O Cristianismo - Parte II
O espiritismo, por definição, é hoje a doutrina baseada na crença da sobrevivência da alma e da existência de comunicações, por meio da mediunidade, entre vivos e mortos, entre os espíritos encarnados e os desencarnados.
A primeira manifestação mediúnica, segundo a Bíblia Sagrada, aconteceu no Éden, já no início da história do homem. Satanás, incorporando-se numa serpente, enganou a Eva, mãe da raça humana, na primeira mentira que causou a ruína do casal e foi responsável e causa da existência da morte.
O homem não foi destruído, então, como queria Satanás. Foi ele degradado, recebendo a condenação da morte, mas recebendo também a promessa da redenção, pelo futuro sacrifício do próprio Criador.
Deus jamais poderia imortalizar o pecado, razão pela qual expulsou o casal do jardim, onde se encontrava a árvore da vida. Privando-o do seu fruto, que lhes perpetuaria a existência, seu destino seria, inevitavelmente, a morte.
Não se conformando com a manifestação da graça e a possibilidade de voltar o homem à vida pela ressurreição, através dos méritos de Jesus, Satanás dispôs-se a combater a raça que odiava. Todas as suas armas seriam usadas para esse fim e ele tem utilizado todos os meios e recursos, toda as suas obras de astúcia, mentira e enganos para arruinar a raça humana.
O maior de todos os seus enganos, responsável mesmo pela queda do primeiro casal e de toda a sua descendência, foi aquele em que contestou a sentença divina: Certamente morrerás! Contrapondo-se à clara e direta afirmação de Deus ele procurou desmentir: Certamente não morrereis! .
Desde então, reconhecendo o grande sucesso obtido através de sua mentira, verificou o fascínio que a idéia da imortalidade despertava na raça decaída. Induziu desde o princípio os homens à desobediência e rebelião a Deus. Procurou incutir, mesmo nos primeiros filhos de Adão, o inconformismo pelas conseqüências que colhiam por causa do pecado de seu pai.
Transcorrendo os anos e as gerações, pouco a pouco se foram desviando os homens dos princípios morais e dos conselhos do Senhor. Tornaram-se, então, presa fácil de Satanás, que foi inculcando o erro e o engano nas civilizações e povos que foram resultando da descendência e multiplicação da espécie humana, induzindo-os a cultuar os mortos e a acreditar na imortalidade da alma.
Todos os homens que naquela época se destacavam e se tornavam notórios passavam a ser cultuados como heróis mitológicos, sendo muitos deles depois adorados como deuses. Estátuas, ídolos e imagens passaram a representar esses deuses para facilitar e materializar esse culto, que se estendeu, entre muitos povos, aos astros e mesmo aos animais, substituindo o culto ao verdadeiro Deus.
As mais diversas crenças se multiplicaram, desvirtuando-se a razão e propósito do ritual de sacrifícios de animais, originalmente estabelecido por Deus para substituir e representar o Seu futuro sacrifício, que finalmente se concretizaria na cruz. Diferentes formas de sacrifícios foram sendo oferecidos para aplacar a ira dos deuses, chegando as pessoas a oferecer até mesmo sacrifícios humanos.
Ainda hoje é comum a oferta de sacrifícios ou oferendas que as pessoas, imaginando oferecer aos espíritos de pessoas mortas, estão na realidade oferecendo aos demônios, como bem esclarece a Palavra de Deus. Existem mesmo muitas pessoas que têm plena consciência deste fato, quando invocam os demônios, conhecidos por exus nos ritos do chamado baixo espiritismo, nas cerimônias do candomblé ou nos terreiros de quimbanda. Ali, principalmente, são oferecidos sacrifícios e oferendas, não raro com a intenção de atingir ou prejudicar inimigos ou desafetos. A este respeito, bem condena a Palavra de Deus: O sacrifício dos ímpios é abominação; quanto mais o oferecendo com intenção maligna (Provérbios 21:27).
