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Estresse conduz a ações automáticas


A rotina leva ao estresse, mas os cientistas descobriram agora que o estresse também leva à incapacidade de sair da rotina. Eles estressaram ratos de laboratório e, posteriormente, avaliaram a sua capacidade de abandonar velhos hábitos. É possível estender as conclusões para humanos, dizem. É uma maneira de o cérebro se proteger. “Uma pessoa estressada vai colapsar se tiver que prestar atenção em mais coisas. Pode ser uma adaptação passar a fazer tudo automaticamente, sem pensar”, diz Rui Costa, neurocientista dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA. O estudo saiu anteontem na revista Science. A ideia é que, quando estamos fazendo algo novo – ainda que banal, como apertar o nosso andar no elevador pela primeira vez após a mudança –, temos que refletir sobre o ato. Qual andar? Em que lado fica o painel com os botões? Mas, com o hábito, passamos a fazer essas coisas sem pensar. “Imagine dirigir do trabalho pra casa. Vamos automaticamente. Quantas vezes queríamos parar no supermercado, mas, quando vemos, já estamos em casa?”, diz Costa. A rotina poupa o esforço de pensar.
É possível dizer que os pesquisadores “explicaram” as avenidas cronicamente congestionadas, como a Rebouças, em São Paulo. O trânsito estressa as pessoas, que, num ato automático, deixam de tentar caminhos novos. Continuam voltando para casa pela Rebouças, realimentando o estresse. (...)
(BOL Notícias)
Nota: Quando li esta matéria, não pude deixar de pensar em quanto interesse o inimigo de Deus tem em nos manter estressados. Quanto mais necessário é o discernimento para julgar entre as múltiplas escolhas com as quais nos deparamos a cada dia, menos capacidade temos de abandonar velhos hábitos, entre eles o hábito de consumir mediocridade. Mais do que nunca, é imperativo que busquemos adotar um estilo de vida antiestressante (preconizado pela Bíblia e nos escritos de Ellen White), a fim de que tenhamos liberdade de escolha (que Deus tanto valoriza) e não ajamos por mero impulso.[MB]
http://criacionista.blogspot.com/2009/08/estresse-conduz-acoes-automaticas.html

O maior segredo de Satanás


“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, pois dele procedem as saídas da vida.” Provérbios 4:23.

Permita-me uma sugestão pouco confortável, mas imagine você no lugar de Satanás. Sua missão é controlar os seres humanos e mantê-los em rebelião a Deus. Seu ódio por Jesus te motiva a estabelecer uma forma de manipular a mente, onde está a sede das decisões de cada ser.

Em primeiro lugar você precisa de um plano. Como bom estrategista, não pode revelá-lo a ninguém. Com o plano ultra-secreto em mãos, marca uma reunião com seus aliados – os anjos caídos.

Os anjos ao ouvirem sua proposta infalível o aplaudem em pé. Fantástico! Imbatível! Os humanos serão como robôs controlados pelo mal! Enfim, as hostes malignas terão pleno controle da mente humana.

Pouco tempo depois você fica atônito – seu plano secreto fora revelado aos cristãos! Por essa você não contava, mas como esquecer que Deus sabe de todas as coisas!? Tudo o que foi tramado saiu nos noticiários adventistas, isso mesmo, foi tudo publicado! Ao abrir o texto da “repórter” Ellen G. White você não acredita no que lê:

“Satanás reuniu os anjos caídos a fim de inventar algum meio de fazer o máximo de mal possível à família humana. Foi apresentada proposta sobre proposta, até que finalmente Satanás mesmo imaginou um plano. Ele tomaria o fruto da vide, também o trigo e outras coisas dadas por Deus como alimento, e convertê-los-ia em veneno que arruinariam as faculdades físicas, mentais e morais do homem, dominariam de tal maneira os sentidos que Satanás teria sobre eles inteiro controle… Mediante o apetite pervertido, o mundo seria corrompido”. (E.G.White. Conselhos Para a Igreja, 103 e 104)

A mente humana tem sido comparada a um computador, em que a memória está a ser continuamente programada por uma destas duas fontes: Cristo ou Satanás. Como um computador, o seu funcionamento depende da informação recebida. Entenda como Deus se comunica conosco e como o que ingerimos tem haver diretamente com nossa espiritualidade e moralidade.

