Jesus condenou de maneira clara e taxativa a tradição, quando se pretende colocá-la no lugar da Palavra de Deus, não deixando nenhuma dúvida a este respeito. Ele disse: Porque transgredis o mandamento de Deus pela vossa tradição? (S. Mateus 15:3).


Assim Ele se dirigiu aos que, deixando os límpidos preceitos de Deus cavam para si cisternas ro tas: E assim invalidastes pela vossa tradição, o mandamento de Deus. Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim (ver sos 6 e 8).


Perdem o seu tempo aqueles que pensam em substituir pela própria sabedoria ou vontade o que Deus determinou: Mas em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens (verso 9). Não ficará impune a afronta co metida contra a Palavra de Deus.


Eis o que Jesus declarou: Toda a planta, que Meu Pai Celestial não plantou, será arrancada (verso 13). No entanto as plantas que a igreja de Roma e o poder apóstata que a dirige têm plantado constituem o que as Escrituras chamam de o cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição (Apocalipse 17:4). Dentre estas plantas que serão em breve arrancadas, podem ser destacadas algumas invenções católico-romanas:


Começo da exaltação de Maria, a quem foi atribuído o título de Mãe de Deus no Concílio de Éfeso, em 431;


A doutrina do purgatório, estabelecida pelo papa Gregório I, Magno, em 593 e que depois foi proclamada como dogma pelo Concílio de Flo rença, em 1.439, com a finalidade de arrecadar dinheiro com a venda das indulgências;


Orações dirigidas a Maria, aos mortos e aos anjos, no ano 600, pelo mesmo papa;


Imposição do Latim como idioma obrigatório nas celebrações de cultos e orações, no mesmo ano e pelo mesmo papa;


Imposição do costume de se beijar os pés dos papas, estabelecido pelo papa Constantino, no ano de 709. O Imperador Justiniano II participou deste costume, ajoelhando-se em adoração aos pés do papa;


Culto às imagens, à cruz e às relíquias, estabelecido pelo Concílio de Nicéia, em 787, reunido pela Imperatriz Irene e presidido pelos legados romanos, sob os auspícios do papa Adriano I;


Canonização de santos mortos pela primeira vez, pelo papa João XV, em 995, quando foi por decreto papal elevado ao céu e à bem-aventurança o bispo de Augusta, Ulrico. A partir de então os papas pretendem ocupar o lugar de Deus no julgamento dos mortos, santificando-os e autorizando que lhes seja prestado o culto e a veneração que são devidos apenas a Deus;


Celibato ou proibição de casamento para sacerdotes, decretado por Gregório VII, em 1.079;


Instituição do rosário, orações mecânicas com contas, inventada em 1.090, por Pedro, o Ermitão;


Inquisição, instituída em 1.184 pelo concílio de Verona, para perseguir e combater os hereges;


Instituição das indulgências, a pretexto de se conseguir fundos para as Cruzadas, em 1.190;


Transubstanciação, doutrina pela qual o sacerdote romano tem o poder de transformar o pão no corpo real de Jesus Cristo. Instituída pelo temido e despótico papa Inocêncio III, em 1.215, no 4° Concílio de Latrão;


Confissão auricular dos pecados ao sacerdote romano, em vez de confessar a Deus, instituída pelo mesmo papa, na mesma ocasião. O papa João Paulo II reiterou, recentemente, esta condição para que o pecador possa ser perdoado. Segundo ele, enganam-se os que se dirigem diretamente a Deus.


Proibição da Bíblia aos leigos, quando foi ela colocada no índice dos livros proibidos, em 1.229 pelo Concílio de Valença;


A Tradição, declarada de igual autoridade que a Bíblia, pelo Concílio de Trento, em 1.545, como forma de combater a Reforma Protestante, que se baseava unicamente na Bíblia;


Livros Apócrifos acrescentados à Bíblia em 1.546, pelo mesmo Concílio, com o mesmo objetivo;


Imaculada Conceição da Virgem Maria, ou seja, seu nascimento isento do pecado original, em oposição à afirmação bíblica, proclamada pelo papa Pio IX, em 1.854;


Publicação do Syllabus, ou sílabo de erros, pelo papa Pio IX e ratificado pelo Concílio Vaticano, em 1.864, condenando a liberdade de culto, de consciência, de pregação, de imprensa, e os descobrimentos científicos que são desaprovados pela igreja de Roma, sustentando ainda a autoridade temporal do papa sobre todos os governantes civis;


Infalibilidade do papa em matéria de fé e de moral, em todos os tempos, proclamada pelo Concílio Vaticano, em 1.870;


Condenação das escolas públicas pelo papa Pio XI, em 1.930;


Assunção da Virgem Maria (ascensão corporal ao Céu, pouco depois de sua morte), proclamada pelo papa Pio XII, em 1.950;


Maria, proclamada Mãe da Igreja, pelo papa Paulo VI, em 1.965;


Teoria da Evolução, segundo Charles Darwin, desmentindo a Bíblia Sagrada, aceita pela Igreja Católica, conforme declaração do papa João Paulo II, em outubro de 1.996.