Introdução
Muitas pessoas, mesmo dentre os professos cristãos, afirmam que apenas o Novo Testamento está hoje em vigor, não sendo mais necessário o Antigo. Mas este pensamento não está de acordo com os testemunhos dos profetas, dos apóstolos e do próprio Senhor Jesus Cristo. Segundo estes testemunhos, a Bíblia Sagrada é o conjunto indivisível do Antigo e Novo Testamentos. Ambos estão igualmente em vigor. Eles não se contradizem, pelo contrário, se completam. Ambos testemunham de Jesus Cristo, que é o seu tema central, e de Sua grande obra.
O Antigo ou Velho Testamento resume a história da criação do mundo e do homem, sua queda pela desobediência à vontade de Deus, o que foi responsável pela entrada do pecado e da morte no mundo, e a promessa da redenção. Registra todos os capítulos da agitada e controvertida história do povo hebreu, desde o seu início, como povo escolhido por Deus para revelar a Sua verdade para o mundo. Descreve os seus períodos de apostasia e juízos e de arrependimento e bênçãos.
No Antigo Testamento Deus promete enviar o Seu Filho Unigênito como o Messias, o Cristo, para restaurar o reino a Israel, para vencer a morte e extirpar o pecado, para destruir Satanás e todo o mal e para que o homem possa voltar ao primeiro domínio na terra renovada e restaurada à sua primitiva beleza. Pelo sacrifício do Filho de Deus o homem teria novamente o direito de viver eternamente, tendo restaurada, também em si, a expressa imagem e semelhança do Seu Criador, com a segurança e a certeza de que nunca mais voltarão a existir nem pecado e nem morte, porque, pela Palavra do Senhor, "não se levantará por duas vezes a angústia" (Daniel 7:27, Miquéias 4:8 e Naum 1:9).
No Novo Testamento estas promessas são confirmadas.
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