A ciência tomou impulso a partir do final do século XVIII, quando o absolutismo papal chegou ao fim, no ano de 1.798, com a prisão do papa Pio VI, por ordem de Napoleão Bonaparte.

Os papas dominaram sobre reis e imperadores, com autoridade feroz e absoluta, por um período de 1.260 anos, iniciado em 538 por força de Decreto do imperador Justiniano. O tempo do seu domínio foi até ao ano antes citado e durante todo este tempo, representado por quase todo o período medieval, a ciência ficou estagnada.

Foi um período de trevas morais para a humanidade, em que apenas a superstição e a vontade do papa e do alto clero católico-romano prevalecia. O fim desse tempo e o que deveria acontecer a partir de então estava por Deus previsto em Sua Palavra: E tu Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará (Daniel 12:4).

As grandes descobertas e as maravilhosas invenções no campo científico, bem como o grandessíssimo salto nos meios de comunicação e de transporte dão testemunho fiel do perfeito cumprimento desta profecia.

Mas, antes de serem descobertos pela ciência moderna, muitos dos grandes segredos que permaneceram por milênios a desafiar o gênio humano já estavam, de maneira simples, descortinados na Bíblia Sagrada. São verdades assombrosas, que não se podem contestar.

Pela natureza deste trabalho e em função do exíguo espaço que o mesmo permite, apenas algumas destas verdades serão mencionadas.

Primeiramente, a questão da forma da Terra. Durante milênios, sábios e civilizações imaginaram que a Terra fosse chata ou plana. Incontáveis teorias existiam para explicar a existência do nosso mundo. Os antigos hindus acreditavam que ela era mantida no dorso de um elefante gigantesco, que se mantinha sobre uma tartaruga colossal que nadava num oceano cósmico. A hipótese mais comum e aceita era a de que a Terra era sustentada pelos ombros do fabuloso Atlas.

Mas, há milhares de anos, o primeiro dos livros que compõem a Bíblia Sagrada já revelava que ela está suspensa sobre o nada (Jó 26:7). E a sua forma e movimentos, objeto dos estudos de Galileu Galilei, muitos séculos antes de Cristo, estavam claramente delineados nas Sagradas Escrituras. Está escrito: Ele é O que está assentado sobre o globo da Terra (Isaías 40.22). A mesma verdade depreende-se do seguinte texto: Quando Ele preparava os céus, aí estava eu; quando compassava ao redor a face do abismo... (Provérbios 8:27). Compassar ou traçar um círculo , como se verifica em outra versão, nada mais é do que uma alusão à redondeza da Terra.

A continuação do texto do profeta Isaías faz referência ao movimento de translação da Tema: Levantai os vossos olhos e vede. Quem criou estes? Foi Aquele que faz sair um por um o exército deles (Isaías 40:26). O exame do contexto mostra que se faz referência aos corpos celestes. E, se Deus faz sair, que significa isto senão o seu movimento, inclusive a translação da Terra?

Quando os sábios da Terra proclamavam que ela era o centro do Universo dogma encampado e defendido ferrenhamente durante tantos séculos pela igreja católica romana a Bíblia Sagrada afirmava que ela era apenas pequenina parte de Suas obras, apenas as orlas dos caminhos de Deus (Jó 26:14).

O peso do ar sempre foi uma questão extremamente debatida em todos os tempos e só numa época relativamente recente teve explicação pela ciência. Nicolau Copérnico e Galileu Galilei que a estudaram exaustivamente não conseguiram encontrar uma resposta para ela. Tal questão somente foi resolvida no século dezessete por um discípulo de Galilei, Evangelista Torriceli, que descobriu a pressão atmosférica, que se transformou na base de muitos inventos. Esta questão, entretanto, já tinha resposta há milênios, nas palavras das Sagradas Escrituras, referindo-se a Deus: ... quando deu peso ao vento, e tomou a medida das águas (Jó 28:25).

