- A grande prostituta tinha em sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição; que são essas abominações? As mudanças que pretendeu fazer no Evangelho Eterno de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Grande Deus. Arrogando-se todo o poder no céu e na terra pretendeu assentar-se no trono de Deus, querendo parecer Deus. Eis algumas das abominações que constituem o vinho de sua prostituição:

1. Começo da exaltação de Maria, a quem foi atribuído o título de “Mãe de Deus” no Concílio de Éfeso, em 431; posteriormente reconhecida como co-redentora e concebida sem pecado original;


2. A doutrina do purgatório, estabelecida pelo papa Gregório I, Magno, em 593 e que depois foi proclamada como dogma pelo Concílio de Florença, em 1439, com a finalidade de arrecadar dinheiro com a venda das indulgências;


3. Orações dirigidas a Maria, aos mortos e aos anjos, no ano 600, pelo mesmo papa;


4. Imposição do latim como idioma obrigatório nas celebrações de cultos e orações, no mesmo ano e pelo mesmo papa;


5. Imposição do costume de se beijar os pés dos papas, estabelecido pelo papa Constantino, no ano de 709. O imperador Justiniano II participou desse costume, ajoelhando-se em adoração aos pés do papa;


6. Culto às imagens, à cruz e às relíquias, estabelecido pelo Concílio de Nicéia, em 787, reunido pela imperatriz Irene e presidido pelos legados romanos, sob os auspícios do papa Adriano I;


7. Canonização, pela primeira vez, dos santos mortos, pelo papa João XV; Esse papa (985-996), em 993, realizou a primeira canonização formal. O primeiro santo canonizado foi Santo Ulrico, Bispo de Augsburgo (Baviera).


8. A aceitação e ensino do dogma pagão da imortalidade da alma, origem da diabólica doutrina do inferno eterno, e do purgatório, causa para a implantação das indulgências, canonização dos santos e célula-mater do espiritismo;


9. A instituição da adoração de imagens, a idolatria explícita, arrancando da Lei de Deus o segundo mandamento que proíbe expressamente a feitura de imagens de escultura com o objetivo de prestar-lhes qualquer serviço de culto, veneração ou adoração (Êxodo 20:4 e 5);


10. As mudanças na Lei de Deus, inclusive do dia de guarda estabelecido por Deus, do sábado do sétimo dia para o domingo do primeiro dia da semana;


11. A Infalibilidade papal e da igreja que dirige;


12. O Poder para perdoar pecados e condenar pessoas ao inferno, pela excomunhão;


13. A autoridade e poder de “canonizar” pessoas, tornando-as santas e dignas de receber veneração, com poderes divinos de operar milagres, e de estar em vários lugares ao mesmo tempo;


14. A elevação da “tradição” à mesma autoridade e valor das Sagradas Escrituras;


15. A afirmação de ser o único intermediário entre o homem e Deus, na terra;


16. A celebração da “santa” missa, onde contrariando as Escrituras Jesus é novamente morto todos os dias e a absurda pretensão da eucaristia e da “transubstanciação”, quando pelo poder do sacerdote a hóstia é literalmente transformada no corpo real de Jesus.


Estas são apenas algumas das absurdas pretensões desse poder tirânico, espúrio e satânico, que dominou as consciências, restringiu todas as formas de liberdade e dominou absoluto por mais de doze séculos, unindo o poder civil ao religioso, domínio este que voltará a exercer, no futuro próximo.


Por mais absurda e improvável que possa parecer essa ideia é o que acontecerá, segundo as profecias que não podem mentir. Com o apoio e patrocínio dos Estados Unidos da América e das principais nações do mundo, especialmente as que compõem a União Européia o mundo verá ressurgir os horrores da inquisição.


A reforma protestante do século XVI abalou esse poder e centenas de milhares, mesmo milhões de pessoas abandonaram essa igreja, não abandonando, desafortunadamente, TODAS as formas de heresias e mudanças no Evangelho Eterno promovidas por esse poder bestial.


As igrejas que se formaram a partir da separação continuaram a adotar grande parte das suas práticas contrárias à fé e até hoje as mantêm, razão por que estas igrejas são chamadas pelo livro da Revelação de “Filhas da Grande Meretriz” (Apocalipse 17:5). O capítulo 17 descreve a grande meretriz. O versículo 5 diz expressamente:BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA”.


Quando as Santas Escrituras mencionam Roma como a Grande Prostituta ou Meretriz elas acrescentam ser ela a MÃE das meretrizes e das abominações da terra. Isto significa, sem nenhuma dúvida, que a mãe tem filhas. Quais ou quem são estas filhas? A resposta, embora chocante, não deixa dúvidas e está revelada na própria História.


As igrejas foram se multiplicando, denominações as mais diversas sendo criadas, não se passando um único dia sem que apareçam novas instituições autodenominadas evangélicas, constituindo milhares de denominações diferentes, atualmente. Apesar de não estarem submetidas administrativa ou hierarquicamente à Igreja de Roma, seguem e obedecem, por ignorância ou por interesse, às doutrinas que aquela igreja pecaminosamente modificou do Evangelho Eterno, ensinadas pelas Escrituras.


Não aceitando a adoração ou veneração de Maria e dos santos e das imagens que os representam e de uma ou outra doutrina, como o batismo de crianças, seguem, entretanto, todas as principais heresias que fazem parte dos cânones católico-romanos.


A imortalidade da alma, o inferno eterno, a mudança da Lei de Deus e tantas outras doutrinas patrocinadas pela besta romana são docilmente acatadas e ensinadas por estas igrejas e por isto a Palavra de Deus as cataloga e nomina como as FILHAS da BABILÔNIA-MÃE.


Mas Deus tem multidões de filhos sinceros no seio destas igrejas. É por isto que brevemente se ouvirá um alto clamor, quando Deus, referindo-se à Babilônia mística representada pela igreja de Roma e as que a seguem em seu erro, fará o último e maior apelos a estes filhos sinceros que O servem e adoram, porém sem entendimento: “SÁI DELA POVO MEU, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas” (Apocalipse 18:4).