Ao retornar com os anjos, os remidos e a Nova Jerusalém, Jesus permitirá que todos os ímpios retornem à vida, para receberem a sentença a que foram condenados. Multidões ressusci­tarão, mas com o mesmo caráter que tinham quando desceram ao túmulo. Contemplando este acontecimento, o salmista escreveu: "Brotam os ímpios como a erva, e florescem todos os que praticam a iniqüidade, mas para serem destruídos para sempre" (Salmo 92:6).

Esta segunda ressurreição somente ocorre­rá após os mil anos. As duas grandes ressurrei­ções estão claramente caracterizadas na Palavra de Deus. Não pode haver dúvida, pelas próprias palavras de Jesus, de que estas duas ressurreições abrangerão ocasiões, pessoas e caracteres dife­rentes.

Ele mesmo chamará todos à vida, nova­mente: "Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz. E os que, fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação" (João 5:28-29).

A ressurreição da vida é a primeira, que ocorrerá por ocasião da breve volta de Jesus. É a que contemplará os salvos, repetimos, para que acompanhem Jesus para o céu, durante o período de mil anos, quando acon­tecerá o julgamento dos ímpios. A Bíblia Sagra­da afirma que estes viveram e reinaram (ou jul­garam) com Cristo durante mil anos (Apocalipse 20:4). O texto esclarece que esta é a primeira ressurreição (verso 5).

O mesmo versículo é taxativo na afirmação de que os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram . Para concluir, a mesma Palavra estabelece a bem-­aventurança que aguarda aos que tiverem parte na primeira ressurreição: "Bem-aventurado e san­to aquele que tem parte na primeira ressurrei­ção; sobre estes não tem poder a segunda mor­te; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão (ou julgarão) com Ele mil anos" (verso 6).


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