A Bíblia Sagrada descreve perfeitamente o mecanismo da circulação aero-telúrica das águas, no fato de os vapores elevarem-se do mar para formar as nuvens que, por sua vez, transformam-se em chuva. Eis os textos que comprovam tal fato: Prende as águas nas Suas nuvens, todavia a nuvem não se rasga debaixo delas (Jó 26:8). Procurai O que faz o Setestrelo, e o Orion, e torna a sombra da noite em manhã, e escurece o dia como a noite; O que chama as águas do mar, e as derrama sobre a Terra; o Senhor é o Seu nome (Amós 5:8). Todos os ribeiros vão para o mar e, contudo, o mar não se enche; para onde os ribeiros vão, para aí tornam eles a ir (Eclesiastes 1:7).

A força de atração dos corpos sempre desafiou o conhecimento dos homens e se constituiu, desde os dias de Aristóteles, num mistério insondável. O filósofo grego explicava a questão de uma maneira simplista: Os corpos caem porque têm que cair . Hoje, sabe-se que a gravitação é o grande poder que mantém em equilíbrio os corpos celestes. Eis sua definição: É a força pela qual todos os corpos se atraem reciprocamente na razão direta das suas massas e na inversa do quadrado das suas distâncias .

Isaac Newton, um dos maiores cientistas da humanidade, mesmo demonstrando a Lei da Gravidade, confessava ser a mesma para ele um mistério. Como pode alguma coisa estar onde não está? Como pode um mundo atrair a outro que está a milhões de quilômetros de distância? A ciência de per si não tem nenhuma resposta (Vencedor em Todas as Batalhas, pp. 79-80). Se a ciência não tem estas respostas, a Palavra de Deus as tem.

O apóstolo Paulo, escrevendo aos Hebreus, disse: Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a Quem constituiu herdeiro de tudo, por Quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da Sua glória, e a expressa imagem da Sua Pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra de Seu poder, havendo feito por Si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-Se à destra da Majestade nas alturas (Hebreus 1:1-3). O mesmo apóstolo completa, referindo-se a Jesus: E Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele (Colossenses 1:17).

O centro da Terra é incandescente, fato só recentemente descoberto pela ciência moderna. Mas tal verdade, há mais de três milênios, encontra-se manifesta nas Sagradas Escrituras: A Terra, donde procede o pão, em baixo é revolvida como por fogo (Jó 28:6).

Mas, dentre todas as provas da veracidade das Escrituras, da sua harmonia com a ciência e da manifestação do poder de Deus, talvez a maior seja a que diz respeito à existência de um dia longo na história do mundo. A astronomia, a mais exata das ciências, inequivocamente comprovou a existência da perda de 24 horas de tempo solar, na história da Terra. Houve um atraso de exatas 24 horas na rotação da Terra, fato que foi primeiramente provado cientificamente pelo grande astrônomo inglês, Sir Edwin Ball.

Segundo a ciência, a rotação terrestre não pode ser alterada, sob pena de acarretar nada menos do que a destruição total das condições de vida no planeta. Por esta razão é que este acontecimento representa a maior prova da existência de Deus e da manifestação do Seu poder.

Todos os folclores das antigas civilizações fazem menção a este acontecimento inusitado, confirmando-o sem nenhuma dúvida. Povos de raças e costumes os mais diferentes e separados entre si por milhares de quilômetros, por continentes e oceanos, mantêm a lembrança deste fato, em seus menores detalhes.

Este dia ficou conhecido como o Dia Longo de Josué . Heródoto o confirma na Grécia. Existem registros dele na China, no Egito e em todas as partes do mundo. No México descobriu-se um documento antigo, referente ao próprio ano em que Josué conquistou a Palestina, o qual alude ao mesmo fato (Vencedor em Todas as Batalhas, p. 68). Povos tão separados como chineses na Ásia, maias, na América do Norte, incas, na América do Sul e povos europeus têm a História desse Dia Longo. Mesmo os índios do Brasil têm, na cultura de suas nações, esse prodigioso acontecimento (LIMA, Ferreira. O Sucesso Empresarial na Nova Era Econômica. p. 102). Heródoto, o Pai da História, tivera uma enorme surpresa quando visitou o Egito: os sacerdotes lhe mostraram documentos que provavam que ocorreu um dia que teve o dobro de duração (Idem, p. 103).

