais aliados, antigos adversários. Estaria ele taxando-os de traidores? Aqueles que mais o detrataram no passado, como os ex-presidentes Collor e Sarney e inúmeros ex-adversários seriam esses, "Judas", nome que simboliza universalmente a traição?

A segunda parece trazer uma conotação de irresponsabilidade pelo tom de deboche com que, do alto do poder de quem indicou oito ministros da Suprema Corte nacional e traz as mais expressivas autoridades do legislativo brasileiro, como se fossem cordeirinhos, ou mais adequadamente cachorrinhos, expressou bizarramente sua insensibilidade para com milhões de pessoas que compõem a maioria cristã da população brasileira.

Finalmente a terceira, mais grave, o desconhecimento que não lhe serve como circunstância atenuante, dos mandamentos da Lei de Deus, à qual, a despeito de no país ele ser praticamente "intocável" ou imune pelo seu cargo e pelas circunstâncias antes referidas, ele está sujeito como qualquer ser humano, de qualquer credo ou status político, social ou econômico.

O terceiro mandamento da Lei do Senhor determina: "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão: porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o Seu nome em vão" (Exodo 20:7). Os anjos de Deus velam o seu rosto em sinal de respeito ao pronunciar o nome sagrado.

Hoje em dia em muitos aspectos o nome sublime é pisado, debochado, feito piada em programas televisivos de humor e mesmo no dia-a-dia por pessoas que não procuram conhecer as eternas e sagradas verdades que lhes trariam paz, libertação da ignorância e jamais a culpa e uma possível futura condenação pelo desprezo e transgressão do mandamento sagrado.

Não vai aqui nenhuma manifestação ou intenção de natureza política e nenhuma crítica destrutiva ao "companheiro" Lula, mas apenas um conselho sincero, não apenas a ele, mas a quantos, filhos amados do Deus eterno, Aquele que desceu das cortes celestiais e tomou a natureza humana para livrar o homem da escravidão do pecado, de Satanás e da sepultura, na Sua prometida e breve volta.

As Escrituras do Antigo Testamento anunciavam a vinda do Messias no contexto de Sua promessa, originalmente feita no Éden perdido, depois da condenação do homem à sepultura, pela desobediência ao mandado de Deus.

Os líderes judaicos à época em que Jesus viveu aqui na terra, esperando a expulsão e vitória sobre os romanos e o restabelecimento do reino material de Davi aqui mesmo, revoltaram-se contra Seu benfeitor quando Ele firmemente declarou que o Seu reino não era deste mundo, que não viera derrotar os romanos, mas a morte, o pecado e Satanás.

Conhecer a Jesus Cristo é saber que Ele não é um mero homem criado e vindo à existência há cerca de 2.000 anos, mas Ele é o grande ser não criado, pré-existente, o EU SOU, o "Princípio da criação de Deus", "O primeiro e o Último", "O Deus Forte", "O Príncipe da Paz", "O Alfa e o ômega", "Aquele que criou todas as coisas e sem Ele nada foi criado", “que conhece o fim desde o princípio”, o meu e o seu Salvador pessoal, que tem a cada um de nós, Seus filhos, por mais indignos que sejamos, o principal objeto de Sua atenção e amor aqui na terra.

Quem de nós gostaria que o nome do pai natural fosse desprezado, vilipendiado, escarnecido, tido em pouca conta? Assim também, caro presidente, tenha mais cuidado ao aventurar-se em assuntos sagrados, não misturando o santo com o profano e por que não assumir, com a grandeza da humildade que caracteriza os verdadeiros grandes homens o reconhecimento semelhante ao manifestado por um dos maiores vultos da história, o alemão Henrique Heine: "Lamento haver em meus escritos falado às vezes de coisas santas sem o respeito que lhes é devido" (O vencedor em todas as Batalhas, Casa Publicadora Brasileira, pag 7).

Existem o inferno e o purgatório?



A matéria relacionada ao Missionário R.R. Soares publicada alguns dias atrás despertou muitas polêmicas pela referência a um tema universalmente polêmico, que é a existência ou não do inferno, um lugar de tormentos inimagináveis e perpétuos, destinados aos que não obtiverem a salvação, a vida eterna. Afirmamos sem nenhuma presunção e com toda a humildade que temos a mais absoluta convicção de que os que acompanharem o presente estudo até ao final jamais voltarão a ter qualquer tipo de dúvida, com relação a esse assunto.

“E o Diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre” (Apocalipse 20:10).

O texto bíblico citado acima parece não se compatibilizar com o tema que pretendemos estudar, o da natureza mortal do homem. Se a alma é mortal, como ele pode ser explicado, quando parece estar implícito que os que forem condenados serão atormentados para todo o sempre nas chamas de um lago de fogo, chamas estas que nada mais seriam do que a doutrina do inferno, um lugar de sofrimentos atrozes e que jamais terão fim?

É este pensamento cristão? Está ele de acordo com o contexto das Sagradas Escrituras e, principalmente, de acordo com o caráter de Deus e os Seus princípios de justiça? Como e quando foi ele criado, por quem e para que fim? Para que este tema seja devidamente compreendido é necessário que se busquem as suas origens e que se estude a maneira como foram elas inseridas nas Sagradas Escrituras.