Toda forma de paganismo surgiu com as manifestações do poder satânico que as pessoas não podiam explicar. Fenômenos sobrenaturais, paranormais, extraordinários, que ainda hoje são a maior arma da sutileza dos demônios na sua obra de engano, eram utilizados para consolidar a rebelião contra Deus e o enraizamento dos princípios pagãos. Estas manifestações se repetiram ao longo de toda a história do homem sobre a Terra, especialmente nos mistérios dos santuários orientais e nos fenômenos ocultos da Idade Média. Segundo afirma o espiritismo, estes fenômenos eram manifestações dos espíritos de pessoas desencarnadas.
No paganismo, portanto, variavam as formas de religião e de culto, mas era unânime a crença na imortalidade da alma e na preservação da identidade e da consciência após a morte. Foi assim tão obscurecida a realidade e pervertida a verdade, que Deus constituiu um povo para preservar esta verdade e mesmo restabelecê-la entre as nações. E dentre os conselhos e advertências do Senhor, os mais expressivos diziam respeito à Sua abominação ao culto e à invocação aos mortos, que Ele declarava ser culto aos demônios.
Diz a Palavra de Deus, nos conselhos e determinações aos Seus filhos, ao Seu povo: Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos. Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor, e por estas abominações o Senhor teu Deus as lança fora de diante dEle (Deuteronômio 18:10 -12). Ao estabelecer firmemente os Seus princípios, o Senhor manteve sempre a Sua aversão ao culto aos demônios. Ainda que alguém houvesse errado, era-lhe oferecida a oportunidade de arrepender-se e abandonar tais práticas: E nunca mais sacrificarão os seus sacrifícios aos demônios, após os quais eles se prostituem... (Levítico 17:7). Os que perseverassem na prática abominável deveriam, então, ser extirpados do seu povo (verso 9).
Ainda com referência aos que adotavam e adotam esta prática, a Palavra de Deus define, claramente: Antes digo que as coisas que eles sacrificam, sacrificam-nas a demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios (I Coríntios 10:20).
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A primeira manifestação mediúnica, segundo a Bíblia Sagrada, aconteceu no Éden, já no início da história do homem. Satanás, incorporando-se numa serpente, enganou a Eva, mãe da raça humana, na primeira mentira que causou a ruína do casal e foi responsável e causa da existência da morte.
O homem não foi destruído, então, como queria Satanás. Foi ele degradado, recebendo a condenação da morte, mas recebendo também a promessa da redenção, pelo futuro sacrifício do próprio Criador.
Deus jamais poderia imortalizar o pecado, razão pela qual expulsou o casal do jardim, onde se encontrava a árvore da vida. Privando-o do seu fruto, que lhes perpetuaria a existência, seu destino seria, inevitavelmente, a morte.
Não se conformando com a manifestação da graça e a possibilidade de voltar o homem à vida pela ressurreição, através dos méritos de Jesus, Satanás dispôs-se a combater a raça que odiava. Todas as suas armas seriam usadas para esse fim e ele tem utilizado todos os meios e recursos, toda as suas obras de astúcia, mentira e enganos para arruinar a raça humana.
O maior de todos os seus enganos, responsável mesmo pela queda do primeiro casal e de toda a sua descendência, foi aquele em que contestou a sentença divina: Certamente morrerás! Contrapondo-se à clara e direta afirmação de Deus ele procurou desmentir: Certamente não morrereis! .
Desde então, reconhecendo o grande sucesso obtido através de sua mentira, verificou o fascínio que a idéia da imortalidade despertava na raça decaída. Induziu desde o princípio os homens à desobediência e rebelião a Deus. Procurou incutir, mesmo nos primeiros filhos de Adão, o inconformismo pelas conseqüências que colhiam por causa do pecado de seu pai.
