O jornal FOLHA DE SÃO PAULO trouxe em sua edição de 8/11/2010, como uma de suas chamadas de primeira página uma matéria sobre saúde, enfocando: UMA SEMANA DE ANTIBIÓTICO PODE ENFRAQUECER AS DEFESAS DO CORPO POR ATÉ DOIS ANOS. A matéria destaca, em sua página C7 robusta reportagem em que alerta: EFEITO DE ANTIBIÓTICO DURA DOIS ANOS NO CORPO.

"Remédio só deve ser usado em caso de não haver opção e quando os benefícios compensam o risco e não há outra alternativa, dizem os médicos".

Eis o texto, de autoria da jornalista JULIANA VINES, de São Paulo:

"Tomar antibiótico por uma semana pode prejudicar as defesas do organismo por até dois anos, segundo estudo feito pelo Instituto Sueco para Controle de Doenças Infecciosas e publicado na revista "Microbiology".

"Flora intestinal é o nome dado às bactérias que vivem na parede do intestino. Lá existem centenas de espécies de micro-organismos, protetores ou nocivos à saúde, que convivem em equilíbrio".

"As bactérias 'boas' têm funções metabólicas, como ajudar no funcionamento do intestino, na absorção de gordura e vitamina B12 e na produção de ácido fólico."

"A função mais importante é controlar bactérias desfavoráveis. Sem elas, nós viveríamos constantemente com infecções, diz Ricardo Barbuti, médico endocrinologista da Federação Brasileira de Gastroenterologia".

"Segundo o especialista, há muito se sabe que os antibióticos têm efeito na flora intestinal. O que o estudo recém-publicado mostra é que essas alterações duram muito mais tempo do que se pensava".

"'Além de causar um desequilíbrio passageiro, o remédio também seleciona bactérias resistentes. Agora sabemos que essa resistência pode durar mais tempo', explica André Zonetti de Arruda Leite, médico endocrinologista do Hospital das Clínicas de São Paulo."

CONSEQUÊNCIAS

"Diarréias, disfunção intestinal e inflamações (colites) são as consequências mais comuns do desequilíbrio da flora intestinal. Tanto faz se o uso doo antibiótico é feito de forma correta ou incorreta - por mais ou menos tempo do que o necessário".

"O medicamento deve ser usado só quando o benefício compensa o orisco e não há outra alternativa', diz Barbuti. Gripes, resfriados ou dores de cabeça não devem ser tratados com antibiótico". USO DOS REMÉDIOS EM RAÇÃO É LIGADO A SUPERBACTÉRIAS

Na sequência da matéria de meia página é enfatizado que "antibióticos misturados em comida de porcos, bois e frangos levam ao surgimento de organismos resistentes".

O comentário é de DENISE MENCHEN, do Rio. Eis o texto:

"Controlar o uso de antibióticos em pessoas não é suficiente para conter superbactérias, afirma a pesquisadora alemã Kornelia Smalla. Ela defende a redução do uso dessas drogas em animas".

"Para Smalla, que falou com a FOLHA na sexta, após palestra no Instituto Osvaldo Cruz, o problema é misturar antibióticos à ração, para estimular o crescimento de porcos, bois e frangos".

"A prática, proibida na Europa desde a década de 90, ainda é permitida no Brasil. No ano passado o Senador Tião Viana (PT/AC) apresentou projeto de lei para aboli-la, mas o texto está parado na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado".

NOSSO COMENTÁRIO:

Como cristãos, muitos acreditamos que nosso corpo é O Templo do Espírito Santo. Nem todos entretanto levam isso a sério, dando disso prova pela promiscuidade com que tratam o próprio corpo e a própria saúde.

Para o bem de cada um e para uma vida saudável e feliz seria interessante que se observassem os conselhos da Palavra de Deus que mostram os hábitos alimentares e de saúde orientados pelo próprio Deus, que idealizou a estrutura do corpo humano e nos deu normas que a cada dia têm sido corroborados pela ciência e por especalistas.