Como surgiu a idéia da condenação eterna e onde ela se manifestou pela primeira vez? É necessário que se saiba que ela remonta às mais antigas das civilizações, fazendo parte dos cultos babilônicos, persas e egípcios, entre outros. Juntamente com o inferno, que seria o lugar definitivo de condenação das pessoas após a morte, surgiu na antiga Pérsia o dogma de um lugar em que as pessoas ficariam temporariamente purgando as suas culpas, pagando os seus pecados. Após um determinado período de tempo nesse “purgatório”, tempo esse variável de acordo com os pecados acumulados na vida, a pessoa estaria purificada e apta para o paraíso.

Com o sincretismo religioso verificado nos primeiros séculos da era cristã, os princípios do paganismo foram sendo, paulatinamente, absorvidos por um sistema religioso que se dizia cristão, mas que se desviava dos límpidos e puros princípios bíblicos e apostólicos. Dentre as doutrinas que o sistema adotou do paganismo destacam-se a da imortalidade da alma e a do inferno eterno.

Chegando a obter o poder absoluto – tanto o espiritual, como o temporal e político – este sistema dominou soberano por mais de doze séculos, especialmente nos anos sombrios da Idade Média, impondo sua autoridade por todos os meios possíveis e imagináveis. Centenas de milhares de pessoas foram torturadas e mortas e quem se opusesse a ele estava sujeito às chamas imediatas da inquisição ou às chamas futuras do inferno, se fosse pelo mesmo poder excomungado.

A excomunhão era a arma mais temida do poder papal e por ela muitos soberanos foram destronados e perderam os seus reinos. Para manter o seu poder e mesmo ampliá-lo, estabeleceu-se o dogma absurdo da infalibilidade papal e, através dele, as doutrinas mais esdrúxulas e anticristãs, como o perdão dos pecados através de pagamento em dinheiro ou bens para a igreja e para o clero.

Buscou-se dos antigos persas a doutrina do purgatório, por ser esta bastante cômoda e adequada para os seus propósitos mercenários. Esta doutrina havia sido estabelecida no ano de 593 pelo papa Gregório I. Mas, entrando em cena as vendas das indulgências e das relíquias de santos, o que enriqueceu sobremaneira a igreja e os seus prelados, foi ela proclamada como um dogma pelo concílio de Florença, no ano de 1439. Por determinada quantia a pessoa tinha sua “pena” de purgatório diminuída ou mesmo cancelada. As indulgências “plenárias” tinham o mérito de perdoar toda a dívida do pecador, livrando-o de até milhões de anos das chamas do purgatório ou mesmo do inferno.

Todos queriam livrar-se a si mesmos e aos parentes mortos, das temidas “chamas espirituais” e não mediam esforços para comprar estes favores de que a igreja era depositária. Em lugar da Bíblia Sagrada, proscrita, a verdade que imperava era a vontade de bispos e padres e a mais baixa superstição que escravizava o sentimento popular.

Ora, este estado de coisas foi que deu motivo à reforma luterana. Entretanto, alguns princípios enraizados ao longo de tantos séculos, permaneceram até mesmo entre os reformadores e aqueles que os acompanharam na separação da igreja de Roma. Tudo isto teve os seus reflexos, inclusive na tradução dos originais hebraicos e gregos das Escrituras. Muitos textos de difícil compreensão e de interpretação dúbia foram traduzidos levando-se em conta os princípios antes aceitos, posto que errados.

Por esta razão é que se torna necessário o estudo das origens destas doutrinas e o cuidadoso exame dos escritos originais das Escrituras e da sua comparação com o contexto que elas apresentam. Podemos citar como exemplo, a história dos dois ladrões que foram executados ao lado de Jesus. É necessário que se conheçam algumas das peculiaridades da sentença de morte por crucifixão, para o pleno entendimento do que pretendemos esclarecer.

Em primeiro lugar, era a crucifixão a mais temida, terrível e desumana de todas as formas de execução conhecida. Se hoje, em alguns países, são buscadas formas de se atenuar o sofrimento do sentenciado, por injeções ou gases, nos dias de Jesus a morte na cruz era a concretização de todos os esforços para acumular no sentenciado a maior forma de sofrimento possível.

Esse sofrimento durava dias a fio. Sujeito ao frio e ao calor, à sede e à fome, esvaindo-se em sangue, gota a gota, o crucificado chegava ao limite da sua resistência física e psicológica. Em pouco tempo, pesando-lhe os membros, latejando-lhe a cabeça, chegava ele à loucura e desejava desesperadamente a morte como se ela fosse um dom misericordioso.

Tão grande era o sofrimento de um crucificado que Júlio César, o grande conquistador romano, temperado por incontáveis batalhas e cenas de sangue e violência não suportou, numa ocasião, a visão de um crucificado nos seus derradeiros momentos de vida. Ele desmaiou profundamente impressionado pela crueldade daquele instrumento de tortura.

Mas o texto a que nos queremos referir está no Evangelho Segundo S. Lucas. Colocado entre dois malfeitores, para cumprimento de uma profecia bíblica, Jesus pendia de uma cruz, nela pregado com cravos. Fazemos a transcrição literal do texto desejado: “E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: se tu és o Cristo, salva-Te a Ti mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas Este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-Te de mim, quando entrares no Teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (S. Lucas 23:39-43).