Transcorrendo os anos e as gerações, pouco a pouco se foram desviando os homens dos princípios morais e dos conselhos do Senhor. Tornaram-se, então, presa fácil de Satanás, que foi inculcando o erro e o engano nas civilizações e povos que foram resultando da descendência e multiplicação da espécie humana, induzindo-os a cultuar os mortos e a acreditar na imortalidade da alma.
Todos os homens que naquela época se destacavam e se tornavam notórios passavam a ser cultuados como heróis mitológicos, sendo muitos deles depois adorados como deuses. Estátuas, ídolos e imagens passaram a representar esses deuses para facilitar e materializar esse culto, que se estendeu, entre muitos povos, aos astros e mesmo aos animais, substituindo o culto ao verdadeiro Deus.
As mais diversas crenças se multiplicaram, desvirtuando-se a razão e propósito do ritual de sacrifícios de animais, originalmente estabelecido por Deus para substituir e representar o Seu futuro sacrifício, que finalmente se concretizaria na cruz. Diferentes formas de sacrifícios foram sendo oferecidos para aplacar a ira dos deuses, chegando as pessoas a oferecer até mesmo sacrifícios humanos.
Ainda hoje é comum a oferta de sacrifícios ou oferendas que as pessoas, imaginando oferecer aos espíritos de pessoas mortas, estão na realidade oferecendo aos demônios, como bem esclarece a Palavra de Deus. Existem mesmo muitas pessoas que têm plena consciência deste fato, quando invocam os demônios, conhecidos por exus nos ritos do chamado baixo espiritismo, nas cerimônias do candomblé ou nos terreiros de quimbanda. Ali, principalmente, são oferecidos sacrifícios e oferendas, não raro com a intenção de atingir ou prejudicar inimigos ou desafetos. A este respeito, bem condena a Palavra de Deus: O sacrifício dos ímpios é abominação; quanto mais o oferecendo com intenção maligna (Provérbios 21:27).
Toda forma de paganismo surgiu com as manifestações do poder satânico que as pessoas não podiam explicar. Fenômenos sobrenaturais, paranormais, extraordinários, que ainda hoje são a maior arma da sutileza dos demônios na sua obra de engano, eram utilizados para consolidar a rebelião contra Deus e o enraizamento dos princípios pagãos. Estas manifestações se repetiram ao longo de toda a história do homem sobre a Terra, especialmente nos mistérios dos santuários orientais e nos fenômenos ocultos da Idade Média. Segundo afirma o espiritismo, estes fenômenos eram manifestações dos espíritos de pessoas desencarnadas.
No paganismo, portanto, variavam as formas de religião e de culto, mas era unânime a crença na imortalidade da alma e na preservação da identidade e da consciência após a morte. Foi assim tão obscurecida a realidade e pervertida a verdade, que Deus constituiu um povo para preservar esta verdade e mesmo restabelecê-la entre as nações. E dentre os conselhos e advertências do Senhor, os mais expressivos diziam respeito à Sua abominação ao culto e à invocação aos mortos, que Ele declarava ser culto aos demônios.
Diz a Palavra de Deus, nos conselhos e determinações aos Seus filhos, ao Seu povo: Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos. Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor, e por estas abominações o Senhor teu Deus as lança fora de diante dEle (Deuteronômio 18:10 -12). Ao estabelecer firmemente os Seus princípios, o Senhor manteve sempre a Sua aversão ao culto aos demônios. Ainda que alguém houvesse errado, era-lhe oferecida a oportunidade de arrepender-se e abandonar tais práticas: E nunca mais sacrificarão os seus sacrifícios aos demônios, após os quais eles se prostituem... (Levítico 17:7). Os que perseverassem na prática abominável deveriam, então, ser extirpados do seu povo (verso 9).
Ainda com referência aos que adotavam e adotam esta prática, a Palavra de Deus define, claramente: Antes digo que as coisas que eles sacrificam, sacrificam-nas a demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios (I Coríntios 10:20).
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