Os nervos cerebrais que se comunicam com todo o organismo são os únicos meios pelos quais o Céu se pode comunicar com o homem, em influenciar sua vida mais íntima. Seja o que for que perturbe a circulação das correntes elétricas no sistema nervoso, diminui a resistência das forças vitais, e o resultado é um amortecimento das sensibilidades da mente.” (E.G.White, Conselhos Para a Igreja,103) .

“A intemperança de qualquer espécie insensibiliza os órgãos da percepção e enfraquece de tal maneira o poder dos nervos cerebrais que as coisas eternas não mais são apreciadas, mas são colocadas no mesmo nível das comuns. As mais elevadas faculdades da mente, que visavam os mais alevantados propósitos, são trazidas em servidão às paixões mais baixas. Se nossos hábitos físicos não forem corretos, nossas faculdades mentais e morais não podem ser fortes; pois existe grande afinidade entre o físico e o moral” (E.G.White, Conselhos Para a Igreja,103).

Agora de forma mais detalhada e citando nomes, Deus revela quais são os principais vícios usados por Satanás para controlar a mente humana:
Satanás está levando o mundo em cativeiro mediante o uso das bebidas alcoólicas e do fumo, café e chá preto. A mente dada por Deus, que deve ser conservada clara, é pervertida pelo uso de narcóticos. O cérebro não mais é capaz de discernir corretamente. O inimigo tem o controle. O homem vendeu sua razão por aquilo que o enlouquece. Não tem senso algum do que é direito. Todavia a maldição da bebida alcoólica é legalizada, e opera ruína indizível nas mãos dos que gostam de condescender com aquilo que, não somente arruína a pobre vítima, mas a família inteira”. (E.G.White, Evangelismo. 529).
“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, pois dele procedem as saídas da vida” Provérbios 4:23.

Para haver uma mudança em nossos hábitos de alimentação e estilo de vida, precisamos em primeiro lugar mudar nosso interior e nossa compreensão acerca deste assunto.
Infelizmente temos a tendência de colocar nosso gosto ou prazer acima da razão e da espiritualidade.

“Como o fermento, misturado à farinha, opera do interior para o exterior, assim é pela renovação do coração, que a graça de Deus atua para transformar a vida. Não basta a mudança exterior para nos pôr em harmonia com Deus. Muitos há que procuram mudar, corrigindo este ou aquele mau hábito, e esperam desse modo tornar-se cristãos, mas estão a começar no lugar
errado. O nosso primeiro trabalho é no coração.” (E.G.White, Parábolas de Jesus, 97).

Podemos ver facilmente que o método usado por Deus para alcançar o Seu objetivo para o homem é começar pela mente ou coração. Mas mesmo isto deverá acontecer mediante a nossa permissão voluntária. “Eis que estou à porta e bato…”
Apocalipse 3:20. “Se quiserdes, e ouvirdes, comereis o bem desta terra”. Isaías 1:19. Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos.” Provérbios 23:26

Diz-se freqüentemente sobre alguém que está a aprender a tornar-se cristão, “Só lhe falta abandonar este ou aquele mau hábito”. Posses, atitudes ou hábitos de vida não são o problema; são apenas sintomas do verdadeiro problema. Deus diz “…o homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” I Samuel 16:7.

Agora você já sabe sobre o plano ultra-secreto de Satanás. Mas espere um pouquinho, o que você faria no lugar dele agora que seu plano foi descoberto pelos adventistas? Pense um pouco!

Não sei o que você pensou, mas posso dizer que Satanás está satisfeito, pois mesmo tendo seu plano descoberto parece que muitos não estão nem aí, a maioria ignora os “Conselhos Sobre Saúde” e os “Conselhos Sobre o Regime Alimentar”.