Ora, do exame do texto em questão é que vem o esclarecimento que pretendemos trazer. O original grego, do qual foi o mesmo texto traduzido não tem pontuação, nem divisão de palavras. Eis como as palavras foram originalmente escritas: “Amen soi lego semeron met emous ese en to paradiso”. Traduzidas literalmente ficariam assim: “Em verdade a ti eu digo hoje comigo tu estarás no paraíso”. Traduzidas conforme o conceito romano, popularmente aceito e em vigor, foram estas palavras assim pontuadas: “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso”. Mas, mudando-se apenas um sinal, estaria completamente alterado o seu sentido, ficando assim: “Em verdade te digo hoje: estarás comigo no paraíso”.

Na verdade, o que o ladrão suplicou de Jesus não foi o tempo ou quando poderia estar com Ele no Seu reino, mas que por Ele fosse lembrado, não importava em que época. Além disso, a palavra grega traduzida como “entrares” pode também ser traduzida como “estiveres” ou “vieres”.

A promessa de Jesus, corretamente entendida, está em harmonia com o contexto de Sua Palavra. Jesus prometeu, naquele dia, que ele simplesmente estaria no paraíso, sem especificar quando, muito menos que tal promessa se cumpriria naquele mesmo dia. Isto, simplesmente porque o ladrão não morreu naquele dia e porque Jesus, tendo surpreendentemente morrido, não subiu ao Céu naquele dia.

Dizemos surpreendentemente, porque foi com surpresa que Pilatos reagiu, ao saber da Sua morte. Eis o relato: “Chegou José de Arimatéia, senador honrado, que também esperava o reino de Deus, e ousadamente foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus. E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto” (S. Marcos 15:43-44). A prova de que os ladrões não morreram naquele dia está no texto seguinte: “Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. Foram, pois os soldados, e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que com ele fora crucificado; mas, vindo a Jesus, e vendo-O já morto, não Lhe quebraram as pernas. Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água” (S. João 19:31-34).

Jesus não morreu pelos ferimentos físicos, mas pela angústia mental e moral, por ter sido contado com os transgressores e levado sobre Si o pecado de muitos (Isaías 53:12) e ter afastado de Si a comunhão do Pai. O peso do pecado foi tão enormemente esmagador que Ele teve o coração rompido. Sua morte foi causada pela concussão cardíaca, evidenciada pelo líquido que saiu do seu lado, ao ser trespassado pela lança romana.

Para que os condenados não permanecessem na cruz no sábado e para evitar que fugissem, tinha-se por costume quebrar-lhes as pernas. Portanto, no dia seguinte à morte de Jesus, o sábado, os ladrões foram tirados da cruz e permaneceram vivos. Mas, outra prova há, nas Escrituras, de que o ladrão não poderia estar com Jesus no paraíso, no dia em que fez o seu pedido.

Quando Jesus ressuscitou, na manhã do terceiro dia, Ele não havia subido ao Pai, ao lugar que se convencionou chamar paraíso. Morrendo no final da sexta-feira, descansou no sepulcro no sábado e ressuscitou na madrugada do primeiro dia da semana – o domingo. Maria Madalena, ao ver Jesus ressuscitado, não conseguiu reprimir sua alegria, mas foi obstada, pelo Mestre. Está escrito: “Disse-lhe Jesus: não Me detenhas, porque ainda não subi para Meu Pai, mas vai para Meus irmãos e dize lhes que Eu subo para Meu Pai e vosso Pai, Meu Deus e vosso Deus” (S. João 20:17). Assim, acreditamos estar provado o equívoco na tradução do texto citado.

Tornando à doutrina do tormento eterno, podemos dizer que é impossível, para pessoas normais, equilibradas e racionais, conciliar a verdade bíblica de que “Deus é amor” (I S. João 4:8) com a idéia de um inferno eterno, um lugar de tormentos inimagináveis e de desesperança infinita.

Quanto mais terríveis eram apresentados estes tormentos, pela igreja de Roma, mais as pessoas se apressavam e se esforçavam para deles se livrar, não medindo sacrifícios para adquirir, por dinheiro, a “garantia” do seu livramento.

Mas, todos os textos traduzidos nas Sagradas Escrituras e que dão ensejo a uma compreensão diversa do contexto, podem ser explicados, como o do “bom ladrão”, que aguarda no túmulo o dia da volta de Jesus, para só então ser recebido no Seu reino. Não existe nenhuma doutrina mais ofensiva a Deus e ao Seu caráter de infinita misericórdia, do que a doutrina do tormento eterno.

Tal doutrina somente poderia ter sido engendrada pela mente maldosa de Satanás, que induziu as pessoas a imaginar que o Benevolente e Longânimo Criador pudesse ter um caráter maligno como o seu próprio. Imagine-se uma situação em que um pai ou uma mãe tivessem diversos filhos.

Suponha-se que dentre estes, alguns se tenham destacado por sua obediência e boa conduta, mas que um deles tenha se transformado na “ovelha negra” da família. Todos os esforços e tentativas para que ele se reformasse foram debalde e ele preferiu seguir o seu caminho de maldades. Imagine-se, ainda, que para preservar a harmonia e felicidade dos outros, este pai ou esta mãe tivessem que matar aquele filho para extirpar o câncer que poderia contaminar os outros.

Com que tristeza e dor no coração estes pais dariam cumprimento a esta tarefa! Imagine-se você, prezado leitor, no lugar deste pai, ou melhor, imagine-se no lugar de Deus. Será que teria coragem de condenar ao sofrimento eterno este filho, por causa de uma vida de desobediência e de maldade que tenha durado, digamos, 50, 70 ou 90 anos? Ou será que tiraria a sua vida para que ele não sofresse e nem fizesse seus outros irmãos sofrerem?

