A Definitiva Rejeição de Israel como Nação (Outono do ano 34 d.C.)
Após a morte, ressurreição e ascensão de Jesus, por três anos e meio o Evangelho fora pregado primeiramente aos judeus, em atendimento à ordem do Mestre: Mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel (S. Mateus 10:6). O Evangelho Eterno era, então, anunciado pelos apóstolos com poder nunca dantes experimentado.
Desde a manifestação do Espírito Santo no dia de Pentecostes, multidões eram convencidas e convertidas. E crescia a Palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé (Atos 6:7).
O acontecimento que marcou o fim das setenta semanas foi o apedrejamento de Estevão, exatamente três anos e meio após a morte de Jesus.
Estevão, o primeiro mártir da fé cristã, era homem cheio do Espírito Santo. Dotado de sabedoria e boa reputação, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo (Atos 6:8). Homens perversos, disputando com ele e não podendo resistir à sabedoria com que falava, excitaram o povo e as autoridades contra ele e, subornando testemunhas, acusaram-no injustamente. Levado a julgamento, todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele viram o seu rosto como o rosto de um anjo (Atos 6:15).
Sendo-lhe dada a palavra, num discurso memorável resumiu ele toda a história de Israel, desde o aparecimento do Senhor a Abraão e a promessa da instituição, através da sua descendência, de uma nação especial. Lembrou o pacto feito com o seu povo e a promessa do Messias. Mostrou a obstinação e dureza de coração de seus pais que perseguiram e até mataram os profetas que anunciaram a vinda do Salvador. Por fim, acusou- os do crime maior: o assassínio do próprio Messias.
Ouvindo os seus acusadores estas coisas, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus. E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé, à mão direita de Deus . Mas eles gritaram com grande voz, taparam os seus ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele. E, expulsando-o da cidade o apedrejavam (Atos 7:54-58). E Estevão, antes de morrer, imitando o Mestre amado, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado . E, tendo dito isto, adormeceu (Atos 7:60).
... E teve início, naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém. E todos foram dispersos pelas terras da Judéia e da Samaria, exceto os apóstolos. Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte, anunciando a palavra (Atos 8:1 e 4).
Israel rejeitara o seu Benfeitor maior. Rejeitara agora, não apenas as Suas leis, mas o próprio Legislador. Nada havia mais que o Céu pudesse fazer pela raça ingrata e obstinada. Durante séculos e mesmo milênio desdenhara as advertências, os conselhos e os juízos que misericordiosamente o Senhor lhes enviara. Israel enchera completamente a sua taça e já não mais seria o povo de Deus. Para tua perda, ó Israel, te rebelaste contra Mim, contra o teu Ajudador (Oséias 13:9).
2 comentários:
JEREMIAS CAP 31, VERS. 35/37
35 Assim diz o Senhor, que dá o sol para luz do dia, e a ordem estabelecida da lua e das estrelas para luz da noite, que agita o mar, de modo que bramem as suas ondas; o Senhor dos exércitos é o seu nome:
36 Se esta ordem estabelecida falhar diante de mim, diz o Senhor, deixará também a linhagem de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre.
37 Assim diz o Senhor: Se puderem ser medidos os céus lá em cima, e sondados os fundamentos da terra cá em baixo, também eu rejeitarei toda a linhagem de Israel, por tudo quanto eles têm feito, diz o Senhor.
O retorno dos judeus à sua pátria ancestral demonstra o cumprimento da promessa divina. Não deixaria de ser uma nação para sempre. Não adianta outras explicações ou interpretações. Tudo está claro. Não deixaria de ser uma nação para sempre
JESUS afirmou que "a salvação vem dos judeus" (Jo. 4:22). As Escrituras Sagradas afirmam que o SENHOR "mostra a Sua Palavra a Jacó, os Seus estatutos e os Seus juizos a Israel. Não fez assim a nenhuma outra nação..." (Sl. 147:19-20). Não resta dúvida da escolha da descendência de Abraão, Isaque e Jacó e das incontáveis demonstrações do amor de DEUS por esse povo. Mas todas as bênçãos do CRIADOR necessáriamente têm que ser condicionais à obediência. Por Adão ter desobedecido o próprio DEUS teve que morrer para dar a ele e sua descendência novamente o direito à vida.
Não queremos e nem podemos julgar e muito menos limitar o amor de DEUS e Sua capacidade de restaurar o que quer que tenha se perdido. É claro que existe a esperança. Todo o capítulo 11 da carta aos Romanos é dedicada ao futuro de Israel e à sua plenitude. Oxalá haja a aceitação de Israel ao MESSIAS a eles prometido, condição sem a qual aquela rejeição não poderá ser suspensa. JESUS é o ÚNICO caminho para a salvação. Se não O aceitarem como poderão ser aceitos diante de DEUS?
É o que as Escrituras afirmam e é o que acreditamos.
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