Muitos zombam dos que estão tentando praticar um regime saudável com piadinhas, ou se desculpam dizendo ser extremistas os que o praticam, e que o “equilíbrio” é o ideal. Terrível engano, chamar de equilíbrio usar alimentos ou bebidas que interrompem a comunicação com o Céu!

“Você é o que você come”, diz um ditado, que poderia muito bem estar na Bíblia devido à sua veracidade.
Jesus morreu por você e deseja ser o Senhor da sua vida. Ele deseja colocar Suas vestes de justiça para encobrir nossos pecados e nos perdoar. É por isso que Ele tem tanto interesse em nossa saúde mental e física, pois disso depende uma eficaz comunicação entre Deus e o homem.

Pr. Yuri Ravem
yuriravem@yahoo.com.br

A INQUISIÇÃO, NO FUTURO PRÓXIMO


Desejamos reafirmar aos nossos queridos amigos e leitores católicos que esta série de artigos relacionados à inquisição não tem o propósito de promover qualquer tipo de ataque ou ofensa ao seu credo, mas simplesmente expor o que ocorreu no passado. São fatos que a História não permite fiquem sepultados sob a névoa dos séculos, nem ignorados pela deliberada excusa dos seus responsáveis ou do seu ocultamento, pois são ações que a profecia sagrada afirma que voltarão a envergonhar e aterrorizar o mundo em um futuro próximo.

Acreditamos firmemente nas palavras contidas na seguinte afirmação: “É certo que há verdadeiros cristãos na comunidade católico-romana. Milhares nessa igreja estão servindo a Deus segundo a melhor luz que possuem. Deus olha para essas pessoas com compadecida ternura, educadas como são em uma fé que é ilusória e não satisfaz. Fará com que raios de luz penetrem as densas trevas que as cercam, e muitos ainda se unirão ao Seu povo” (O Grande Conflito, pág. 246 Edição condensada).

Para as pessoas que duvidam que os crimes hediondos e vergonhosos cometidos em nome da religião e de Deus e da implacável perseguição que vitimou centenas de milhares de pessoas durante a idade média não podem voltar a ocorrer nesse nosso tempo de luz e liberdade, basta olharmos para o holocausto que vitimou mais de seis milhões de judeus menos de sete décadas atrás. Joseph Mengelle, “O Anjo da Morte”, médico alemão que assombrou o mundo com sua crueldade nos campos de concentração nazistas ainda está vivo nos pesadelos de milhões de pessoas em todo o mundo.

As atrocidades mais recentemente praticadas em Guantanamo, nos conflitos étnicos e religiosos na Sérvia, Croácia, na África, Afeganistão e em tantos outros lugares do mundo, HOJE, dão clara mostra que a crueldade humana é latente e que o início de uma perseguição genocida a nível mundial é como um barril de pólvora que precisa apenas de uma pequena faísca para ser deflagrada.

Com referência ao comentário inicial deste artigo desejamos lembrar que o Cardeal Joseph Ratzinger, o atual papa Bento XVI chefiou por um período longo a instituição ora comentada e é o seu principal incentivador.


A Santa Inquisição ou Tribunal do Santo Ofício foi criada por Roma papal para combater os movimentos dissidentes ou contrários às suas normas ou doutrinas, os chamados hereges, que deveriam ser eliminados a qualquer custo sob pena de ter o seu poder absoluto subvertido, o que realmente aconteceu no ano de 1798 por obra e graça do imperador Napoleão Bonaparte que na época governava a França e grande parte da Europa.


A inquisição nada mais é do que a intolerância manifestada em sua mais hedionda forma, quando a fisionomia do cristianismo nominal dominante se manifesta, pervertendo os puros e límpidos princípios do verdadeiro amor e da verdadeira religião ensinados por Jesus Cristo e impondo os ritos e cerimônias do paganismo e da religião mundana que se vê hoje por toda parte.


O espírito de Roma é ainda o mesmo daquele manifestado no passado. O favor com que é hoje olhado pelos chamados protestantes difere em muito do que era antes, quando os estes afirmavam que procurar harmonia com Roma seria deslealdade com Deus.