Talvez você já tenha sofrido algum tipo de queimadura. Por esta razão gostaria, ainda, de fazer-lhe outra pergunta: será que você teria coragem de manter as chamas de um lampião nas costas de um inimigo por, digamos, uns dez minutos? E se ao invés de um inimigo esta pessoa fosse o seu filho? Tenho a impressão de que você não seria capaz de fazer isto, como eu não seria, também, capaz. Como podemos dizer que Deus é amor e imaginar ser Ele capaz de condenar um filho Seu a incontáveis bilhões de anos de sofrimento atroz e sem esperança? E ao terminar esta inimaginável quantidade de anos, é como se a condenação apenas estivesse começando! Por isto é que reafirmamos ser esta a mais ofensiva de todas as doutrinas mentirosas contra a verdade de Deus e o Seu caráter de infinita misericórdia.

Como se sentiria um pai que ama ao seu filho com profundo amor, ao saber que ele, o objeto do Seu maior cuidado e carinho, imagina ser ele capaz de condená-lo a um destino semelhante? E um filho, ao imaginar ser este pai capaz de fazer tal atrocidade poderia, sinceramente, amá-lo de todo o seu coração, de todo o seu entendimento? Não seria mais natural amá-lo apenas por palavras, por medo, e odiá-lo no íntimo de seu coração?

Deus não criou e nem jamais criará tal lugar de eterna desdita, sofrimento e tristeza para os Seus filhos. O próprio ato de destruir o ímpio para preservar a harmonia do Universo e o bem dos outros filhos é um ato contrário ao Seu caráter benevolente e paternal. Está escrito, a este respeito: “Porque o Senhor se levantará... para fazer a Sua obra, a Sua estranha obra, e para executar o Seu ato, o Seu estranho ato” (Isaías 28:21). Ele fará isso porque não restará nenhuma alternativa, baldados todos os esforços, esgotados todos os recursos do céu, inclusive o oferecimento de Sua própria vida no infinito e incompreensível sacrifício da cruz.

E mesmo porque o ímpio não sentiria nenhum prazer na pureza do céu, obstinado na sua impiedade. Eis o que sucederia se lhe fosse concedida a vida eterna, no reino de Deus: “Ainda que se mostre favor ao perverso, nem por isso aprende a justiça; até na terra da retidão ele comete a iniqüidade, e não atenta para a majestade do Senhor” (Isaías 26:10).

Por esta razão é que o ímpio, o perverso, será destruído de sobre a face da terra, será desarraigado, juntamente com o maior dos perversos, Satanás, e todos os anjos que o acompanharam em sua rebelião contra Deus. São inumeráveis os textos que falam da destruição do ímpio, no lago de fogo, quando então todas as lágrimas serão enxugadas e todos eles serão completamente esquecidos, para que não fique nenhuma lembrança que traga tristeza aos herdeiros da salvação.

É de fundamental importância a compreensão de alguns vocábulos hebraicos e gregos, do original bíblico, que esclarecem o sentido da palavra inferno. Por exemplo, a palavra hebraica seol ou sheol tem a mesma significação da palavra grega hades. Ambas querem dizer a mesma coisa: “sepultura” e são em inúmeros textos traduzidas por inferno. Elas se referem a um lugar subterrâneo, onde se guardam os mortos, lugar de escuridão e trevas.

Pode-se notar em todos os textos oriundos destas palavras, que as mesmas ora são traduzidas por sepultura, ora por inferno, dentre outras, além de trazerem, algumas vezes, a forma original. Por isto é que existe um conceito, não bíblico, de que há um lugar onde os mortos, conscientemente, aguardam o seu destino definitivo, lugar este chamado hades ou seol. Mas na verdade, este é o lugar realmente onde os mortos estão aguardando, mas num sono sem consciência, o dia da sua ressurreição: a sepultura, ou inferno, ou hades; todos têm, nesse sentido, o mesmo significado.

Ao serem examinados os versos seguintes pode-se ter a confirmação desta premissa. Neles o apóstolo refere-se ao cumprimento da profecia do salmista, referente a Jesus e à Sua morte e ressurreição: “Ao qual Deus ressuscitou soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela; porque dEle disse Davi: Por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; e ainda a minha carne há de repousar em esperança; não deixarás a minha alma no hades, nem permitirás que o Teu santo veja a corrupção” (Atos 2:24-27). “Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo: que a Sua alma não foi deixada no hades, nem a Sua carne viu a corrupção” (verso 34).

Note-se que o sentido de sepultura, onde os corpos sofrem a ação da corrupção, foi traduzido de maneira diferente da referência invocada do salmista: “Pois não deixarás a Minha alma no inferno nem permitirás que o Teu Santo veja corrupção” (Salmo 16:10). Assim, também, outro texto confirma esta afirmação: “Mas Deus remirá minha alma do poder da sepultura (seol), pois me receberá” (Salmo 49:15).

Outro sentido da palavra traduzida por inferno, relacionada com o “fogo eterno”, vem da palavra geena, que quer dizer “vale do filho de Hinon” (Jeremias 7:31). Neste vale, nos arredores de Jerusalém, eram jogados o lixo e os detritos de uma grande cidade de centenas de milhares de habitantes. Corpos de animais mortos, cadáveres de indigentes e malfeitores, lixo e dejetos orgânicos de toda espécie eram ali jogados.

