O Deus do Antigo Testamento é diferente do Deus do Novo Testamento? Para muitas pessoas, mesmo entre as que se afirmam religiosas, o Deus do Antigo Testamento parece ser mais severo, ou mais rigoroso do que o do Novo Testamento, em muitos aspectos, se comparadas Suas manifestações nos últimos dois milênios.

Para muitos, o Deus da Lei é diferente do Deus da Graça. Em termos reais o que isto pode significar? Tão somente a mais absoluta ignorância sobre a Sagrada Palavra de Deus, que afirma sem deixar margem para dúvidas que Deus é o mesmo no passado, no presente e no futuro, ou seja, eternamente.

Como se explica, então, as pelo menos aparentes mudanças havidas entre as duas dispensações? Grande número de professos cristãos acrediam que o tempo da graça veio com o ministério de Jesus, nos tempos do que conhecemos como Novo Testamento ou Nova Aliança. Isto não é verdade. Em todos os tempos, desde Abel, o primeiro justo a experimentar a morte, a esperança está na ressurreição dos mortos, a acontecer no futuro, no dia em que Jesus retornar a este mundo em toda a Sua glória.

As condições para a salvação permanecem as mesmas desde que entrou o pecado no mundo e por ele, a morte.

A promessa de retomada da vida, a vida eterna livre da maldição do pecado foi dada sob condições. E as condições foram a completa aceitação de um substituto, ou seja, o próprio Deus que viria para morrer em lugar do pecador arrependido e da obediência e submissão ao Criador e à Sua Lei transgredida.

A salvação sempre foi e sempre será pela graça. Ela é um favor de Deus, que não merecemos e é concedida e apropriada mediante a fé.

O substituto que deveria ser morto em lugar do pecador e que no passado era representado pela oferta sacrifical de um animal, representava o futuro sacrifício de Jesus. Quando Ele veio e cumpriu a promessa feita no Éden e foi imolado na cruz não mais haveria a necessidade de serem mortos aqueles animais, pois o verdadeiro sacrifício fora oferecido e aceito por Deus, o Pai.

A lei de cerimônias, sacrifícios e ordenanças foi dada não por Moisés, mas pelo próprio Deus, por intermédio de Moisés. E estas leis estavam contidas em rolos escritos e colocados AO LADO da arca do concerto, ao contrário dos dez mandamentos morais que ficavam DENTRO da arca. Moisés afirmou: "Também o SENHOR me ordenou ao mesmo tempo que vos ensinasse estatutos e juízos, para que os fizésseis na terra a qual passais a possuir" (Deuteronômio 4:14). "Tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca da aliança do SENHOR vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra ti" (Deuteronômio 31:26).

Por qual razão o SENHOR proibira a ingestão de certos tipos de alimentos, como gordura, sangue e alguns tipos de animais? Será que a proibição era transitória, passageira, ou por algum capricho do CRIADOR ou Ele teria alguma razão mais elevada, como por exemplo, para preservar a saude de suas criaturas?

A cada dia que passa a ciência comprova o que o Criador da ciência sempre soube. TUDO o que Deus proibiu no passado Ele o fez por que é nocivo à saude humana.

A má compreensão de alguns escritos do Novo Testamento, especialmente as cartas do Apóstolo Paulo, PARECEM INDICAR que estas proibições deixaram de existir. Elas apenas parecem indicar, mas absolutamente não podem mudar um Decreto do Todo-Poderoso. Deus não muda. Sua sabedoria e misericórdia são eternas.

Para esclarecer estes assuntos polêmicos iremos a partir de agora comentar sobre temas como:
Alimentação saudável, cerimônias, lei moral, civil etc.