A ciência, através de cálculos precisos, determina com exatidão a data em que tal fato miraculoso ocorreu como esclareceremos a seguir.

Um astrônomo ateu da Universidade de Yale, ao constatar, também, com absoluta precisão este fato incompreensível para a ciência um dia de atraso na rotação da Terra decidiu-se a investigar o fato nas Sagradas Escrituras. Tornou-se um fervoroso crente no Deus Todo-poderoso ao confrontar os fatos e descobrir a perfeita harmonia entre a ciência e a Palavra de Deus.

Moisés fora o grande condutor dos hebreus na saída do Egito e na peregrinação pelo deserto durante quarenta anos. Com sua morte antes da conquista de Canaã, a Terra Prometida, tal encargo foi transferido para Josué. Para que o povo não contestasse a autoridade do novo líder, o próprio Deus Se manifestou realizando fatos assombrosos, que assinalassem a sua escolha e não deixassem dúvida a este respeito.

Diz a Palavra de Deus: E o Senhor disse a Josué: Este dia começarei a engrandecer-te perante os olhos de todo o Israel, para que saibam que, assim como fui com Moisés, assim serei contigo (Josué 3:7). O primeiro grande milagre aconteceu no mesmo dia, exatamente na travessia do Rio Jordão, ao entrarem na Terra Prometida. Assim como Deus manifestou o Seu grande poder abrindo o Mar Vermelho na saída do Egito, igualmente abriu Ele as águas do Jordão, na entrada daquele povo na terra de Canaã (Josué 3:9-17).

As batalhas de conquista e ocupação foram se sucedendo de maneira ordenada. Enquanto obedientes a Deus as vitórias se sucediam natural e constantemente. Na batalha decisiva contra os amorreus, adversários ferozes dos hebreus e que deveriam ser erradicados da região, é que ocorreu o extraordinário evento mencionado.

Naquela época era costume dos povos não combater senão durante o dia. Ao pôr-do-sol as batalhas eram interrompidas até à aurora do dia seguinte, fossem quais fossem os seus resultados parciais. Desejando pôr termo naquele mesmo dia à luta que lhe era favorável e prevendo que até ao término do mesmo a batalha não seria decidida, sentiu Josué a inspiração do Todo-poderoso. Fez ele a sua oração, cujos resultados deixam hoje a ciência perplexa e sem explicação para os fatos dela decorrentes e perfeitamente comprovados.

Então Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor deu os amorreus na mão dos filhos de Israel, e disse aos olhos dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeão, e tu, Lua, no vale de Aijalom. E o Sol se deteve, e a Lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Isto não está escrito no livro do Justo? O Sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro. E não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o Senhor assim a voz dum homem; porque o Senhor pelejava por Israel (Josué 10:12-14).

O astrônomo de Yale constatou que a oração de Josué em nada feria os princípios científicos, como declarava a Alta Crítica. Ela tinha como referencial a Terra, porquanto os seus movimentos não podem ser normalmente percebidos por alguém que esteja em sua superfície. A linguagem utilizada por Josué é a mesma referida anteriormente, destinada a um espectador que, através dos seus sentidos, percebe apenas os movimentos aparentes dos outros corpos, celestes.

O volume Espaço e Planetas, da coleção Ciência & Natureza, editado por Time-Life e Editora Abril, no capítulo 3° traz o título A Terra em Movimento . Eis o seu comentário: Ao pisarem na Lua, em 1969, os seres humanos viram seu lar planetário brilhando como um mármore branco e azul que rodopiava na escuridão do espaço. Após pilotarem uma nave espacial, graças aos cálculos dos movimentos planetários, os astronautas não questionavam o fato de a Terra girar sobre o seu eixo, de ter a Lua em rotação a seu redor e de que esses dois corpos circulam em torno do Sol, em uma valsa sem-fim. Mas nada disso era óbvio para os pensadores do passado. Afinal, para um observador comum, parece que o Sol se ergue no leste e se põe no oeste e que as estrelas se erguem e se põem a cada noite (Ob. Cit., p. 50).