Depois de inumeráveis erros e inomináveis crimes de crueldade sem par cometidos por ela, Roma assevera ainda que “a igreja nunca errou ; nem, segundo as Escrituras jamais errará”. Ninguém deve imaginar que Roma mudou. O protestantismo, sim mudou, condescendendo com erros que antes repudiava.


Perseguir e matar aqueles que por ela são, foram e serão chamados hereges é ainda o seu pensamento e o seu desejo. Numa obra publicada em 1911 é audazmente pretendido que a igreja tem o divino direito de “confiscar a propriedade dos heréticos, aprisioná-los, condená-los às chamas”. “Em nosso século o direito de infligir as mais severas penalidades, mesmo a morte, pertence à igreja, porque a experiência nos ensina que não há nenhum outro remédio”, pois o “último recurso é a pena de morte”. E o mesmo autor continua: “Não há ofensa mais grave do que a heresia..., e, portanto ela deve ser desarraigada com fogo e espada. É um dogma católico que deve ser fielmente crido, que a pena extrema não somente pode, mas deve ser infligida sobre os obstinados heréticos” (Institutes of Public Eclesiastical Low, citado em Signs of Times, 4/2/1947).


“Sim, é evidentemente isto que diz a profecia a respeito do nosso tempo:” E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo” (Apocalipse 12:17). Aqueles que são consideradas por Roma como hereges estão, ainda, claramente identificadas nos dias atuais em outro texto da mesma profecia: “Aqui está a paciência dos santos. Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (Apocalipse 14:12).


Guardar os mandamentos de Deus e não os de Roma... Seguir os ensinamentos da Bíblia Sagrada em vez da tradição dos homens... Tudo isto é considerado por Roma como heresia e futuramente até motivo para perseguição e condenação à própria morte, segundo as profecias sagradas. E o mais incrível é que professos cristãos das mais diversas denominações religiosas se unirão a Roma na perseguição final às fiéis testemunhas de Deus, preferindo obedecer e seguir os mandamentos de Satanás aos claros e imutáveis ditames do Criador.


Atrás do poder intolerante e perseguidor visível está o poder invisível de Satanás, instigando e dando força para pisar os santos de Deus e eliminá-los. Uma nova guerra aos cristãos verdadeiros, antes identificados, é a clara predição da profecia. Dentro de pouquíssimo tempo esta predição será cumprida. Outra vez a igreja de Deus será alvo da sanha sanguinária de Roma e repetir-se-á, ainda que por um prazo diminuto, a triste e vergonhosa história da idade média“.


“Tudo está pronto para a repetição do negro quadro, apenas faltam os últimos acertos para a união ecumênica das igrejas nos princípios comuns defendidos por todos contra os princípios bíblicos, unidos ao poder civil. Então terá chegado a civilização à beira do abismo e do fim, pois que Deus mesmo intervirá em favor de Seus santos, enviando a Jesus em Seu segundo advento para dar o pagamento ao carrasco e salvar os Seus amados perseguidos e em aflição” (Testemunhos Históricos das Profecias de Daniel, pág. 441 e 442).


As fogueiras da perseguição e da intolerância religiosa em breve se acenderão. Basta apenas notar-se a ascensão do prestígio e poderio papal e sua afinidade com o maior poder mundial de nossos dias, os Estados Unidos da América e de Barack Obama. Leia até decorar o capítulo treze do livro da revelação, o Apocalipse. Estes dois poderes estão ali identificados pro aqueles que a Revelação chama “sábios”.


“...nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão” (Daniel 12:10).

A INQUISIÇÃO ESPANHOLA


Conforme mencionado no artigo anterior a partir de agora vamos citar vários acontecimentos históricos relacionados com o mais perverso instrumento utilizado por demônios travestidos em homens para fazer prevalecer suas idéias e impor a sua vontade e poder material. A matéria abaixo é transcrita do livro A VERDADE SOBRE AS PROFECIAS DE DANIEL, de Araceli S. Melo, pág. 458 a 461. Ela trata da inquisição espanhola, mencionada no artigo anterior.

“Em 1809 o Coronel Lamanowski transferiu-se para a parte do exército napoleônico que se achava de guarnição na capital da Espanha. Napoleão havia dado ordem então de suprimir os conventos e abafar a Inquisição”.