As modernas usinas de tratamento e reciclagem de lixo existentes hoje nas grandes cidades anulam o problema sanitário que certamente existia naquela época e que eram resolvidos pelos métodos de que podiam então dispor. Estes métodos resumiam-se praticamente na utilização do fogo, que era continuamente ateado e realimentado e que não podia apagar-se. Constantemente, diariamente, eram ali atiradas toneladas de lixo e detritos orgânicos que estavam continuamente em combustão.

Este fogo foi utilizado inúmeras vezes por muitos escritores para representar o fogo do último dia, que destruirá Satanás e todos os ímpios. Certamente que aquela era uma fogueira impressionante, que nunca apagava, pois estava sempre sendo realimentada. Ela foi colocada como um tipo do “fogo eterno”, isto é, o fogo que queimava “para sempre” ou “eternamente”. Este é o sentido das palavras olam, do hebraico, e aión ou aiónios, do grego, de onde foram traduzidas as expressões mencionadas, dando-lhes o referido sentido de perpetuidade.

Ora, se tomarmos uma folha de papel e lhe atearmos fogo, o que lhe sucederá? Após as chamas consumirem toda a sua estrutura não terá esta folha sido queimada “para sempre” ou “eternamente”? Assim é o sentido das palavras traduzidas por aqueles vocábulos. Queimaram para sempre, ou seja, enquanto duraram, enquanto houve combustível ou matéria para queimar. Esgotando-se este combustível, ou a matéria, deixaram de queimar, estão destruídas – queimadas – para sempre. Jamais poderão voltar a existir e nem continuarão a queimar indefinidamente.

Assim é que estão queimadas ou destruídas “para sempre”. Aquele fogo olam que queimava “para sempre” nos arredores de Jerusalém e que, pelo texto literal, nunca se apagaria, não existe mais há séculos. O vale do filho de Hinon, que era um terreno árido, transformou-se, adubado pelos detritos orgânicos, num vale fértil, quando a grande fogueira deixou de arder.

As cidades de Sodoma e Gomorra foram colocadas, também, como exemplo do fogo eterno, como está escrito: “Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se corrompido como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno” (Judas 7). É absolutamente certo e sabido que aquelas cidades, destruídas pelo fogo, hoje não queimam mais. O fogo que as destruiu foi apagado há milênios, após cumprir o seu propósito e objetivo de destruí-las.

Também a cidade de Jerusalém foi colocada como exemplo desse fogo eterno, como se vê da advertência que O Senhor lhe enviou, através do profeta Jeremias: “Mas, se não Me derdes ouvidos, para santificardes o dia de sábado, e para não trazerdes carga alguma, quando entrardes pelas portas de Jerusalém no dia de sábado, então acenderei fogo nas suas portas o qual consumirá os palácios de Jerusalém, e não se apagará” (Jeremias 17:27).

Sendo a advertência ignorada, foi a sentença então cumprida: “E queimaram a casa do Senhor, e derrubaram os muros de Jerusalém, e todos os seus palácios queimaram afogo, destruindo também todos os seus preciosos vasos. Para que se cumprisse a palavra do Senhor, pela boca de Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus sábados...” (II Crônicas 36:19 e 21). O fogo eterno, que pelo texto literal não se apagaria, realmente se apagou. Entretanto ele não foi apagado enquanto não cumpriu o seu propósito, enquanto não queimou, para sempre, o objeto da sentença.

Falando sobre a Nova Terra, a herança dos salvos, no futuro, e sobre a destruição dos ímpios, o Senhor anunciou, através do profeta: “Porque como os céus novos, e a Terra nova, que hei de fazer, estarão diante da Minha face, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante Mim, diz o Senhor” (Isaías 66:22-23).

Então, fazendo uma comparação ilustrativa com o vale dos arredores de Jerusalém, Ele menciona os que serão destruídos no último dia: “E sairão, e verão os corpos mortos dos homens que prevaricaram contra Mim; porque o seu bicho nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e serão um horror para toda a carne” (verso 24).

Ora, o bicho que nunca morre, ou os vermes, proliferavam naquele amontoado de lixo e o fogo nunca apagava porque sempre havia material para ser consumido e o fogo era constantemente reavivado. É interessante notar-se que o texto se refere a corpos mortos e não almas vivas.

Ora, os corpos sem dúvida desaparecerão depois de completamente queimados. Desta imagem impressiva e tocante serviram-se muitos escritores, repetimos, dela utilizando-se o próprio Salvador, para que aqueles para quem se dirigia Sua mensagem pudessem entender quão terrível é a conseqüência da impiedade e os seus resultados certos.

Eis as Palavras de Jesus, repetindo as palavras do profeta Isaías: “E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado, do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga; onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga” (S.Marcos 9:43-44). A advertência de Jesus sobre o destino certo dos ímpios e sua eterna destruição foi repetida em outras ocasiões: “Então dirá também aos que estiverem à Sua esquerda: apartai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mateus 25:41).

É significativa a contraposição que Ele faz entre os que receberem o castigo e os que farão jus ao prêmio. “E estes irão para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna” (verso 46). Inúmeros são os textos das Escrituras que esclarecem que o prêmio é a vida, e o castigo, a morte eterna.