O astrônomo em questão, avaliando todas as circunstâncias envolvidas no relato bíblico constatou que a ocorrência do Dia Longo teve início ao meio-dia, porque a expressão hebraica chatsi utilizada no texto referindo-se ao Sol, significa meio do céu , equivalente ao zênite.

Da informação de que o Sol estava em cima de Gibeom, constatou, com o auxílio de um mapa, que a localização exata dessa cidade era de 31 graus e 31 minutos de latitude Norte. Semelhantemente, localizou a depressão montanhosa chamada Aijalom a 17 graus Noroeste de Gibeom, pelo ocaso lunar.

Assim, inequivocamente ele confirmou o atraso de exatamente 23 horas e 20 minutos na rotação da Terra, identificando ter ocorrido a batalha mencionada na Bíblia num dia 22 de Julho. Afirmou, então, estar a Bíblia errada, por cometer um erro de 40 minutos. O atraso na rotação da Terra é de exatas 24 horas.

A diferença verificada de 40 minutos seria, portanto, um fato inconcebível para uma referência que diz ser da Palavra de Deus. Entretanto, foram-lhe mostrados, por um cientista cristão seu amigo e colega, o professor Totten, da mesma Universidade, dois fatos que o convenceram definitivamente da autenticidade do relato bíblico. O primeiro é que o texto se refere não a um dia completo, mas a quase um dia, como está escrito: ... O sol, pois, se deteve no meio do céu; e não se apressou a pôr se, quase um dia inteiro (verso 13, última parte).

Em seguida, foi-lhe mostrado onde estavam os outros 40 minutos complementares do atraso referido na rotação terrestre. Centenas de anos após este acontecimento o Senhor manifestou novamente o Seu grande poder, alterando mais uma vez a rotação da Terra, atendendo ao pedido de outro filho Seu, o rei Ezequias, de Israel, acometido então de uma doença mortal.

Assim descreve a Palavra de Deus este fato: Naqueles dias Ezequias adoeceu duma enfermidade mortal; e veio a ele Isaías, filho de Amoz, o profeta, e lhe disse: 'Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás, e não viverás'. Então virou Ezequias o seu rosto para a parede, e orou ao Senhor, e disse: 'Ah Senhor, lembra-Te, peço-Te, de que andei diante de Ti em verdade, e com coração perfeito, e fiz o que era reto aos Teus olhos'. E chorou Ezequias muitíssimo (Isaías 38:1-3).

A causa do pranto copioso e da grande tristeza de Ezequias ao tomar conhecimento da sua morte iminente era pelo fato de ele saber que, de acordo com as profecias bíblicas, o nascimento do Messias tão esperado, o Salvador prometido, teria que passar pela sua descendência, como rei de Israel. Não tendo nenhum filho por ocasião de sua doença, desesperou-se ele, imaginando que a sua morte interromperia a seqüência genealógica e a promessa da vinda do Filho de Deus, o Libertador de Israel.

Continua o relato: Então veio a palavra do Senhor a Isaías, dizendo: 'Vai, e dize a Ezequias: Assim diz o Senhor, O Deus de Davi teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos. E isto te será da parte do Senhor como sinal de que o Senhor cumprirá esta palavra que falou: Eis que a sombra dos graus, que passou com o Sol pelos graus do relógio de Acaz, volte dez graus atrás'. Assim recuou o sol dez graus pelos graus que já tinha andado (versos 4-5 e 7-8).

Corroborando este relato, outro texto das Sagradas Escrituras complementa este fato, detalhando-o. Segundo o mesmo, antes que Isaías saísse do meio do pátio, imediatamente após a oração de Ezequias, o Senhor lhe ordenou que voltasse e desse as boas novas de que atendera à sua oração.