“Distante cerca de uma milha de Madrid erguia-se o edifício da inquisição, rodeado de um forte muro e defendido por uma companhia de soldados. O coronel dirigiu-se a uma das sentinelas e exigiu que fossem abertas as portas ao exército imperial. Observou-se, então, como a sentinela falava com alguém do lado de dentro. Voltando-se, porém, ela travou da espingarda, atirando contra um dos soldados do coronel. Estava dado o sinal para o ataque. Aberto que tinham uma brecha no muro, as tropas imperiais por ela se precipitaram no interior do edifício”.


“O Inquisidor-Geral saiu-lhes ao encontro com vestes sacerdotais, acompanhado dos confessores, com os braços cruzados sobre o peito e em atitude de quem nada vira ou ouvira. E, voltando-se para os próprios soldados os repreendeu, dizendo: ´-Por que pelejais com os nossos amigo, os franceses?´ Pretendiam com isso, talvez, distrair o cuidado das tropas e obter assim uma oportunidade para fugir. Imediatamente, porém, foram presos e submetidos a severa vigilância”.


“Procedeu então o coronel a uma busca rigorosa em todo o edifício. Caminhando de sala em sala encontrou tudo na melhor ordem. As salas ricamente ornamentadas com altares, crucifixos e velas, não apresentavam indício de qualquer irregularidade. Ornavam as paredes telas, notando-se também uma rica e bem zelada biblioteca. O teto era de madeira finamente polida, e o assoalho composto de Lages de mármore mui regulamente dispostas. Onde estavam, porém, aqueles temíveis instrumentos de tortura de que tanta suspeita havia e as masmorras, onde se dizia estarem sepultadas vivas suas vítimas?”


“Afirmavam os sacerdotes solenemente ao coronel que ele tinha visto todos os compartimentos da casa e que ele ou havia sido iludido ou pelo menos sido mal informado. Lamanowski começava já a afrouxar nas suas pesquisas, quando se adiantando De Lile, coronel de um dos regimentos que se lhe haviam sido agregado, assim lhe falou:’-Coronel, é a vós que compete o mando hoje. Permiti, porém, que vos dê um conselho. Ordene que se deite água sobre este assoalho e verifiquemos se não existe alhures um escoadouro”.


“Farei o que entendeis, respondeu-lhe Lamanowski e minutos depois as belas e polidas Lages de mármore eram alagadas com grande susto dos inquisidores. Imediatamente De Lile descobriu um lugar por onde a água se escoava rapidamente e disse: ´-Isto aqui tem que abrir-se´. Para ele logo acudiram os oficiais e soldados que com a ponta de suas baionetas e espadas começaram a limpar as juntas, a fim de levantar a laje, mas não era possível. Alguns soldados tentaram quebrá-la a poder de coronhadas., mas sem resultado. Era de ver então a lamúria dos inquisidores por causa da profanação de sua bela casa. De repente um dos soldados, dando uma coronhada de sua espingarda sobre uma mola oculta, fez saltar a laje. Os inquisidores empalideceram como Belshazzar na noite em que na parede de seu palácio foram escritas aquelas palavras misteriosas; tremia-lhes o corpo inteiro. Por baixo da laje havia uma escada. O coronel, chegando-se a um altar, dele retirou uma grande vela para alumiar o subterrâneo. Um dos inquisidores, porém, pondo-lhe de mando a mão sobre o braço quis impedi-lo no seu intento, dizendo-lhe com um olhar muito sério: -Filho meu, não deves tocar nestas velas com as vossas mãos manchadas de sangue, porque elas são santas”.


“´-Não importa, respondeu o coronel. –´É coisa santa também espalhar luz sobre a iniqüidade. Tomo sobre mim a responsabilidade´. E, pegando a vela, foi descendo a escada. Ao chegarem lá embaixo encontraram-se numa vasta sala quadrangular, denominada a ´sala do juízo´. Ao meio dessa sala havia um bloco com uma corrente a que se costumavam acorrentar os acusados. De um lado havia um assento elevado, espécie de trono, que se denominava o trono do julgamento, o qual era ocupado pelo Inquisidor-Geral. De cada lado estavam dispostos ainda outros assentos destinados aos padres que se ocupavam da inquisição”.


