Mas estava para ser manifestada a misericórdia infinita e incompreensível para mentes humanas. Estavam para ser manifestadas a GRAÇA de Deus, as boas novas de perdão e redenção, o Evangelho Eterno.
Então o Criador descortinou o véu do futuro, para o homem. Embora ele devesse receber o resultado da sua transgressão, descendo à sepultura, não seria abandonado à sua sorte. Fôra ide ado nas cortes celestiais um plano para redimir o homem, salvando-o da morte e dando-lhe nova mente o direito à vida. O próprio Criador deveria morrer em lugar do homem. Aquele que é o Doador da vida receberia Ele próprio a conseqüência da transgressão: morreria em lugar da sua amada criatura. Se assim o fizesse, estariam reivindicados os princípios eternos da Sua justiça e nada poderia contestar a justiça do Seu ato.


Seria frustrado o plano de Satanás de arruinar o homem. Ele nada poderia argumen tar contra tal fato, pois a vida do Criador é infinitamente mais preciosa do que a vida da criatura. O preço estaria totalmente pago, sem nenhuma dúvida. Esta é a manifestação da graça. Ela é, pois, um favor imerecido da parte de Deus para com o homem.


Explicando Deus a Adão o plano que ar quitetara para o salvar, determinou o Senhor que ele e sua descendência jamais se esquecessem de que no futuro Ele, o Criador, viria na forma de um homem para Se oferecer como oferta e sacrifício pelo pecado, dando a Sua vida em lugar da vida de toda a humanidade. E para que Adão e a sua descendência se lembrassem sempre desta promessa, estabeleceu o sistema de sacrifícios substitutos e simbólicos: "matou, o Senhor, um cordeiro e fez o Senhor Deus a Adão e a sua mulher túnicas de peles, e os vestiu" (Gênesis 3:21). Esta foi a primeira morte no Universo, prefigurando a morte do Cordeiro de Deus, que tiraria o pecado do mundo.


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