É muito natural que todas as igrejas, as instituições e denominações religiosas e filosóficas reivindiquem para si a condição de detentoras da verdade. Seria até surpreendente e contraditório se fosse de outra forma, que alguém professasse uma crença, admitindo que a mesma não fosse a verdade. No entanto são tantas e tão diferentes as interpretações sobre as mais variadas e importantes questões que uma pergunta surge espontaneamente: Onde está a verdade? E a resposta a única resposta que possui legitimidade e merece confiança está na Bíblia Sagrada, porque ela é a palavra de Deus escrita, condição reivindicada pelo Seu Autor, o Deus Eterno, o Senhor dos Exércitos.


Todas as grandes civilizações da Antigüidade mantinham um profundo sentimento religioso que lhes moldava até mesmo a conduta social e política. E todas elas tinham os seus livros sagrados, alguns antiguíssimos, remontando aos primórdios da civilização. Os livros mais antigos de que se tem conhecimento refletem a religiosidade e o misticismo dos seus povos. Dentre estes poder-se-iam destacar o Livro dos Mortos do antigo Egito, o Zend-a-Vesta dos persas, e os Purunas da Índia, dentre muitos outros, inclusive outro mais recente e conhecido, o Corão , da religião islâmica.


Nenhum deles, entretanto, pode se comparar com o livro do judaísmo-cristianismo, a Bíblia Sagrada. Nenhum outro tem provas, profecias, cronologia e histórias tão detalhadas e genuinamente comprovadas quanto ela. E mais, somente através dela o Deus Altíssimo reivindica Sua autoria, repetindo incontáveis vezes expressões como: Assim diz o Senhor ou Eu Sou o Senhor dos Exércitos . E o que mais legitima nela a qualidade e condição de Palavra de Deus é o cumprimento exato, matemático e assombroso de todas as suas profecias, que nada mais são do que a História antecipadamente anunciada por Deus, que conhece o fim desde o princípio.


Por todas estas razões é que se pode afirmar confiadamente, que a resposta a todas as indagações do homem no que se refere à sua natureza, origem e destino, somente podem ser encontradas em suas sagradas e inspiradas páginas.


Nenhum outro livro foi tão encarniçadamente combatido e perseguido como a Bíblia Sagrada. Satanás, através de suas instrumentalidades humanas, usou todos os recursos na tentativa de destruí-la. Quase atingiu o seu intento no período sombrio de domínio papal, na Idade Média, quando foi subtraída do povo, escondida, proibida sua leitura e posse e perseguidos e condenados os que a defendiam. Foi ela proibida aos leigos e incluída no Index Librorum Prohibitorum, o índice dos livros proibidos pela igreja católica romana, no ano de 1.229, pelo Concílio de Valença. Os livros contrários à doutrina iam para o índice dos livros proibidos, que não podiam ser impressos e cujos autores tinham que se explicar com a Inquisição (CACERES, Florisval. História Geral, p. 104). No entanto, o poder anticristão que a perseguia não estava combatendo um simples livro, mas a Palavra de Deus. As conseqüências de sua impiedade e apostasia serão colhidas por ele no futuro próximo e estão detalhadas neste mesmo site, sob o tema “A HISTÓRIA DE ROMA E O ANTICRISTO”.


O presente texto é parte integrante do tema “RESSURREIÇÃO OU REENCARNAÇÃO?”, que faz parte da série “O Terceiro Anjo”, que também se encontra neste site.