Não há dúvida, pela Palavra de Deus, que a conseqüência do pecado é a morte. A morte, como condenação, é personificada pela sepultura, pelo inferno. Ao resgatar os remidos do poder da morte, ou da sepultura ou, ainda, do inferno, cumprir-se-ão as palavras do Senhor através do profeta, repetidas séculos depois pelo apóstolo Paulo, ao se referir ele à ressurreição dos justos, na vinda de Jesus: “Eu os remirei da violência do inferno, e os resgatarei da morte. Onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó inferno, a tua perdição? O arrependimento será escondido de meus olhos” (Oséias 13:14). “Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” (I Coríntios 15:54-55).

Todos os que confiam no Senhor serão resgatados do poder da morte e do inferno sepulcral: “Como ovelhas são enterrados; a morte se alimentará deles, e os retos terão domínio sobre eles na manhã; e a sua formosura na sepultura se consumirá, por não ter mais onde more. Mas Deus remirá minha alma do poder da sepultura (seol), pois me receberá” (Salmo 49:14-15).

Conclusão

Hoje, as doutrinas da reencarnação e da imortalidade da alma são pregadas em todo o mundo e por todas as formas. A literatura, o cinema, os jornais e a televisão, através de reportagens sensacionalistas e de novelas populares têm bombardeado as consciências de inumeráveis multidões com estes ensinamentos anticristãos. Também através dos púlpitos da maioria das igrejas, as benditas doutrinas da volta de Jesus e da ressurreição têm sido relegadas a um plano secundário e, mesmo, esquecidas, para dar lugar às doutrinas do castigo e da salvação logo após a morte, sem levar em conta o juízo final, o julgamento por que todos terão de passar.

Ora, se as pessoas imediatamente entram de posse da vida eterna e da salvação, logo após a morte, que necessidade haveria de ressurreição? Se já foram recebidas no Céu, no Paraíso de Deus, por que razão Jesus haveria de voltar a este mundo? Da mesma forma, se as pessoas imediatamente após a morte entram na eterna condenação por que razão haveriam de retornar à vida se já estariam vivendo em outra monstruosa e terrível dimensão? O sacrifício de Jesus seria desnecessário se a alma fosse eterna e não pudesse morrer.

Tornam-se confusas e irreconciliáveis as verdades expressas através da Palavra de Deus. A perfeita harmonia nela existente dá lugar a contradições e perguntas irrespondíveis. As verdades de Deus são transformadas em mentira e as pessoas caem no abismo da incredulidade e da dúvida.

Multidões caminham para o abismo, como indefesos cordeiros caminham para o matadouro. A falsa segurança existente nos falsos ensinamentos das religiões populares cega-lhes as consciências e não as deixa ver o terrível risco que correm, embaladas pelas palavras sedutoras que têm inspiração no inimigo de suas almas. Esta é a razão que faz assombroso o descaso e a indiferença das pessoas para com o assunto que diz respeito a sua própria vida eterna, a sua salvação.

A igreja de Roma é responsável em grande medida pela grande apostasia mundial que torna estéreis os sentimentos e vãs as esperanças. Foi ela que deu guarida às doutrinas pagãs que mencionamos.

As cerimônias fúnebres que seus sacerdotes patrocinam bem dão a dimensão do seu distanciamento de Deus e de Suas verdades. Ao aspergir os cadáveres com água benta e “recomendá-los” a Deus, não levam em conta a justiça divina e a responsabilidade que têm diante do Altíssimo pelas pessoas que desviaram da verdade e da vida. As orações intercessórias que dirigem pretendem “convencer” a Deus, como se de alguma forma pudessem alterar o destino definitivo selado pela morte.

Missas são rezadas, cerimônias e orações oferecidas pelas “almas de mortos” e mesmo petições a elas como se pudessem realizar alguma coisa em favor dos vivos. As antigas indulgências que eram, no passado, compradas por dinheiro, hoje ainda são oferecidas através de rezas de missas e terços. A cerimônia da “missa do sétimo dia” tornou-se tradicional, quase que uma obrigação até mesmo social. Elas nada podem fazer pelo morto! Aquilo que se pode fazer por alguém deve ser feito em vida; a morte cerra todas as oportunidades e o destino de cada um.

Ao induzir as pessoas a crer na possibilidade de alteração do destino dos mortos pela ação dos vivos, aquela igreja nada mais faz do que cumprir os desígnios de Satanás na sua obra de engano e desvio das almas do caminho da verdade e da salvação. Mas esta obra de engano vive seus últimos dias. Aquela igreja, representada na Bíblia Sagrada por uma grande prostituta (Apocalipse 17:1-18), colherá em breve tudo que semeou. Está escrito: “Não vos enganeis: Deus não Se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também colherá” (Gálatas 6:7). “O que semeia a mentira colherá a corrupção, a morte; mas o que semeia a verdade colherá a vida eterna” (verso 8).

Mas a igreja de Roma não é a única responsável pelo erro. Ela é, conforme a Bíblia Sagrada, a “mãe das prostituições” (Apocalipse 17:5). Existem as suas “filhas”, que dela herdaram o erro e, em dimensões variadas, o ensinam. As Escrituras chamam a estas de “falso profeta”, porque a palavra profeta, no contexto invocado, significa “ensinador”. Falso profeta é, em realidade, falso ensinador, o que ensina o erro e as verdades desvirtuadas. Por esta razão é que Deus lança o Seu apelo aos filhos que, sinceramente, mas por ignorância, acatam e mesmo defendem estes erros.

