VERSO 13 - E naquela hora sobreveio um grande terremoto, e caiu a décima parte da cidade; e no terremoto foram mortos os nomes de sete mil homens; e os demais foram atemorizados, e deram glória ao Deus do Céu (tradução Figueiredo).


Naquela hora (ou naquela época) houve um grande terremoto. Este terremoto foi a grande convulsão social e política que houve na França, com a Revolução. Nesta convulsão, comparada a um grande terremoto, caiu a décima parte da cidade. Esta grande cidade referida é o Império Romano do Ocidente, dividido em dez reinos ou dez partes, dos quais os francos ou a França eram uma parte.


A décima parte da cidade, que caiu, refere-se à queda moral e espiritual, além da queda social e político-econômica da França na revolução ateísta e imoral a que nos referimos. As conseqüências dessa revolução foram benéficas para a humanidade, pois propiciaram as grandes mudanças provocadas pelo livramento do jugo romano.


Nesta queda foram mortos sete mil nomes de homens e não sete mil homens, como está em algumas traduções. O original grego indica nomes de homens e não homens, propriamente ditos.


Isto aconteceu no auge da Revolução Francesa, quando foram destituídos de seus cargos sete mil nobres oficiais do exército do Reno e pereceram, assim, o seu nome e dignidade aristocráticos.


O historiador G. Oncken confirma, com assombrosos detalhes, a autenticidade do relato sagrado, em sua História da Civilização, vol. XIX, p. 671. A história confirma-nos tudo e basta que examinemos as Escrituras Sagradas ou as Duas Testemunhas para alcançarmos a fé que nos leva à eternidade.


Os incrédulos franceses e do mundo todo ficaram apavorados com a reabilitação da Bíblia na França mas os cristãos deram glória ao Senhor e aumentaram seu temor e amor ao Deus Altíssimo. Somente os indiferentes e os incrédulos não enxergarão a clareza meridiana no cumprimento das profecias de Deus. Não existe cego pior do que aquele que não quer enxergar. O próprio Salvador pergunta a esses: por que, tendo olhos não vedes? e, tendo ouvidos, não ouvis? (S. Marcos 8:18). É difícil imaginar-se alguma dúvida com respeito ao fato de que as Escrituras Sagradas são as Duas fiéis Testemunhas de Deus: o Antigo e o Novo Testamentos, atuais, vivos, imutáveis.


Jesus censurou àqueles que, dizendo-se filhos de Deus, não conhecem as Escrituras, afirmando: Errais não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus (S. Mateus 22:29). E o profeta proclama: Seca-se a erva e caem as flores, mas a Palavra de nosso Deus subsiste eternamente (Isaías 40.8).




Anterior