Esse Cristo porém confirmará para muitos o Seu pacto numa semana: no meio da semana faltará a hóstia e o sacrifício: e ver-se-á no templo a abominação da desolação: e a desolação perseverará até a consumação e até o fim (verso 27 – versão Antônio Pereira Figueiredo)


A última semana é a mais importante e expressiva de toda a profecia. A interpretação indevida e incorreta da mesma pode levar os pesquisadores a um resultado nefasto e que trará grande confusão com respeito às profecias relatadas através do livro do Apocalipse.


Há que se ter em mente que as setenta semanas ou 490 anos se referem a um período ininterrupto separado para os judeus, como período de graça. Todas as especificações da profecia foram matematicamente cumpridas e tiveram a sua conclusão no passado, não restando àquele povo, nenhum tempo de graça reservado no futuro. Qualquer judeu poderá se salvar individualmente, aceitando a Jesus como o seu Salvador. Como nação está definitivamente rejeitado e os textos mencionados, a este respeito, no livro de Apocalipse referente a períodos de tempos, não têm relação com o antigo povo de Israel, como iremos demonstrar no sétimo capítulo desta obra, referente à história de Roma e aparição do Anticristo, denominado A HISTÓRIA DE ROMA E O ANTICRISTO .


A última semana ou os sete anos restantes do período de 490 anos teve o seu início no mês de outubro ou no outono do ano 27 d.C., com o batismo público de Jesus ou a unção do Messias por João, o Batista, no rio Jordão. Após um glorioso ministério de exatos três anos e meio Jesus foi morto na primavera ou na páscoa do ano 31 d.C., exatamente na metade da última semana, quatrocentos e oitenta e seis anos e meio desde o decreto de Artaxerxes I, Longímano, para restaurar e para edificar Jerusalém .


Esta última semana iria até ao outono ou outubro do ano 34 d.C. , quando a nação judaica deflagraria uma terrível perseguição aos seguidores de Cristo, selando, assim, a sua definitiva rejeição a Jesus. Não haveria mais remédio do Céu para salvar este povo como nação. O velho Israel estaria morto, como povo de Deus. Um novo Israel surgiria – a Igreja Cristã –, e dela poderia participar livremente qualquer pessoa, especialmente os judeus, a quem Jesus, dando-lhes atenção especial recomendou que se lhes levasse primeiramente a mensagem de boas-novas, o Evangelho Eterno.