Três mensagens vieram contrafazer às que foram anunciadas pelos três movimentos menci onados. Deve-se sempre ter em mente que quando Deus toma qualquer iniciativa para abençoar os Seus filhos, Satanás, o arquiinimigo, imedia tamente lança sua contra-ofensiva, com o intuito de neutralizar ou contradizer a iniciativa divina.

Ao tempo em que estas mensagens angélicas foram anunciadas ao mundo, três men­sagens às avessas, satânicas, exatamente opostas àquelas foram proclamadas no mundo cientí fico, político e religioso. Estas mensagens esta vam mencionadas na Palavra de Deus, que as pre viu. Assim o apóstolo advertiu: E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhan tes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-po deroso (Apocalipse 16:13-14).

É assombroso o cumprimento da profecia, no surgimento de três mensagens, filosofias ou doutrinas que tiveram início simultâneo entre si e contemporâneo às mensagens angélicas, antes referidas. O espiritismo, o comunismo, e o evolucionismo vieram a um só tempo, respecti vamente, contrafazer as mensagens da restaura ção do mundo pela volta de Jesus, da anulação do Seu sacrifício e inutilidade do juízo e da res tauração da dignidade das Leis do Criador, negando a existência do próprio Criador. As três mensagens, cada uma delas, negam a divindade de Jesus Cristo, o Seu sacrifício expiatório e todo o plano da redenção para salvar o homem.

Karl Marx ensinava, através de sua doutri na comunista, que o Cristianismo falhara em mais de dezoito séculos na sua tentativa de restaurar a ordem no mundo. O que o Cristianismo não con seguira, o comunismo haveria de con seguir, restabelecendo a ordem mun dial. Esta mensagem teve ação devas tadora no campo político. Ela negava a Cristo e a eficácia de Seus ensinamentos, ridicularizando a idéia de Sua volta. Comunismo era sinôni mo de ateísmo materialista.

Allan Kardec, nascido Hipollité Leon Denizart Rivail, através da doutrina espírita en­sinava e ensina, por meio de seus escritos, que a salvação é conseguida através do esforço pessoal, da prática da caridade e das boas obras e que cada pessoa deve resgatar-se a si própria da ignorância e do mal. Segundo esta doutrina Jesus Cristo é a maior entidade en carnada que já veio à Terra, sendo apenas homem, e não Deus.

Seu sangue não pode salvar ninguém. A salvação não se obtém por graça, nem pelo san gue derramado por Ele na cruz, mas é ponto de esforço individual que cada um emprega na me dida de suas forças. Não existe o juízo, porque as pessoas são purificadas através de sucessivas reencarnações, arrostando as conseqüências de todos os atos, bons ou maus, que tenham pratica do em vida e que carregam consigo por uma lei que é chamada cármica .

Esta mensagem teve ação avassaladora no campo religioso. Hoje, qua se todo o mundo sofre sua influência.

Charles Darwin, através da teoria da evolução das espé cies desencadeou o terceiro movimento, o qual teria por obje tivo contrafazer a terceira men sagem angélica. Esta teoria, ini cialmente apresentada apenas como uma simples hipótese ci entífica por Darwin, relativa às formas inferiores de vida, foi mais tarde estendida à origem do homem, por instâncias de Thomas Huxley.

Posteriormen te a idéia da evolução foi apli cada a todos os ramos do conhecimento. Kant e Laplace trou xeram-na para a Astronomia; Lyell, para a Geologia. Nomes eminentes escreviam a Darwin, hipotecando-lhe apoio e manifestando concordância às suas idéias, como o fisiologista Carpenter, o zoologista sir John Lubbock, o botânico H. C. Watson.

Então, Herbert Spencer juntou todas as teorias evolucionistas em uma só, para explicar a origem do Universo. As conseqüências que estas teorias trou xeram ao mundo científico são hoje por demais patentes, tendo em gran de medida conseguido alcançar os seus propósitos nefastos, negando ao Deus Todo-poderoso a honra que so mente a Ele é devida, como o Cria dor de todas as coisas.

Este capítulo se detém no estu do dos principais aspectos envolvi dos por estas teorias, seus autores, propósitos e conseqüências.


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