“Uma porta que saía da sala, à direita, dava acesso a um grande número de celas que se estendiam em todo o comprimento do edifício; foi aqui que se lhes depararam as mais dolorosas cenas. Estas celas eram as prisões onde as pobres vítimas permaneciam encarceradas durante anos até que a morte as vinha libertar de seus sofrimentos. Os seus corpos eram aí deixados até estarem consumidos e as celas estarem outra vez em condições de receber novas vítimas. Para desviar o mau cheiro desse subterrâneo haviam sido dispostos tubos que conduziam ao ar livre, afastando para a distância conveniente o ar infecto que aí se produzia”.


“Nessas velhas celas foram encontrados cadáveres de pessoas mortas de pouco tempo, ao passo que em outras só restavam ossadas, presas ainda às suas cadeias. Em algumas celas, porém, foram encontrados prisioneiros ainda vivos, pessoas de ambos os sexos, de todas as idades, completamente nuas e presas com correntes. Imediatamente os soldados começaram a libertá-las das cadeias e, cobrindo-as com os seus capotes, queriam conduzi-las à luz, no que, porém foram impedidos pelo coronel que, conhecendo o perigo que nisso havia, ordenou que se lhes desse primeiramente de comer e que depois fossem gradualmente levados para fora”.


“Continuaram, entretanto, as pesquisas. Em uma sala de ala descobriram-se os instrumentos com que eram torturadas as vítimas. Consistia o primeiro em uma máquina a que era atado o indivíduo, sendo-lhe então quebrados os ossos, um após o outro, primeiramente os dedos, depois as mãos e os braços e, finalmente, o corpo todo até estar completamente morto”.


“O segundo era um caixão em que o pescoço e a cabeça do indivíduo eram por tal forma atarraxados, que ele não podia mais movê-los. De cima do caixão estava suspenso um reservatório de água do qual, de segundo em segundo, vinha cair-lhe uma gota sobre a cabeça. Cada gota seguinte vinha dar no mesmo lugar, causando-lhe desse modo as mais horríveis torturas”.


“O terceiro instrumento era uma máquina infernal de disposição horizontal, sobre a qual a vítima era amarrada e colocada depois entre duas vigas crivadas de facas, sendo retalhada em miúdos pedaços”.


“À vista desses instrumentos infernais, prova da mais requintada crueldade, a ira dos soldados não teve limites. Resolveu-se que cada um dos inquisidores devia ser morto por um daqueles instrumentos. O seu furor era indomável, e o coronel não se opôs. Um dos inquisidores foi imediatamente morto na máquina de quebrar ossos. Um outro foi submetido à tortura da gota dágua, chegando a suplicar com lágrimas que o poupassem de tão terríveis sofrimentos. Chegou, enfim, a vez do Inquisidor-Geral que foi conduzido perante a virgem. Pediu por sua vez com insistência que o poupassem daquele horrível abraço. ´- NÃO!, foi a resposta dos soldados´. ´-OBRIGASTES OS OUTROS A ABRAÇÁ-LA, AGORA O DEVES FAZER TAMBÉM´.E, cruzando as baionetas, o empurraram para dentro do círculo fatal. A bela virgem apertando-o em seus braços, retalhou-o em mil pedaços. O coronel teve uma vertigem à vista destas cenas e abandonou aos soldados a execução da vingança sobre os habitantes criminosos daquela casa”.


“Entretanto, a notícia do assalto à casa da Inquisição havia chegado a Madrid e grande multidão se dirigia para ali. Que movimento de vida! Parecia uma ressurreição. Umas cem pessoas que já haviam sido reputadas mortas eram agora restituídas aos seus queridos. Aí havia pais que tornaram a achar os seus filhos; mulheres que tornaram a ver seus maridos, e filhos que tornaram a abraçar seus pais. Poucos eram aqueles que não tinham ao menos um amigo no meio daquela multidão. Nenhuma pena teria podido descrever aquela tocante cena.”


