Jesus Cristo é um personagem histórico como Alexandre, o Grande, Júlio César ou Napoleão Bonaparte. Não existe nenhuma dúvida, mesmo para as pessoas que se dizem materialistas, de que o personagem de quem tratamos viveu aqui, neste planeta, na região que hoje chamamos Palestina, há quase dois mil anos.

A história de Sua vida e de Sua obra está relatada nos quatro evangelhos, na Bíblia Sagrada, e nos testemunhos dos Seus apóstolos, conhecidos como Novo Testamento. Entretanto, Sua primeira vinda a este mundo já estava predita e prometida nos escritos inspirados enviados por Deus por meio de patriarcas e profetas, nos livros que constituem o que conhecemos como o Antigo Testamento. As Sagradas Escrituras es­tabeleceram com antecedência de muitos séculos a época e o local em que este acontecimento teria lugar.

Através dos profetas Miquéias e Daniel os hebreus tiveram acesso à informação precisa de onde e quando nasceria o Messias prometido e esperado. Está escrito: "Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Miquéias 5:2). Este texto estabelece de maneira insuspeita e direta a cidade onde o Messias deveria nascer. Pois Jesus nasceu em Belém, conforme a profecia.

A época do aparecimento do Messias também estava determinada, e cumpriu-se igualmente, através da profecia de Daniel: "Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos santos. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas, e sessenta e duas semanas: as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E depois das sessenta e duas semanas será tirado o Messias..." (Daniel 9:24-26).

O estudo desta profecia aponta de maneira clara e sem deixar lugar para dúvidas que tal acontecimento teve lugar na época indicada, tendo assombroso cumprimento na unção ou batismo de Jesus, bem como no período de Sua obra ou ministério, e na previsão de Sua morte. O segundo capítulo destes estudos, intitulado "Israel, um Estado e Uma Condição", neste site, traz os detalhes e especificações do cumprimento desta profecia.

Enfim, o que desejamos enfatizar e deixar claro é que Jesus é um personagem real da História, que viveu e morreu numa região do Oriente Médio há quase dois milênios, fato este que não desperta oposição séria mesmo entre os que se dizem agnósticos, ateus ou materialistas.

Mas Jesus Cristo não foi ou é apenas um personagem da História. Segundo os Seus seguidores, chamados cristãos, Ele é tudo o que dEle mencionam as Sagradas Escrituras, no Antigo e Novo Testamentos. Ele é o Criador de todas as coisas, a fonte da vida. Ao assumir a forma e natureza humana, Ele veio cumprir a promessa de assumir a culpabilidade da raça caída e sofrer a condenação da morte, a que aquela raça estava condenada pelo pecado, que é a transgressão da sagrada lei de Deus.

Sua vida de abnegação e de sacrifícios foi um constante exemplo para os Seus discípulos. Sua morte na cruz foi o preço que pagou para que o homem tivesse novamente o direito à vida eterna, que perdeu por causa do pecado. Ao aceitar o Seu sacrifício infinito, incompreensível para mentes humanas, o pecador contrito e arrependido reintegra-se à família de Deus. Sua nova vida de obediência é a prova de que a sua fé é genuína. A milagrosa mudança de vida e de atitudes dá testemunho do poder sobrenatural que age sobre si.