Chegará o dia, e ele está próximo, em que ecoará por todo o mundo o clamor de Deus e o Seu convite e advertência para estes: “Saí dela povo Meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas” (Apocalipse 18:4).

Não há nada mais triste e lamentável do que o falso consolo que é dado às pessoas que perdem, pela morte, algum ente querido. É bastante comum ouvir-se nos velórios e sepultamentos as frases que procuram consolar amigos e familiares, dizendo: “Deus o levou” ou, “Ele está com Deus” ou, ainda, “Ele está melhor do que nós, está feliz e por nós vai olhar” e outras semelhantes.

Deve-se dar aos que perderam as pessoas amadas, o verdadeiro consolo que vem da Palavra de Deus, da verdade! A elas deve ser dito que os seus mortos nada sentem, nem têm consciência de coisa alguma, mas repousam o sono do qual serão despertados pela ressurreição. A elas deve ser lembrada a esperança do reencontro aqui mesmo na Terra, e o preparo que devem fazer para a vida, aprendendo e ensinando as lições de amor que brotam da Palavra de Deus, do verdadeiro Cristianismo.

A ressurreição é a mensagem de Deus que deve consolar aos que perderam os seus entes queridos. Segundo a Palavra de Deus há esperança no derradeiro fim, que acreditamos se dará ainda nesta geração.

Eis a mensagem que Deus enviou, com séculos de antecedência, de consolo às mães que perderam os seus filhinhos na matança que Herodes promoveu, ao tentar matar a Jesus, ainda criancinha: “Assim diz o Senhor: uma voz se ouviu em Ramá, lamentação, choro amargo; Raquel chora seus filhos, sem admitir consolação por eles, porque já não existem. Assim diz o Senhor: reprime a tua voz de choro, e as lágrimas de teus olhos; porque há galardão para o teu trabalho, diz o Senhor, pois eles voltarão da terra do inimigo (sepultura). E há esperança no derradeiro fim para os teus descendentes, diz o Senhor, porque teus filhos voltarão para os teus termos” (Jeremias 31:15-17).

A mensagem de esperança do Senhor é de consolo e não de intimidação. Aquele que deu a Sua vida preciosa não Se alegra com o sofrimento de Seus filhos. Quando sobrevém alguma provação a alguém, isto é para o seu próprio bem, porque Deus repreende e castiga aos que Ele ama, como está escrito: “Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem” (Provérbios 3:12). Esta repreensão é uma bênção e não uma maldição: “Bem-aventurado é o homem a quem Tu repreendes, ó Senhor, e a quem ensinas a Tua Lei” (Salmo 94:12).

Note-se mais o propósito de Deus ao corrigir ao filho a quem Ele ama: “Filho Meu, não desprezes a correção do Senhor, e não desmaies quando por Ele for repreendido; porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?” (Hebreus 12:5-8).

Os pensamentos de Deus para com os homens, são os de um Pai que ama os Seus filhos: “Pois Eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais” (Jeremias 29:11). “Porque o Senhor não rejeitará para sempre. Pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a grandeza das Suas misericórdias. Porque não aflige nem entristece de bom grado aos filhos dos homens” (Lamentações 3:31-33).

Disse Jesus, numa ocasião em que procurava mostrar o caráter de Deus e a relação que existe entre o carinho e atenção paternal entre os homens e o que o Pai Celestial tem por Seus filhos: “Qual o pai dentre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou também, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente? Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” (S. Lucas 11:11 e 13).

E os pensamentos e propósitos do Pai Celestial são infinitamente melhores para os Seus filhos do que os dos pais aqui da Terra. Eis o que diz a Bíblia Sagrada: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-O enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que Se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os Meus caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como os céus são mais altos do que a Terra, assim são os Meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos” (Isaías 55:6-9).

O desejo de Deus é o de que todos vivam, pois até ao ímpio Ele ama e dele tem misericórdia. A sua destruição final é para o seu próprio bem. Eis o que diz o Senhor: “Vivo Eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva...” (Ezequiel 33:11).

Portanto, concluímos afirmando certamente que não podem existir muitas verdades, mas somente uma. Semelhantemente não podem existir muitos caminhos que levam à salvação, mas apenas um. Não existe nada mais perigoso do que o pensamento popular de que todos os caminhos levam a Deus. Igualmente perigoso é o pensamento de que toda religião é boa, porque só ensina o bem. Além de ensinar o bem a religião deve ensinar a verdade.

Finalmente, não existem muitas fontes de vida, mas apenas uma. Todos estes pensamentos confluem para a pessoa de Jesus Cristo. Somente nEle existe tudo. Ele é não somente a Fonte da Vida, mas também o Caminho da vida, bem como a Verdade. Foi Ele mesmo Quem disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, senão por Mim” (S. João 14:6).

Muitos, infelizmente, têm-se aliado ao inimigo da verdade, buscando na invocação aos mortos o seu caminho. Estes receberão apenas a orientação de demônios. Está escrito: “Porquanto dizeis: fizemos pacto com a morte, e com o inferno (seol = sepultura) fizemos aliança; quando passar o flagelo trasbordante, não chegará a nós; porque fizemos da mentira o nosso refúgio, e debaixo da falsidade nos escondemos” (Isaías 28:15). A mentira e a falsidade não são refúgio seguro e certamente ruirão no tempo certo.