“Dispensada a multidão, o coronel ordenou a retirada da casa da inquisição de todos os objetos de valor, mandando trazer da cidade uma grande quantidade de pólvora que foi acondicionada no porão e, minutos depois, o belo edifício voava majestosamente aos ares, caindo em um montão de ruínas. O local da inquisição espanhola desapareceu”.

A SANTA INQUISIÇÃO OU O TRIBUNAL DO SANTO OFÍCIO


Desejando escrever a respeito do tema consultei o GOOGLE simplesmente digitando as palavras “Santa Inquisição”. Das opções apresentadas a primeira é objeto do texto abaixo. A partir de agora pretendo escrever diariamente a respeito do tema, pela profunda convicção que tenho de que o mais horrendo instrumento jamais suplantado pela sua crueldade na história da humanidade, hoje aparentemente inofensivo como um vulcão adormecido, está prestes a acender suas fogueiras e lançar suas lavas candentes com uma intensidade jamais vista antes. A seguir, o texto tanscrito:
A Inquisição, ou Santa Inquisição foi uma espécie de tribunal religioso criado na Idade Média para condenar todos aqueles que eram contra os dogmas pregados pela Igreja Católica.
Fundado pelo Papa Gregório IX, o Tribunal do Santo Ofício da Inquisição mandou para a fogueira milhares de pessoas que eram consideradas hereges (praticante de heresias; doutrinas ou práticas contrárias ao que é definido pela Igreja Católica) por praticarem atos considerados bruxaria, heresia ou simplesmente por serem praticantes de outra religião que não o catolicismo.
A verdade é que embora o apogeu da Inquisição tenha se dado no século XVIII, as perseguições aos hereges pelos católicos, têm registros bem mais antigos. No século XII os “albigenses” foram massacrados a mando do Papa Inocêncio III que liderou uma cruzada contra aqueles que eram considerados os “hereges do sul da França” por pregarem a volta da Igreja às suas origens e a rejeição a opulência da Igreja da época.
Em 1252, a situação que já era ruim, piora. O Papa Inocêncio IV publica um documento, o “Ad Exstirpanda”, onde autoriza o uso da tortura como forma de conseguir a conversão. O documento é renovado pelos papas seguintes reforçando o poder da Igreja e a perseguição.
A Inquisição tomou tamanha força que mesmo os soberanos e os nobres temiam a perseguição pelo Tribunal e, por isso, eram obrigados a ser condizentes. Até porque, naquela época, o poder da Igreja estava intimamente ligado ao do estado.
Mais terrível que qualquer episódio da história humana até então, a Inquisição enterrou a Europa sob um milênio de trevas deixando um saldo de incontáveis vítimas de torturas e perseguições que eram condenadas pelos chamados “autos de fé” – ocasião em que é lida a sentença em praça pública.
Galileu Galilei foi um exemplo bastante famoso da insanidade cristã na Idade Média: ele foi perseguido por afirmar através de suas teorias que a terra girava em torno do sol e não o contrário. Mas, para ele o episódio não teve mais implicações. Já outros como Giordano Bruno, o pai da filosofia moderna, e Joana D’Arc, que afirmava ser uma enviada de Deus para libertar a França e utilizava roupas masculinas, foram mortos pelo Tribunal do Santo Ofício.
Uma lista de livros proibidos foi publicada, o ”Index Librorum Prohibitorum” através da qual diversos livros foram queimados ou proibidos pela Igreja.
O Tribunal era bastante rigoroso quanto à condenação. O réu não tinha direito à saber o porquê e nem por quem havia sido condenado, não tinha direito a defesa e bastavam apenas duas testemunhas como prova.
O pior período da Inquisição foi durante a chamada Inquisição Espanhola (Século XV ao Século XIX). De caráter político, alguns historiadores afirmam que a Inquisição Espanhola foi uma forma que Fernando de Aragão encontrou de perseguir seus opositores, conseguir o poder total sobre os reinos de Castela e Aragão (Espanha) e ainda expulsar os judeus e muçulmanos.

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