Ao receber esta notícia, Ezequias perguntou a Isaías: Qual é o sinal de que o Senhor me sarará, e de que ao terceiro dia subirei à casa do Senhor? (II Reis 20:8). A resposta de Isaías revela o grandioso milagre astronômico realizado por Deus: Isto te será por sinal, da parte do Senhor, de que o Senhor cumprirá a palavra que disse: Adiantar-se-á a sombra dez graus, ou voltará dez graus atrás? Então disse Ezequias: É fácil que a sombra decline dez graus; não seja assim, antes volte a sombra dez graus atrás. Então o profeta Isaías clamou ao Senhor; e fez voltar a sombra dez graus atrás, pelos graus que já tinha declinado no relógio de Sol de Acaz (versos 9-11).

O astrônomo em questão, ao avaliar devidamente as implicações do assombroso milagre e de suas conseqüências, quedou-se boquiaberto e reconhecido do supremo poder do Deus Altíssimo. Verificou ele que o acontecimento preenche com absoluta precisão os 40 minutos que faltavam para completar o atraso de 24 horas no dia perdido .

Sabendo que a Terra executa a cada 24 horas uma volta completa de 360 graus, os fusos horários são o resultado da divisão dos 360 graus pelas 24 horas, isto é, cada fuso horário representa 15 graus. Cada grau, portanto, representa 4 minutos, que é o resultado da divisão de 60 minutos da hora (fuso horário), por 15 graus. Como o atraso sinalizado a Ezequias foi de 10 graus, ficou esclarecida de maneira inequívoca a veracidade do relato bíblico. Os 10 graus representam exatamente 40 minutos (10 graus vezes 4 minutos), que complementam as 23 horas e vinte minutos do Dia Longo de Josué perfazendo as 24 horas exatas perdidas no tempo e constatadas pela ciência.

Mas existe ainda um outro fato extraordinário, decorrente da retroação do movimento de rotação da Terra, observado pelo astrônomo em questão. Reconhecendo ele que a velocidade desenvolvida pela Terra em seu movimento de rotação pelo equador é de 1.660 quilômetros por hora, questiona qual seria o efeito de uma freada brusca neste movimento.

É como se um objeto ou um veículo a esta velocidade se chocasse com uma barreira de concreto ou com uma rocha. Não houvesse a ação de um poder sobrenatural e toda a vida na Terra teria sido destruída pela ação dessa parada e deslocamento para trás. Ora, sendo a Terra composta em sua maioria por água sua hidrosfera representa 71% da superfície do planeta e sabendo-se que a profundidade média dos oceanos é de 5.000 metros, pode ela muito apropriadamente ser comparada a um grande reservatório d'água.

Imagine se, portanto, o que aconteceria se este imenso reservatório, voando a uma velocidade de 1.660 quilômetros por hora, parasse subitamente. Toda a água sairia voando a esta velocidade, destruindo toda a vida na Terra. A energia liberada por esta brusca frenagem seria muito superior a todo o arsenal atômico acumulado por todas as superpotências terrestres. Enfim, não poderia ser outra a reação do astrônomo e cientista de Yale, a não ser a submissão à realidade dos fatos e a aceitação da manifestação de um poder sobrenatural o poder do Deus Altíssimo.

Detalhes desse assombroso acontecimento podem ser apreciados na obra antes referida, do professor Ferreira Lima, que cita outra obra: A Ciência Moderna e as Sagradas Escrituras do Dr. Harry Rimmer, em que ele registra o comportamento do astrônomo de Yale após constatar uma das mais belas e irrefutáveis verdades do Universo. Eis suas palavras: Quando o Astrônomo encontrou, assim explicado, esse dia que desapareceu, depôs o Livro Sagrado e adorou o Seu Autor, dizendo: 'Senhor, eu creio!' (Ob. cit., p. 221).

Ele encerra, assim, o seu estudo sobre o Dia Longo de Josué : Pesquisai verdadeiramente os céus, mas pesquisai, também, a Palavra escrita! Os céus apenas testificam para aqueles que primeiro apreciam o testemunho da Palavra! Porque ainda que a Palavra e as obras de Deus concordem, aquela se eleva acima desta; pois mesmo quando as obras desaparecerem e não mais forem achadas, a Palavra ainda permanecerá eternamente (Idem, p. 222).


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