Ao serem os ímpios destruídos não mais haverá nem lembrança deles. Um pai não se lembrará mais de um filho que pereceu, para não sofrer a saudade e muito menos haverá um lugar medonho de tormento interminável que lembrasse o pecado e o mal. Diz o profeta, ao contemplar a concretização do plano de Deus, ao ser vencida a morte: “E ouvi a toda criatura que está no Céu e na Terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre” (Apocalipse 5:13).

Se existisse um lugar de sofrimento onde ele ficaria, então? E as pessoas que lá estivessem cantariam louvores e ações de graças a Deus e ao Cordeiro? Não! Realmente este lugar somente existe na mente enganadora de Satanás e nas daqueles que persistirem em acatar os seus ensinos e sugestões. Tudo o que a Palavra de Deus afirma que existirão no futuro são bênçãos e não maldições: “E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque as primeiras coisas já passaram” (Apocalipse 21:4). “Mas, como está escrito: as coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que O amam” (I Coríntios 2:9).

Os que amam a Deus devem pregar as Suas verdades e afastar-se do erro, como está escrito: “Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na Sua vinda e no Seu reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá o tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si instruidores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade voltando às fábulas” (II Timóteo 4:1-4).

Faz alguns anos, e o mundo inteiro levantou-se, indignado, pela ação de cinco jovens, ricos e irresponsáveis que se divertiam pela madrugada, na cidade de Brasília. Após uma noite de “curtição”, antes de irem para casa, decidiram-se a fazer uma última brincadeira, uma brincadeira macabra. Resolveram atear fogo em alguém que supunham ser um mendigo. Mais do que um mendigo, aquela pessoa era um pobre índio que chegara tarde à pensão em que se hospedara, encontrando as portas fechadas. Não podendo prever o seu trágico destino, resolveu deitar-se em um ponto de ônibus, naquela que seria a sua última noite.

Movidos pela excitação os cinco jovens – um deles menor – jogaram combustível no corpo do índio e atearam-lhe fogo. Durante alguns breves minutos, que ao índio devem ter parecido uma eternidade, o seu corpo virou uma tocha humana.

Depois de uma agonia atroz, dores lancinantes e inimagináveis, aquele pobre ser humano veio a falecer, sendo a sua morte uma forma misericordiosa de terminar com o seu sofrimento. O mundo inteiro, repetimos, levantou-se – não sem razão – indignado contra este ato de barbárie e violência. Mas, aproveitando este tão infeliz episódio, bem que poderíamos aproveitá-lo para um instante de reflexão, no que diz respeito ao destino final dos homens ímpios, que não hão de herdar a salvação, a vida eterna.

Se considerarmos, num pensamento mórbido e inadequado, apenas para comparação, que aquele ser humano era apenas um índio, um índio pobre e que para aqueles rapazes que apenas queriam se divertir era apenas um estranho, e não o conheciam, ainda assim a nossa indignação permanece. Por mais impessoal que fosse a relação entre eles, por mais insignificante que fosse a vítima, tais razões não podem diminuir a dimensão do ato e nem a justa indignação que provocou.

Se esta indignação atingiu no mundo todo tal dimensão, o que não dizer da indignação de todo o Universo com relação a um tema intimamente relacionado com o dos jovens e do índio, em Brasília? O que desejamos, com todo o respeito para com este assunto sagrado, é estabelecer uma relação com o ato daqueles rapazes, e o ato de Deus, na condenação daqueles que não vão herdar a vida eterna.

A Bíblia Sagrada afirma categoricamente e disto temos a mais absoluta convicção, que Deus é amor. Está escrito: “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor” (I João 4:8). Se a natureza humana se insurge e se revolta contra alguns rapazes irresponsáveis que ateiam fogo num estranho, que agoniza por uns breves minutos, o que não dizer de um pai que tivesse a coragem de praticar tal ato, não contra um desconhecido, mas contra um filho a quem professa amar? E se ao invés de queimá-lo por alguns minutos, apenas, ele o deixasse a queimar por toda a eternidade, perdido na mais absoluta e total desesperança? Qual filho em sã consciência poderia amar um pai assim? Ao invés de amor, teria ele infinito medo e pavor desse pai.

Como dizer que Deus é amor e imaginar que Ele pudesse ser capaz de cometer tal atrocidade com um filho que ama com terno amor? A doutrina do inferno eterno é a mais absurda e diabólica e a mais ofensiva de todas as doutrinas ao caráter de Deus. Ela retrata isto sim, o caráter maligno de Satanás, ao invés de revelar o caráter misericordioso de um Deus que foi capaz de dar a Sua vida por Seus filhos.

Prezado leitor, perdoe-me pela pergunta, mas como você imagina que é o caráter de Deus? Melhor ou pior do que o seu? Você seria capaz de criar um inferno e nele jogar um filho, um irmão ou sua mãe? Acredito sinceramente que você não seria capaz dessa maldade. Eu também não seria capaz disso. Acredito, também, que você não se julga, como eu, melhor do que o Pai Celestial, infinitamente bom, sábio e justo. Será que Ele criaria, então, esse lugar de inspiração satânica?

OBSERVAÇÃO: Este texto foi transcrito do tema “RESSURREIÇÃO OU REENCARNAÇÃO”, disponibilizado neste site.

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