Tudo foi provido, da parte de Deus, para a salvação do homem, para que ele tivesse, nova mente, o direito à vida eterna. E está escrito que os dons e a vocação de Deus são sem arrepen dimento (Romanos 11:29).

A salvação, portan to, agora é livre e de graça para quem dela qui ser lançar mão. O que é necessário ser feito, então, para se obter a salvação? A Palavra de Deus responde: Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo... (Atos 16:31).

Crer em Jesus Cristo, para a salvação, implica em aceitá-Lo como Salvador pessoal. O sim ples ato de nEle acreditar não é suficiente, pois as próprias Escrituras afirmam que também os de mônios crêem e estremecem (Tiago 2:19). Jesus disse: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus (S. João 3:3).

O novo nasci mento não significa morrer e nascer de novo ou voltar ao ventre da mãe, como Jesus mesmo es clareceu.

E está escrito que aos homens está ordenado morrerem uma única vez vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo -Se uma vez para tirar os pecados de muitos, apa recerá segunda vez, sem pecado, aos que O espe ram para salvação ( Hebreus 9:27-28).

Nascer de novo é estar em Cristo, porque se um morreu por todos, logo todos morreram. Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou Consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; isto é, Deus estava em Cristo reconciliando Con sigo o mundo, não lhes imputando os seus pe­cados; e pôs em nós a palavra da reconcilia ção. Àquele que não conheceu pecado, O fez pecado por nós; para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus (II Coríntios 5:14, 17-19 e 21).

Através de Adão o pecado entrou no mun do, como está escrito: Pois que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram Romanos (5:12).

Como por um homem entrou o pecado e a morte, por outro homem Jesus veio a justiça e a vida. Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como pela desobe diência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de Um muitos serão feitos justos Romanos (5:18-19).

A salvação, quando recebida na alma do pecador contrito, provoca uma revolução em sua vida. Isto é o novo nascimento. A conversão é uma mudança de rumo, uma mudan ça de vida. Os traços objetáveis do caráter são, pelo poder do Espírito Santo, erradicados. Há um desejo intenso de procu rar ser semelhante ao Mestre e Salvador.

A salvação não provém de esforço huma no. É um favor de Deus. O pecador arrependido, ao compreender a imensidão do sacrifício feito para salvá-lo irá prostrar-se agradecido aos pés de Jesus e, em conseqüência da salvação recebida gratuitamente, irá manifestar em sua vida as boas obras que são o fruto do Espírito Santo, e a prova de que é genuína a sua fé. Desejará demonstrar o seu amor ao Salvador, guardando os Seus mandamentos.

Disse Jesus: Aquele que tem os Meus mandamen tos e os guarda esse é o que Me ama; e aquele que Me ama será amado de Meu Pai, e Eu o amarei, e Me manifestarei a ele (S. João 14:21). O verdadeiro arrependimento é uma deci dida renúncia do mal. Quando o pecador en contra a Jesus depõe em Seus ombros os fardos de seus pecados e de suas culpas. A partir desse momento, já não existe nenhuma condenação para aquele cujos pecados foram lançados sobre o Salvador. A obediência a Deus e aos Seus princípios morais dá testemunho de que a sua con­versão é real e verdadeira.

Está escrito: Em nenhum outro há sal vação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (Atos 4:12). Não existe ou tra forma ou fonte de salvação, a não ser através do sacrifício substituto de Jesus. Os que confi am nEle e a Ele se entregam, serão julgados por Suas obras perfeitas (de Jesus). Ao comparece rem diante do Tribunal do Juízo de Deus, como réus, é Jesus Quem Se assentará no seu lugar, para ser julgado.

Somente assim o pecador será justi ficado pelas obras de Jesus. E aqueles que não tiverem a Cristo como Seu substituto, deverão ser julgados por suas próprias obras que, ainda que pareçam boas, não podem ter eficácia dian te do trono do Juiz do Universo. Estas boas obras nas palavras do profeta são como trapos de imundícia, como está escrito: Todas as nossas justiças são como trapo da imundícia... (Isaías 64:6).


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