Muitas pessoas sinceras acreditam que após o dia da volta de Jesus a vida continuará a existir na Terra. Segundo este entendimento, haveria nova oportunidade de salvação para os que aqui ficassem. Não é isto, entretanto, o que ensi­nam as Sagradas Escrituras. Este engano, como já foi dito, poderá se revelar fatal para muitos que repousam numa falsa esperança. Agora é o momento do preparo para a eternidade. Retardar a decisão pode ser a ruína para muitos. Ao recu­sar as ondas da misericórdia de Deus, adiando aquela que seria a mais importante decisão de suas vidas, multidões estão desprezando o sacrifício do Calvário, recusando a vida eterna.

A Palavra de Deus afirma claramente, de maneira direta e positiva, que toda a vida na Terra será extinta com a vinda de Jesus. Todas as es­pécies animais e vegetais serão destruídas. A Terra se transfor­mará numa vasta superfície inóspita, escura e sem vida.

Profundas alterações ambientais terão lugar com os fenômenos relacionados com o dia do Senhor. Estes fenômenos farão com que as condições de vida na Terra voltem a ser seme­lhantes ao que eram antes de nela ter sido criada a vida.

O profeta, ao ver estas condições, no futuro, escreveu: "Observei a Terra, e eis que estava assola­da e vazia; e os céus, e não ti­nham a sua luz. Observei os montes, e eis que estavam tremendo, e todos os outeiros estremeciam. Observei e vi que homem nenhum havia e que todas as aves do céu havi­am fugido. Vi também que a terra fértil era um deserto, e que todas as suas cidades estavam der­ribadas diante do Senhor, diante do furor da Sua ira" (Jeremias 4:23-26 destaques acrescentados)

Eis como era a Terra antes da criação, segundo a Palavra de Deus: "E a Terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo..." (Gênesis 1:2).

Não apenas os profetas do Antigo Testamen­to, mas também os apóstolos, no Novo, afirmam ca­tegoricamente que a Terra será totalmente consumida pelo fogo: "Mas os céus e a Terra que agora exis­tem, pela mesma palavra se reservam como tesou­ro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios" (II Pedro 3:7).

O próprio Salvador afirmou, textualmente: "O céu e a Terra passarão, mas as Minhas pala­vras não hão de passar" (Mateus 24:35). O apóstolo S. Pedro confirma o que Jesus afirmou, esclarecendo de que forma se dará este passamento do céu e da Terra: "Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite: no qual os céus passarão com grande estrondo, e os ele­mentos, ardendo, se desfarão, e a Terra, e as obras que nela há, se queimarão. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade, aguardando e apressando-vos para a vinda do Filho de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo se fundirão?" (II Pedro 3:10-­11).

As palavras do apóstolo não dei­xam dúvida de que o dia do Senhor é o dia da vinda de Jesus e que nesse dia todas as coisas perecerão, isto é, serão consumidas destruídas pelo fogo.

Outro profeta, ao contemplar a Terra com­pletamente destruída, assim retratou o futuro deste planeta: "Quem é o homem sábio, que entenda isto? E a quem falou a boca do Senhor, para que o possa anunciar? Por que razão pe­receu a Terra, e se queimou como o deserto, de sorte que ninguém passa por ela?" (Jeremias 9:12). O mesmo pro­feta declara que os desígnios do Senhor serão totalmente execu­tados e suas razões entendidas, ao final da história deste mun­do: "Eis que saiu com indigna­ção a tempestade do Senhor; e uma tempestade penosa cairá cruelmente sobre a cabeça dos ímpios. Não se desviará a ira do Senhor, até que se execute e cumpra os pensamentos do Seu coração: no fim dos dias entendereis isso claramente" (Jeremias 23:19-20).

A Palavra de Deus engloba todos os mora­dores da Terra, os obstinados e insensatos que re­cusaram a salvação, quando se refere à destrui­ção do último dia: "Tu, pois, lhes profetizarás es­tas palavras, e lhes dirás: O Senhor desde o alto bramirá, e fará ouvir a Sua voz desde a morada da Sua santidade; terrivelmente bramirá contra a sua habitação, com grito de alegria, como dos que pisam as uvas, contra todos os moradores da Terra. Chegará o estrondo até à extremidade da Terra, porque o Senhor tem contenda com as nações, en­trará em juízo com toda a carne: os ímpios entre­gará à espada , diz o Senhor. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis que o mal sai de nação para na­ção, e grande tormenta se levantará dos confins da Terra. E serão os mortos do Senhor, naquele dia, desde uma extremidade da Terra até à outra extre­midade da Terra; não serão pranteados, nem reco­lhidos, nem sepultados, mas serão como estrume sobre a face da Terra" (Jeremias 25:30-33).

Quando o texto sagrado afirma que os mortos não serão pranteados, nem sepultados, é porque ninguém restará vivo para isto, pois todos estarão mortos. Não apenas os homens, mas tam­bém os animais da Terra, as aves e até os peixes, como está escrito, de maneira inquestionável: "Consumirei por completo tudo sobre a face da Terra , diz o Senhor. Consumirei os homens e os animais; consumirei as aves do céu, e os peixes do mar. Os ímpios serão apenas montões de ruínas quando Eu exterminar os homens de sobre a face da Terra , diz o Senhor" (Sofonias 1:2-3).

Estas palavras são por demais claras, para que se tenha alguma dúvida. As pessoas são livres para acreditar nelas, ou delas descrer. Desta escolha serão colhidos, no futuro, resultados eternos. Para escolher a morte é suficiente cruzar os braços e manifestar desinteresse ou indiferen­ça.

Antes de sofrer a destruição final, os que rejeitarem a salva­ção sofrerão a terrível angústia da consciência da perda sofrida e do medo do ajuste de contas: "E angustiarei os homens, e eles andarão como cegos, porque pecaram contra o Senhor; e o seu sangue se derramara como pó, e a sua carne como esterco. Nem a sua prata nem o seu ouro os po­derá livrar no dia do furor do Se­nhor; mas pelo fogo do Seu zelo toda esta Terra será consumida; porque certamente fará de todos os moradores da Terra uma destruição total e apressada" (Sofonias 1:17-18).

Não restará nenhuma nação, nenhuma ci­dade, nenhuma pessoa viva na Terra, após a vin­da de Jesus. Aqueles que não forem, com Ele, transformados e trasladados, aqui ficarão, como monturo: mortos e insepultos. Sobrarão, apenas, desolação e ruínas no planeta reduzido a escom­bros: "Exterminei as nações, as suas fortalezas estão assoladas, fiz desertas as suas praças, a ponto de não ficar quem passe por elas; as suas cidades foram destruídas, até não ficar ninguém, até não haver quem as habite" (Sofonias 3:6).


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