O presente texto foi transcrito da obra TESTEMUNHOS HISTÓRICOS DAS PROFECIAS DE DANIEL, de Araceli S de Melo, páginas 437 e 438 e retrata um dos maiores e mais horrendos crimes cometidos contra milhares de inocentes pelo mais cruel e terrível poder que como nenhum outro em qualquer época manchou com sangue as páginas da história. Sirva ele de reflexão para muitos para que, olhando para o passado, antevejam o que este mesmo poder fará no futuro. Este crime ficou conhecido mundialmente como “A NOITE DE SÃO BARTOLOMEU”. Eis o texto:


“A fatídica noite francesa de São Bartolomeu, de 24 de agosto de 1572, tem uma diabolesca história de sangue a contar ao mundo. Seus protagonistas, o papa Gregório XIII, o fraco rei Carlos IX, a famigerada e fanática Catarina de Medicis, o impostor duque de Guise e o orgulhoso clero papal, saciaram-se de sangue e de carnagem naquela negra noite que passou como execrável para a história da França católica. Posto que denominada pelo nome dum santo, um apóstolo de Cristo, para não dizer de Roma”.


“Ao sinal convencional e fatal do sino, nas grandes cidades da França, tigres ferozes e esfaimados se precipitaram sobre suas vítimas indefesas, genuínos cristãos, chamados santos nas profecias de Deus. É impossível descrever o crime papal daquela trágica noite que cobriu de luto a França inteira. O país foi banhado em sangue inocente. Coligny, o bravo almirante cristão, chefe dos Huguenotes franceses, alvo principal daqueles esbirros, foi morto em seu aposento e seu corpo foi jogado pela janela sobre as lanças da soldadesca embaixo. A terrível carnificina durou três dias e três noites e os mortos atingiram a cifra de dezenas de milhares em toda a malfadada e enganada França. Este sucesso constituiu um dos maiores e mais abomináveis crimes da História, cujos protagonistas pagarão caro um dia ao acertarem suas contas com Deus no tribunal do juízo divino”.


“A noite sangrenta de São Bartolomeu foi uma vitória sinistra do Papado, cujo representante, então Gregório III, derramou lágrimas de júbilo e triunfou como principal responsável pela monstruosa matança. Fez cantar um “Te Deum” e, para perpetuar o fúnebre “auto de fé”, ordenou a cunhagem duma medalha que por certo há de estar ainda no museu do Vaticano. De um lado aparece o seu busto com a seguinte inscrição: GREGORIUS, XIII. PONT. MAX. AN. I. Do outro lado lê-se: GVONOTTORVM STRAGES 1572. Aqui está uma espécie de cristianismo e um clero que entoa a Deus um cântico de ação de graças por ter banhado um país em sangue pela fria matança de milhares de milhares de Seus fiéis filhos inocentes”!


Por mais impossível e improvável que possa parecer a intolerância religiosa voltará a assombrar um mundo brevemente. As profecias sagradas não podem falhar ou mentir. Quando o papado tiver seu antigo poder restaurado na aliança com os Estados Unidos da América e a União Européia, aqueles que lhes são contrários na fé religiosa serão submetidos à mais cruel e violenta perseguição já havida em todos os séculos da história humana.


Os novos protagonistas não mais serão o papa Gregório XIII, mas quem sabe, Bento XVI? Não a França do Rei Carlos e da cruel Catarina de Medicis, mas a América protestante de Barack Obama? O falso cristianismo, ou o protestantismo apostatado, chamado pela Bíblia de “falso profeta”, aliado ao romanismo pagão e idólatra de Bento XVI, denominado “a besta” e o movimento espiritualista que a Bíblia Sagrada chama “o dragão”, unidos em princípios comuns deflagrarão esta perseguição aos que serão por eles chamados, como no passado, HEREGES, mas que as Sagradas Escrituras denominam “santos do Altíssimo”, aqueles que “guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho, a paciência e a fé de Jesus” (Daniel 7:25 e Apocalipse 12:17, 13:10 e 14:12).